Girl Meets Sense

555 35 12
                                    

No Pov

- Maya, espere! -A voz de Lucas soa, antes que Maya pudesse se mover outra vez.

- Vai embora.

- Por favor, nós acabamos de nos resolver.

- Por que fez isso?

- Eu... Eu estava tentando...

- Tentando...?

- Judy... -Ele pensa em voz alta.

- O quê?

- Esse era o meu medo superficial.

- O que isso tem haver?

- Matthews pediu para escrevermos dois medos, ele queria nos ensinar a superar, Judy era o meu medo superficial. -Maya o observava, confusa. - E você me ajudou a supera-lo.

- E olha como acabou.

- Você não faz ideia de como iria preferir um braço quebrado ao que pode acontecer. -Ele olha pro braço machucado.

- Do que está falando?

- Você é meu medo sentimental, Maya. Eu estava tentando supera-lo. -Ele a olha, esperando alguma reação.

- Não tinha outra maneira de enfrentar?

- No momento... Não.

- No que estava pensando? Sabe como isso vai ser um problema?

- Eu sei. Mas eles não sabem.

- Então nós apenas mentimos para a Riley?

- Não foi sua culpa.

- Isso não vai mudar as coisas.

- Maya, me desculpe...

- Não! Você tem que pensar nas pessoas antes de fazer as coisas.

- Nós dois conhecemos a Riley, sabe que ela não vai te culpar.

- Isso vai além da Riley. -Os sentimentos agora eram mútuos, surpresa pelo nervosismo repentino de Maya. O silêncio da noite caiu entre eles, mas o som dos grilos, do lado de fora, parecia ensurdecedor.

- Maya? -Ela volta a olhar para ele. - Por que você não queria que eu montasse no Tombstone?

- Não, nós já tivemos essa conversa.

- Você nunca respondeu de verdade.

- Você nunca respondeu de verdade. -Ela tenta o imitar.

- Eu não falo assim! Por que você continua fugindo?

- Eu não estou fugindo.

- Então tudo isso é por causa da Riley? Todo esse medo é por causa dela?

- Claro que é por causa dela.

- Então você cria todos esses apelidos, se preocupa comigo, mas finge que não, por causa da Riley também?

- Você não sabe do que está falando.

- Se você sente algo, eu preciso saber.

- Você mesmo disse, eu estou sempre te apelidando e te dando motivos para me odiar. Por que você me vê assim?

- Eu não sei. Eu não consigo odia-la, Maya.

- Mas deveria. -Seus olhos focaram um no outro, mas dessa vez permaneceu. - Eu tive medo que você se machucasse pra valer... Se isso tivesse acontecido, eu não sei o que eu faria... -Ela encara o chão, como se fosse a primeira vez que realmente estivesse se ouvindo.

Tombstone // LucayaOnde histórias criam vida. Descubra agora