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meses depois...

Bom, já havia passado muito tempo, minha barriga já estava enorme, e Bailey não me deixava quieta, toda hora queria ficar comigo e com a criança, que descobrimos que é um garotinha.

O nome dela foi difícil de escolher, mas decidimos que ela se chamará Vitória.

Bailey não tira o sorriso do rosto, porque sabe que está muito perto da bebê nascer, e a Sabina tá muito animada, não para quieta um segundo, diz ela que está muito animada pra ser tia, e que vai ser a melhor tia do mundo.

- Olha que bonitinha, s/n. - Ela me mostra a foto de uma roupa de bebê no celular.

- É linda, mas eu já comprei as roupinhas dela e vc sabe disso.

- Ah, mas olha essas daqui! Por favor! Ela vai ficar que nem uma princesinha! - Coloca o celular na minha cara.

- Compre vc então.

- Posso?

- Ué, pode.

- Eeeee! Eu vou comprar esses daqui, olha. - Coloca o celular na minha cara de novo.

- Sabina, eu não sou cega... - Digo afastando o aparelho dos meus olhos. - Aqui já está bom.

Ela revira os olhos.

- Enfim, obrigada pela ajuda. - Fazemos nosso toque. - Te amo.

- Também te amo.

[...]

Bailey tinha chegado em casa com algumas compras, e aproveitou e ficou comigo e com Sabina na sala.

A gente tava abraçadinhos, quando de repente sinto dores muito fortes na minha barriga.

- S/n? - Sabina fala preocupada.

Percebo um líquido descer por minhas pernas, minha bolsa havia estourado.

- Puta merda! - Sabina tampa a boca.

- Oh, mds! Vem, amor. - Bailey me coloca nos braços com cuidado. - Vai ficar tudo bem, tá? - Assinto.

- Ai meu Deus! Eu vou ser tia, porra! Uhul!

- Sabina, da pra calar a boca e ajudar a abrir a porta do carro? - Bailey diz sem paciência.

- Desculpa.

Ela abre a porta do carro e vai atrás comigo, enquanto Bailey dirigia rápido.

- Tá tudo bem aí atrás? - Pergunta.

- Sim, eu tô...bem. - Falo suando de tanta dor. - Ai.

- Oh, meu Deus, tadinha. - Sabina tenta me ajudar. - A gente já tá chegando, amiga. Aguenta firme, tá?

- Tá.. - Respiro fundo.

Chegamos lá no hospital depois de um tempinho, e até que não demorou muito, mas eu estava com muita dor, muita mesmo, cheguei a pensar que iria desmaiar de dor.

- S/n? - Sabina estrala os dedos na minha frente. - Vc ta bem?

- Tô, é só que...a dor é muito forte, Saby... - Suspiro.

- Vem, s/n. - Bailey me coloca nos braços de novo e me leva até a sala.

Lá eu fico deitada em uma maca.

- Eu posso ficar aqui? - Bailey pergunta.

- Não. Vcs dois vão pra fora. - O médico responde.

Sabina saiu de lá com ódio e a força, ja Bailey aparentava estar bem preocupado e nervoso.

Depois de uns segundos eu vi ambos voltando pra sala escondido, pareciam duas crianças. Ri fraco.

[...]

Minha filha estava nos meus braços, e eu não podia acreditar naquilo, estava muito emocionada. Ela era morena, seus cabelos eram lisos e pretos, seus olhinhos eram castanhos, ela era a cara do Bailey.

- Posso segurar ela? - Bailey perguntou e eu assenti, então ele pegou ela nos braços. Aquela era a cena mais linda que eu já tinha visto. Comecei a chorar.

- Ela parece tanto com vc, amor. - Falei, sorrindo.

- Verdade. - Sabina entra na sala. - Posso segurar ela também?

- Cuidado, tá? - O moreno diz, entregando Vitória pros braços de Sabina.

- Own, ela é tão linda.

- Parece o Bailey. - Respondi.

- Parece vc também, amiga. - Diz, olhando para mim. - O nariz e a boquinha dela são iguais aos seus. Já o cabelo é mais parecido com o do Bailey, e os olhos também.

- Vc acha?

- Sim. Ela é linda. Parabéns pra vcs dois.

- Obrigado. - Bailey diz.

Nós ficamos no hospital e depois fomos para casa. Eu estava muito emocionada e encantada pela minha filha. Nunca me imaginei assim, sendo mãe, e acho que Bailey também não, mas ela é tão linda e fofa, vamos cuidar muito bem da nossa filha.





Continua...

𝗯𝗿𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿 𝗼𝗳 𝗺𝘆 𝗯𝗲𝘀𝘁 𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱. Onde histórias criam vida. Descubra agora