Capítulo 17 [♡] Intimidade

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Eu e Jimin começamos a adquirir intimidades com o tempo, mas com muito custo.

Isso, porque, eu tinha vergonha. Tinha vergonha do que Jimin poderia pensar ou falar, apesar de nunca ter existido nada de anormal. Era apenas uma vergonha, já que sempre fui tímido e sempre tive inseguranças relacionadas a isso.

Mas, em um certo dia, soube pelas palavras dele, que ele nunca acharia nada de errado em mim, e que me ama do jeitinho que sou. Por isso, decidi me abrir mais a ele, e permitir coisas a mais em nossa relação.

Naquele dia, estávamos em sua casa. Estávamos assistindo uma série em seu quarto, até que Jimin parou o que assistíamos para me beijar.

Como de costume, o permiti, beijando-o com tanta vontade quanto ele. Até então, havia achado estranho, pois ele nunca havia feito algo assim antes. - Porém, continuei beijando-o.

O cobertor de sua cama nos cobria, apesar de que o dia estava caloroso. E o clima pareceu esquentar ainda mais naquela situação.

O ruivo parou o beijo para subir em cima de mim, mas antes, tirou sua blusa.

Eu sempre admirei a beleza de seu corpo, e naquele momento não deixaria de fazer o mesmo.

Acariciei as laterais de seu corpo, sentindo-o arrepiado enquanto passava meus dígitos em sua pele tão macia.

Ele parecia estar agitado, mudando as posições de nosso beijo a todo o momento, e eu era todo dele, o deixava fazer qualquer coisa que quisesse.

Senti sua bunda rebolar em meu quadril, e não pude segurar um grunhido baixo, pois ele sempre faz isso tão bem enquanto nos beijávamos.

- A gente... não pode ficar sem roupa? - Ele perguntou, todo afobado, mas ainda em cima de mim. - Nós já conversamos sobre isso, hum?

Beijou meu pescoço, acariciando ali com seu nariz, raspando naquele ponto tão sensível de meu corpo.

- Você não faz ideia do quanto quero sentir sua pele na minha, Jungkookie. Sem mais nenhuma peça que nos atrapalhe. Isso é importante 'pra nós... - Ditou bem próximo ao meu ouvido, mas com sua voz baixa e rouca.

Eu sabia o quanto ele estava ansioso para isso, e não precisávamos necessariamente fazer algo. Ele já havia deixado claro que haveria um momento certo em que nós dois estivéssemos dispostos e preparados. E eu entendia sua necessidade, pois queria tanto quanto ele, já que nunca havíamos tido um contato mais íntimo sem calça ou bermuda e camiseta.

Então, ainda que receoso, concordei apenas com um aceno.

O permiti que tirasse minha blusa e minha calça moletom, e assim, notei seu sorriso e seu olhar sobre meu corpo exposto. E, em seguida, foi sua vez de tirar sua calça, e então estávamos apenas de cueca.

- Você é lindo. Seu corpo é lindo, Jun. Eu só quero amá-lo, você sabe disso.

Em seguida, sem nem me permitir fazer ou falar algo, voltou a me beijar, mas dessa vez cautelosamente. Seu corpo estava completamente colado no meu, nossas pernas entrelaçadas e nossos pelos se eriçando pelo contato tão íntimo e direto.

E a partir daquele dia, me vi viciado em tocá-lo daquela forma, era algo novo e único, mas tinha a completa certeza de que ele era a única pessoa com quem queria presenciar esses momentos.

[...]

Assim que adentramos o banheiro, ele perguntou, com um sorriso de canto:

- Não faria mal se tomássemos banho juntos, não é? Se não quiser, vou para casa, Jun...

First Love - jjk × pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora