Capítulo 11

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Eu deveria estar pensando em outras coisas, mas não consigo tirar a rainha de Doranelle da minha mente; sou um idiota

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Eu deveria estar pensando em outras coisas, mas não consigo tirar a rainha de Doranelle da minha mente; sou um idiota. Foi um erro entrar no seu jogo. Agora, não paro de pensar em como nossos corpos e mentes parecem perfeitos juntos.

Consegui passar seis meses resistindo a isso, mas não acho que possa resistir mais... A experiência com ela na Cidade Escavada está acabando comigo.

— Chegou cedo, hein? — Elain aparece na sala de estar da Casa do Rio no dia seguinte da busca do livro, me volto para ela.

— Você também — dou um meio sorriso.

— Onde estão Feyre e Rhysand? — ergue o cenho.

— Foram até os acampamentos illyrianos averiguarem as patrulhas, logo mais estão de volta. Nuala e Cerridwen me deixaram entrar.

Elain assente, analiso-a. Pela primeira vez noto o anel de prata na mão esquerda.

— Bonito — apontei para o objeto, a fêmea cora.

— É... Hum... Bem, Lucien me deu. Parece que todos hoje em dia namoram antes de casar — fico boquiaberto, essa notícia me deixou surpreso. Geralmente evito em saber pelas sombras cada passo da minha família, privacidade é bom.

— Quando? — questiono.

— Acho que tomei uma decisão mesmo após a guerra contra Lumiere, mas só fui atrás após vencer os Valgs — dá de ombros. — Sempre senti algo por Lucien mas nunca me permitir ver o que era. A ferida de Graysen foi funda demais. Mas essas batalhas me trouxeram de volta a realidade, estou permitindo que alguém que morreu a séculos ainda me machuque, só... Só cansei.

— Fico feliz por você, Elain. É ótimo que busque sua felicidade — falo sincero.

— E você? Quando vai atrás da sua felicidade com Sellene? — cruza os braços, balanço a cabeça.

— Isso não é para mim.

— Você supõe ou tem certeza? — abro a boca, mas não sei o que dizer — Foi o que pensei — sorri. — Felicidade é para pessoas merecedoras, Azriel. E de todos nós, você é o que mais merece.

Minha garganta fecha, antes que eu responda uma barulheira invade a casa. Sei que chegaram.

Amren é a primeira entrar no cômodo, fica satisfeita a nos ver. Depois vem Feyre, Rhysand e Nestha conversando sobre algo.

Por último Cassian que está com os braços pelos ombros de Sellene. Uma fúria sobe por mim, sei que é ciúmes.

O que é bem ridículo já que meu amigo é casado, e eu não quero nada com a rainha. Mas não posso deixar de ter tal sentimento.

Malditos instintos territoriais da parceria.

Ei, Az! Olhe só quem encontramos vindo para cá! — aponta para Sellene, grunhi em resposta. A fêmea se desgruda gentilmente dele e senta ao meu lado.

— Posso sentir seus ciúmes de longe — provoca baixinho.

— Está imaginando coisas — rebato revirando os olhos, ela ri.

— Pois bem — Amren diz. — Já tenho a localização das três partes e uma informação adicional. A informação é que o amuleto só funciona se a pessoa obter pelo menos duas partes. Deve ser por isso que Amatis não buscou o resto, funcionaria para ela, e não para Hellas.

— Então essa bruxa deve ser muito devota — Nestha ergue o cenho. — Só devoção cega a ganância por poder.

— Ou amor — considera Feyre.

— De qualquer modo, isso é bom, não é? — Mor questiona — Amatis tem a primeira parte, ele vai precisar conquistar as últimas duas. Nós com certeza vamos pegar a parte do tempo antes.

— Amren, onde estava a primeira parte do Amuleto de Din? — questiono.

— Na montanha Manaslu da Corte Noturna — replica.

— Agora as coisas fazem mais sentido — concluo, Rhys e Cassian suspiram fundo lembrando da mesma coisa que eu. — Lutamos com ele nessa montanha, acabou revelando que passou meses planejando uma vingança e não seria nós quem tirariamos isso dele. Meses. Sua busca fez barulho demais. Nós fomos atraído para o local e alguns moradores dali perto também. Infelizmente, eles foram os primeiros a chegarem e Hellas os matou para não deixar rastros. Seis ao total, o encontramos antes que pudesse fugir. Foi uma batalha árdua, seus poderes quase nos venceram, e ele parecia fraco.

— O mandei para Prisão logo em seguida, sabia que nada o conteria só aquele lugar — explica Rhys. — Acho que quando viu que ia perder, mandou Amatis fugir com o amuleto.

— Naquela época foi meses de planejamento — Feyre massageia os tímpanos. — Agora é mais de um século.

— Não vamos nos deixar abalar, é essencial que peguemos a última parte do amuleto para montar a armadilha — Amren intervém. — O livro está dizendo que os três objetos foram escondidos em cavernas de Prythian, elas contém muitas armadilhas até o prêmio... O espaço aqui na Noturna, a matéria na Crepuscular e o tempo na Invernal — faz uma pausa. — Não tem a localização exata do local, mas quando achar verá o símbolo do amuleto em algum lugar. A Crepuscular é uma região montanhosa, vai levar dias para achar. Mas acho que feitiço pode agilizar as coisas...

— Precisamos avisar Thesan e ir para lá ajudar imediatamente — Nestha replica.

— Deixem a busca da última parte para mim e Sellene — olho de relance para rainha, que concorda. — Minhas sombras são rápidas, vamos conseguir achar a caverna em horas.

— Só vocês dois? — Amren ergue o cenho.

— Um grupo menor é melhor para não ser rastreado e mais rápido — digo.

— Tem razão — Rhysand suspira. — A batalha maior é na Crepuscular, vamos precisar de todos caso encontremos Hellas. Confio nos dois para isso. Alguma objeção?

Eles balançam a cabeça negando.

— Ótimo — encaro minha parceira. — Vá se arrumar, temos um amuleto para encontrar.

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Corte de Gelo e Sombras  𝘴𝘱𝘪𝘯-𝘰𝘧𝘧Onde histórias criam vida. Descubra agora