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- Tá louca?! - Falo em voz alta, já recebendo as consequências.

- Sabina Hidalgo e s/n s/s, pra sala do diretor agora!

- Merda. - Sabina susurra.

- O que vc disse?

- Nada não, prof. A gente já ta indo. - Avisou se aproximando de mim, saindo da sala.

- Amiga, como assim, me conta essa história direito, hein?!

- Eu sabia que tinha algo errado, eu sempre soube! Bailey não faria isso com vc nunca. Ele te ama mais que tudo, e ele já me falou várias vezes, ele já me disse que...só pensa em vc todos os dias, e que só quer te ver feliz. S/n, o Bailey te ama!

Sorrio de ladinho ao escutar aquelas palavras.

- É...vc tá certa. Mas agora a gente tem que descobrir o que ele tá ameaçando ela.

- Espera, espera aí! - Falou mais alto, me assustando. - Nosso nome ta no meio da conversa! Eu é que não chego mais perto dela, eu hein. Tava com voz de pisicopata.

- Medrosa.

- É sério, s/n, ela tava... - A mexicana para de falar, e me puxa para mais perto dos armários.

- Que diabos vc... - Ela tampa minha boca. Respiro fundo, e depois ela me deixa falar. - O que foi agora?

- Bailey passou pro banheiro masculino. Ele não podia ver a gente aqui. Desculpa.

- Meu Deus! Eu vou falar com ele. - Saiu correndo.

- Não, não, s/n! Volta aqui! - Ela corre atrás de mim e segura meu braço.

- Por que não posso ir?

- Primeiramente, é melhor conversamos em casa sobre essa confusão toda, porque de uma coisa eu tenho certeza, a Shivani é perigosa. - Ela olha pros lados, e depois continua falando. - E em segundo lugar ele tá no banheiro masculino, né. Eu que não vou entrar lá.

- Mas...agora que eu sei que ele não me traiu, eu só queria...eu so queria...beijar ele.

- Ew, vc tá muito apaixonada. - Rimos. - Vai, só cuidado com a Shiv, por favor.

- Vc tá muito assustada com ela, é só uma louca.

- Eu diria psicopata, amiga.

- Tá, tá, vou lá.

Saiu e vou até onde Bailey estava. Chegando lá eu abro a porta devagar, e vejo ele com os braços apoiados na pia, e a expressão triste.

- Bailey... - Percebo que ele se assustou um pouco ao ouvir minha voz.

- S/n? O que tá fazendo aqui?

- Eu só...só queria fazer isso. - Puxo ele pela camisa e taco um beijo nos seus lábios.

Vejo que o garoto não resiste, e retribui.

Ele pega na minha cintura, o beijo foi ficando cada vez mais quente, até que ele me coloca em cima da pia do banheiro.

Eu estava com medo de quebrar a pia mas ok.

O garoto foi deixando beijos no meu pescoço, e depois eu fiz o mesmo com ele.

- E-espera... - Bailey acaba com o clima. - E-eu não posso, eu quero, mas...s/n, eu te amo, eu...vc é a melhor pessoa que já conheci, mas...eu não...eu não posso mais, eu não posso mais namorar com vc.

- Eu sei de tudo, Bailey. Eu já sei de tudo.

- C-como assim?

- Shivani tá ameaçando vc de alguma forma, Sabina ouviu uma conversa de vcs dois. - Explico encarando seus olhos castanhos. - Eu só não sei o que ela tanto tá ameaçando.

Ele racioncina um pouco, e logo responde.

- Tá, tá, eu...a gente se vê na minha casa, tá? De tarde ou de noite, a hora que vc quiser. Não posso falar com vc aqui, s/n. É sério. Eu juro que não tô brincando com vc, por favor, não desiste da gente.

- Eu nunca vou desistir da gente.

Lhe dou um beijo calmo. E mano, como eu estava com saudade daquilo.

Desço da pia com a ajuda dele, e aproveito e abraço o moreno.



Continua...

𝗯𝗿𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿 𝗼𝗳 𝗺𝘆 𝗯𝗲𝘀𝘁 𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱. Onde histórias criam vida. Descubra agora