Capítulo 14

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Após uns minutos de vôo, pousamos em frente a estalagem de dois andares que não está nas melhores condições

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Após uns minutos de vôo, pousamos em frente a estalagem de dois andares que não está nas melhores condições. A madeira é bem velha e o telhado têm rachaduras, mas com certeza é melhor que nada.

— Já veio nesse lugar? — pergunto erguendo o cenho.

— Não, mas ouvi os illyrianos comentarem sobre, quando fui parar no Refúgio do Vento... E agora não há nenhum hóspede.

— Um ponto ao nosso favor — respondo, Azriel assente seguindo para dentro do lugar.

Eu vou atrás, tomando cuidado em desviar dos possíveis pedregulhos que machuquem meu pé, maldita a hora que Hellas e Amatis chegaram.

Perdi minhas botas, e a mochila com todos os suprimentos. Ainda bem que consegui Shinyce, não suportaria deixar a espada também.

Um macho feérico saí detrás do balcão assim que fecho a porta atrás de mim, ele parece um pouco mais velho que nós, a idade transparece nos fios brancos do cabelo preto. O macho encara os sifões de Azriel e depois meu pescoço manchado com sangue seco, pelo menos a ferida fechou. A confusão em seu rosto é evidente, mas logo um sorriso vem ao rosto.

— Como posso ajudar? — questiona.

— Eu e minha parceira enfrentamos alguns monstros na região, mas como está escurecendo resolvemos prosseguir viagem amanhã. Ouvi que sua estalagem dá comida e quartos de graça para illyrianos e acompanhantes.

Tenho que me esforçar para não fazer uma careta com a mentira rápida que saí pela boca de Azriel. Ele é muito bom nisso.

— Sim, é claro — balança a cabeça. — Vou providenciar para vocês.

— Obrigado, será que... — pigarreia —Será que tem como providenciar um banho, roupas e sapatos também? Enfrentamos bastantes criaturas perigosas...

— Com certeza! — replica imediatamente — Graças a vocês podemos viver mais um dia, vou ver o que minha esposa Ayla pode achar para ela, e para você tenho algumas roupas illyrianas.

— Obrigada — agradeço. — Tenho algum dinheiro, quando voltar para casa vou fazer questão de pagar as despesas.

— Imagina, não precisa — acena. — Se me dão licença.

Concordamos, o macho saí para o fundo da estalagem. Enquanto isso nos sentamos em uma das mesas.

— Pagar, hein? — Azriel ergue o cenho.

— Isso — aponto ao redor com o dedo. — Ainda existe no presente?

— Definitivamente não — ri baixinho. — Mais de quinhentos anos passaram, rainha.

— O que aconteceu?

— Eu não sei — dá de ombros. — Certo dia, patrulhando pela região vi que estavam derrubando o lugar. Descobri que tinha um novo proprietário que queria ampliar a estalagem, ele pagou uma quantia boa e a família foi embora.

Corte de Gelo e Sombras  𝘴𝘱𝘪𝘯-𝘰𝘧𝘧Onde histórias criam vida. Descubra agora