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Não foi nada fácil, mas Bailey conseguiu me convencer a sair de casa. Eu não queria sair por causa da minha filha, ela ficaria sozinha, mas Sabina me prometeu que vai ficar com ela, então eu aceitei ir.

Eu só não sabia pra onde ele iria me levar, porque o bonito não quis dizer.

Na verdade ele falou que queria passar um tempo comigo, tipo, só nós dois, já que faz um tempo que não saímos juntos, pois desde que Vitória nasceu, saímos pouco de casa pra se divertir, apenas pra comprar as coisas da casa e etc.

- Chegamos? - perguntei.

- Sim, chegamos.

Ele tirou seu cinto e abriu sua porta, logo abriu a minha também, então eu saí do carro.

- Bom, quero que vc feche os olhos.

- Vai me sequestrar por acaso? - Falei em tom de brincadeira.

- Vai, por favor.

- Tá, mas pra onde a gente vai?

- Olha, coloca essa venda. - Ele amarra uma venda em meus olhos, assim eu fico sem enxergar nada.

- Bailey, eu vou parecer uma maluca no meio da rua.

- Não vai não. - Escutei um pequeno riso.

- Não ri de mim! E me segure pra eu não cair.

- Tá, fica calma, amor. - Ele pega no meu braço. - Vc não vai cair.

- Acho bom mesmo, porque se eu cair, vc vai ver, Bailey May!

O moreno ri, e continua me guiando para um certo lugar, que não sei onde e qual é.

Sinto que passei por umas árvores. Queria tirar a venda e ver logo onde estou, sou muito ansiosa.

- Cuidado, a gente vai subir uma escada agora. - Avisa.

- Escada? - Aumentei meu tom de voz sem querer. - Bailey, pra onde vc tá me levando?

- Eu já disse, é surpresa. Mas eu tenho certeza que vc vai gostar. Agora vê se não cai.

- Tá.

Respondi apenas isso, e voltei a caminhar junto com ele.

- Prontinho, chegamos. - Sua voz indicava que estava animado.

- Posso tirar a venda?

- Sim.

Tiro o pano que cobria a minha visão, e ao tirar, vejo que estamos em um canto alto e tipo muito bonito.

Tinham algumas flores, e a visão era ótima. Eu podia ver as estrelas melhor, e era tudo tão bonitinho.

- Own, meu amor, que lindo. - Admirei o lugar.

- Sim, é lindo mesmo.

- Mas...por que me trouxe aqui? - Me viro pra ele.

- Bom, primeiramente, o que eu sinto por vc é verdadeiro, e foi assim desde a primeira vez que eu te vi. Eu fiquei confuso com os meus próprios sentimentos, e pensei em como eu poderia dizer a vc que estava apaixonado. Muitas complicações vieram para acabar com o nosso namoro, mas nada pareceu da certo. Olha nós aqui. - Ri fraco. - S/n, eu te amo de verdade. E eu queria te fazer um pedido, que até agora não tivemos oportunidade. - Ele tira do seu bolso uma caixinha. Meus olhos lacrimejaram quando o moreno revelou as alianças. - S/n s/s, vc quer casar comigo?

- Sim! Claro, meu amor!

- Eu te amo. - Ele me puxou pela cintura e me deu um beijo demorado. - E sempre vou te amar.

- Eu também te amo, vc é...tudo pra mim, e não poderia existir uma pessoa mais boa que vc na minha vida. Vc fez meu coração bater de novo, e dessa vez, bater por vc. É por isso que eu te amo, Bailey May. Vc é o garoto que eu sempre desejei na minha vida inteirinha. - Disse tudo isso quase chorando. - Obrigado por me ajudar, ser um bom pai, e ser tão carinhoso e compreensivo.

Ele alisa minha bochecha, fazendo com que eu o abraçasse de vez, e ficasse lá por um bom tempo.

- Eu te amo.



Continua...

𝗯𝗿𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿 𝗼𝗳 𝗺𝘆 𝗯𝗲𝘀𝘁 𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱. Onde histórias criam vida. Descubra agora