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Bailey decidiu me levar no cinema. Ele era um menino tão atencioso e fofo que não parecia ser real.

Eu o amo muito, e gosto de passar um tempo com ele, porque ele faz com que eu me sinta bem. Muito bem na verdade.

- Cheguei. - O garoto chega com as pipocas.

- Me dá. - Ele me entrega um pote. - Obrigada, amor.

- De nada. Ah, e espero que goste do filme.

- É de quê? Ação? Suspense? Espera, é romântico?!

- Não, não. - Espero ele falar do que o filme é, mas apenas se cala.

- Fala! - Bato no seu braço.

- É de terror. - Responde. - Vc...não tem medo não né?

- Muito engraçado, Bailey May. Eu já disse que não.

- Ah, ok. Se vc diz... - Da de ombros.

- Besta.

Rimos.

O filme começou, e em alguns momentos eu sentia um certo medo sim, porque pra ser bem sincera, aquele filme era muito assustador.

- Bailey...eu tô com medo. - Falo fechando os olhos, morrendo de medo.

- Oh princesa, calma. Eu tô aqui.

Com seus braços fortes, me dá um abraço, um abraço que fez com que eu me sentisse mais segura, porém ainda com um pouco de medo.

- Eu tô parecendo uma criança.

- Tudo bem, pelo menos tenho uma desculpa para ficar o filme todo abraçadinho com vc.

Sorrio, e lhe dou um selinho.

Olho pro filme e dou um grito, sem querer. Eu tive um susto na hora.

- Não grita. - Bailey pede com voz baixa.

- Desculpa, eu tive medo.

- Mas eu tô com vc, e nada vai te acontecer, tá bom? É só um filme, só isso. Tá?

- Tá.

Retribuo o abraço que ele me dá. E que abraço!

Tenho que admitir que aquele era o melhor abraço do mundo. Me sinto segura quando estou com ele.


Continua...

𝗯𝗿𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿 𝗼𝗳 𝗺𝘆 𝗯𝗲𝘀𝘁 𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱. Onde histórias criam vida. Descubra agora