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Sabina estava indo atrás de s/n, mas eu seguro seu braço para ela falar comigo.

- O que aconteceu? Por que ela tá assim? Tem algo a ver comigo? - Solto o seu braço.

- Ela...ela ouviu uma certa conversa sua e da Shiv.

- Que conversa?

- Pelo que ela me contou, Shivani te perguntou se vc não a amava mais e falou de uma certa "noite". - Faz aspas com os dedos. - Por acaso vcs já ficaram, Bailey?

- Não! A gente nunca ficou! Eu não gosto dela, sabe disso. Mas agora...agora tudo faz sentido. - Olho para baixo. - Certeza que ela viu a s/n escutando nossa conversa e fez com que ela entendesse outra coisa. Nossa, eu não acredito nisso! - Bato na mesa.

- Ei, calma! - Sabina coloca seu braço em meu ombro. - Se foi realmente tudo um mau entendido, vai falar com ela!

- Mas, Saby... - a encaro. - Ela ficou com raiva, então...ela tem algum sentimento por mim?

- Sim. Ela...ela gosta de vc, Bailey.

- É sério? Ela te disse isso?

- Sim. A coitada chegou a chorar quando ouviu a suposta conversa. Ela tá caidinha por vc. - Da uma pausa, eu fico apenas refletindo o que a mexicana me contou. - Sabe...ela já me disse que gosta de vc, e eu percebo, Bai, percebo o jeito que ela te olha. Ela diz que sente borboletas na barriga quando tá perto de vc, e que qualquer coisa que vc fala a ela, fica corada. Bailey, ela tá...ela tá apaixonada por vc.

Não poderia ficar mais feliz escutando aquelas palavras.

- Mas tem um porém, irmão. - Claro, nada é perfeito. - Ela tem medo de se relacionar com alguém, porque... - A interrompo.

- Porque já sofreu por causa disso. É, eu sei, ela já me disse.

- Espera, ela te contou sobre isso? Só eu sabia sobre! Só eu!

- É, e ela disse que só vc mesmo sabia sobre essa história, mas...resolveu me contar também. - Percebo que minha irmã fecha a cara é cruza seus braços. - Que é? Eu não tenho culpa se sou tão legal assim.

- Chato! - Bate no meu braço. - Tá, mas agora vê se conserta as coisas. - Assinto sorrindo. - E que carinha boba é essa? - Reviro os olhos. - Uii, meu irmão tá apaixonadinho.

- Tô! E daí?

- Tá, tá, agora vai logo, Bailey!

- Tô indo, calma!

Quando caminho pela escola para encontra-la, ouço o sinal tocar, ou seja, acabou a hora do intervalo. Merda! Agora só vou poder explicar tudo quando fomos embora.


Continua...

𝗯𝗿𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿 𝗼𝗳 𝗺𝘆 𝗯𝗲𝘀𝘁 𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱. Onde histórias criam vida. Descubra agora