Capítulo 11

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Samuel  P.O.V

Durante o horário de almoço, mandei mensagem para a Tamires  enquanto esperava resposta , vi uma mensagem do Luan, me convidando para uma celebração na casa dele, o pai dele havia tomado coragem para pedir o nosso antigo professor de português em casamento e o Kaique havia passado na prova da polícia. Mandei mensagem confirmando minha presença.

Tempos depois, retornei para minha sala e fiquei pensando se realmente valia a pena trabalhar hoje.

°°°

Fazia alguns minutos que eu estava sentado no sofá da sala da minha mãe, enquanto ela terminava de se arrumar.
Passei as mãos pelos cabelos, chegando a conclusão que precisava corta - los.
Escutei a campainha tocar e me levantei do sofá, indo abrir a porta.

— Boa noite. - Ítalo e Evie falaram.

— Boa noite. - Respondi e dei espaço para eles entrarem.

Enquanto eles seguiam para a sala, dei uma olhada no retrato da minha família e senti algo estranho.

Novamente a campainha tocou, abri a porta, dando de frente com Tamires.

— Espero não estar atrasada. - Ela disse sorrindo.

— Você não está. - Respondi e dei espaço pra ela entrar.

Quando chegamos na sala, minha mãe já havia decido e abriu um enorme sorriso ao ver Tamires.

— Fico feliz que tenha vindo. - Minha mãe disse abraçando a loira ao meu lado.

Tamires retribuiu o abraço, sorrindo. Era impressionante como elas se deram tão bem.

Tamires P.O.V

Quando me separei do abraço da Dona Yanai, percebi outras duas pessoas na sala e a mulher ou garota me olhava de um jeito estranho.
Tentei lembrar se a conhecia de algum lugar, mas nada vinha a mente, ela não parecia ter estudado comigo.

— Ítalo, Evie , essa é a Tamires, uma grande amiga e seria minha nora, se o Samuel não fosse lerdo igual ao pai.  - Dona Yanai disse.

Deus essa mulher não tem papas na língua.

— Mãe. - Samuel disse vermelho.

Yanai deu de ombros e fingiu que não era com ela.

— Tamires, esses são Ítalo e Evie, amigos da família. - Ela disse e ficou vermelha?

— Ele é mais do que um amigo. - Samuel sussurrou.

O jantar ocorreu bem ou, melhor quase bem, a Evie ficou olhando para mim de um jeito muito estranho, como se me analisasse.

Fazia alguns minutos que estávamos sentados todos juntos na sala, com tudo apesar do clima agradável, a sensação de que alguma coisa estava errada ainda era presente em mim.

— Você está bem, Tamires ? - Ítalo perguntou.

— Estou. - Respondi.

— Como foi com a herdeira da Dragon Company? - Samuel questionou.

— Foi tudo tranquilo, ela é muito tranquila. - Respondi.

Antes que qualquer um disse outra coisa, meu telefone tocou e eu atendi.

— Alô?...não estou em casa...tem umas duas horas...Como assim?...chego em alguns minutos... tchau. - Desliguei e passei as mãos nos cabelos.

— Aconteceu alguma coisa? - Samuel perguntou preocupado.

— Invadiram meu apartamento. - Respondi.

— Quer que eu vá com você? - Samuel questionou.

— Sim e desculpe estragar a noite. - Disse aos três restantes.

— Sem problema e cuidado os dois. - Yanai disse.

— Vamos ? - Samuel perguntou colocando um casaco.

Saímos da residência dos Northside e fomos em direção ao prédio em que eu morava.
Quando chegamos no prédio, vimos vários carros da polícia e entre todos os uniformizados, estava o delegado Hayate ou o pai do quinteto Hayate.

— Tamires, onde você estava ? - O delegado questionou.

— Estava jantando na casa dos  Northside. - Respondi.

— Bom, segundo o que me falaram nada foi levado e seu apartamento não foi revirado, mas parece que eles estavam procurando algo específico. - Kauã disse.

Eu pensava se havia algo de grande valor em casa, mas nada vinha a cabeça.
De repente me veio a lembrança da carta de minha mãe, eu havia encontrado ela novamente hoje antes de sair e por algum motivo, eu a coloquei no meu bolso...Você tá viajando, Tamires.

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