❥ 03

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Era o dia seguinte, eu acordei, olhei para o meu lado e avistei Sabina ainda dormindo, só que ela estava no chão...não sei o porquê daquela doida dormir no chão. Enfim, fico sentada na cama para acordar melhor.

Me levanto depois de um minutinho e vou ao banheiro. Lá eu lavo meu rosto e escovo meus dentes. Depois penteio o meu cabelo e visto uma roupa bonita.

Ia saindo da casa da Sabina, quando escuto uma voz me chamando.

- S/n! - Era o Bailey. - Bom dia.

- Bom dia, Bailey. - Sorrio ou vê-lo.

- Vem tomar café da manhã com a gente.

- Não, eu já tô indo pra cas... - Ele me interrompe.

- Ah, qual é! Vem logo. - Pega na minha mão e puxa até a cozinha.

Lá vejo os pais deles. Seu pai estava tomando o café e sua mãe estava sentando na mesa para começar a comer.

- Bom dia, S/n. - Me cumprimentam.

- Bom dia. Bailey me convidou pra tomar café da manhã aqui. - Aviso me sentando na mesa.

- Tem biscoito caso queira. - Sua mãe avisa. - E Bailey, coma com a gente.

- Eu já comi, mãe. - Da uma pausa. - Eu vou sair um pouco agora, até mais tarde, família.

- Até, filho. - Seu pai se despede.

Eu como, até que vejo Sabina vim de seu quarto com o cabelo todo arropiado ainda quase dormindo.

- Bom dia, família. - Abre a boca de sono ao falar isso.

- Bom dia, filha. - Ambos falam na mesma hora.

- Bom dia, bela adormecida. Vem tomar café da manhã com a gente.

[...]

Depois que acabei de comer o meu café da manhã, eu nem fui mais lá pra casa, disse aos meus pais que ficaria na casa de Saby hoje. Eles deixaram...como sempre.

Me sento no sofá para assistir alguma coisa junto com Sabina.

- Cadê o Bailey? - Questiona encarando-me.

- Ele saiu.

- Ah, tá. - Da uma pausa. - Vamos assistir alguma coisa?

- Pode ser. Coloca um filme aí. - Entrego o controle que estava do meu lado à ela.

𝐏𝐎𝐕. 𝐁𝐀𝐈𝐋𝐄𝐘

Tava passeando pela cidade, apenas dando uma volta, eu precisava esfriar um pouco a cabeça.

Eu não quero que ninguém saiba, mas essa coisa da minha namorada ter me traído me machucou muito. Só que não tem como eles saberem, pq eu não disse que estava namorando.

Enfim, tem horas que eu me sinto um babaca, um idiota. Eu entreguei meu coração a pessoa e ela me trai. Isso machuca muito.

Ainda bem que eu estou de volta para casa, com minha família e com meus amigos. Mas mesmo assim, como já disse, não vou falar a ninguém do ocorrido, pq me sinto um idiota.

Como estou aqui em uma praça, aproveitei e me sentei um banco. Fiquei lá, pensativo.

Pensei até em ligar para um amigo meu ou algo do tipo, mas eu acho que ficar lá sozinho por um tempo não seria nada mau, pq como eu falei, quero esfriar um pouco a cabeça.

Fico lá pensativo e calado, apenas observando algumas pessoas que passeavam naquela praça.

Do nada me vem na cabeça o sorriso da S/n. Eu não sei porque, mas do nada eu pensei nela e acabei sorrindo um pouco também.

Tento deixar meus pensamentos de lado e voltar a observar algumas pessoas, assim me distraindo um pouquinho.

𝐏𝐎𝐕. 𝐒/𝐍

Sabina acabou pegando no sono no meio do filme. Tava muito calor, tava de tarde, como ela consegue dormir em qualquer lugar??

Rio ao vê-la e me levanto do sofá, desligando a TV.

Pensei em ir pra casa, mas acho que dessa hora meus pais nem em casa estão, devem estar é trabalhando.

Abro a porta da casa de Sabina e saio. Decidi que vou da uma voltinha pela cidade. Talvez ir em uma praça ou algo assim.

Continuo caminhando com meus pensamentos, até que chego em uma praça que costumo sempre vir com Saby.

Procuro um lugar pra sentar, até que vejo uma pessoa em um banco. Eu reconheci essa pessoa.

- Bailey? - Me aproximo e ele me olha. - O que faz aqui?

- Ah, oi. - Acena ainda sentado. - Senta aqui comigo. - Me sento do lado dele e o encaro. - O que faz aqui?

- Eu perguntei primeiro. - Ele ri fraco.

- Eu só tava esfriando a cabeça, só isso.

- Eu tava assistindo um filme com Saby, mas... - Ele me interrompe.

- Ela dormiu. - Fico surpresa. Como ele sabia? - Isso é típico da Sabina.

- Ah, tá. Pensando bem, vc tem razão. - Sorrimos. - Mas Bailey, está tudo bem? Quando te vi aqui vc estava meio tristinho.

- Não, eu não tô triste. Tô de boa.

- Pode falar comigo se quiser. - Ficamos calados. - Sei que a gente se conheceu ontem, mas...se quiser desabafar eu tô aqui, sei ouvir as pessoas.

Acabo encostando minha mão na dele, fazendo nós dois olharmos para nossas mãos.

Ele devagar levanta seu dedo, assim tocando no meu. Fomos devagar dando as mãos, até que percebemos que já estávamos de mãos dadas.

- Obrigado, S/n. - Ele finalmente levanta a vista e me encara. - Mas...eu tô bem. Valeu por...se importar.

Sorrio de uma forma carinhosa para o garoto, fazendo ele retribuir o mesmo sorriso.

E assim ficamos, lá na praça, apenas conversando sobre coisas aleatórias. Tenho que admitir que gostei daquela tarde.

Continua...

𝗯𝗿𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿 𝗼𝗳 𝗺𝘆 𝗯𝗲𝘀𝘁 𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱. Onde histórias criam vida. Descubra agora