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𝐏𝐎𝐕. 𝐒/𝐍

Acordei de bom humor, tomei um banho e me arrumei para ir à escola.

Decidi ir comendo umas bolachas no caminho, mas antes passar na casa de Bailey e Sabina, claro.

- Bom dia! - Falo assim que Bailey abre a porta, já todo arrumado pra ir pra aula.

- Bom dia! - Me abraça. - Como vc tá?

- Ótima. Não poderia estar melhor.

- Bom dia! - Sabina exclama.

- Bom dia, amiga. - Abraço ela de lado.

- Bom humor é esse, gente? - Estranha.

- Ué, nada.

- Ou será que esse "nada" tem nome? Tipo...Bailey May?

- Para, Sabina. - Sorrio, envergonhada. - Vamos pra escola?

- Vamos. - Falaram em coro.

Antes de ir, sinto Bailey pegar no meu ombro, então me viro, e assim ele me entrega uma florzinha.

- Own. - Seguro a mesma. - Obrigada.

Demos um selinho.

- Já vi que agora eu sempre vou ficar de vela.

- Não era vc que queria que a gente namorasse? - pergunto, indignada.

- É, e eu to feliz, mas agora vcs só vão ficar nos beijinhos e vão esquecer de mim.

- Esquecer da irmã mais chata, irritante e dramática desse mundo? - Riu.

- É, não tem como a gente esquecer de vc, Saby. - Lhe abraço de lado.

- É, e se me abandonarem eu mato os dois, hein.

Rimos, e percebemos que já havíamos chegado na escola.

- Vou pra sala. - A mexicana avisa.

- Ok, eu também vou.

- Espera, s/n. - Bailey segura meu braço. - Depois de escola, vc quer sair de novo?

- Mais é claro.

- Tá bom, depois das aulas nós vamos.

- Ok, até lá. - Saio andando até a sala.

- Ei. - Me chama. - Cadê meu beijo?

- Vc tá tão fofo. - Sorrio, e logo lhe dou um beijo.

- Te amo.

- Te amo.

Vou até a sala, e chegando lá, me sento do lado de Sabina, como sempre.

[...]

Na hora do intervalo, não vi Bailey, pelo menos até aquele momento não. Eu estava com Sabina, sentada em uma mesa, apenas nós duas.

- O Bailey já disse que vamos sair depois da escola. - Comento com minha melhor amiga.

- Eu tô achando vcs dois muito fofos. Um casal tão...clichê. - Ri.

- É, ele é muito fofo comigo.

- Bailey me disse que vc não aceitou namorar com ele no mesmo momento que ele perguntou. Foi por causa do...

- Sim, foi por causa do outro relacionamento que já tive. Mas agora tô de boa, sei que ele não me fará sofrer. Vejo em seus olhos que é diferente.

- Sim. - Concorda.

Voltamos a comer, quando vi que Bailey vinha até nós.

- Oi, meninas.

- Oi, amor. - Lhe dou um selinho.

- Oi.

- E aí pra onde a gente vai? - pergunto.

- Cinema?

- Sim, pode ser. - Respondo.

- Bailey, vc é tão fofo com ela, aí já comigo, né? Me trata como se eu fosse um pedaço de papel.

- Dramática. - Eu e Bailey falamos no mesmo tempo.

[...]

O tempo passou, as aulas se passaram, e eu já estava de saída, estava apenas esperando Bailey para irmos juntos.

O vejo caminhando e já me observando de longe, até que avisto Shivani chegar perto dele e falar alguma coisa com o garoto, e que faz eu desmanchar todo o sorriso que havia em meu rosto.

Depois o moreno vem até mim, sozinho.

- Oi! - Me abraça.

- Oi. - Respondo.

Ele encerra o abraço e me olha com um olhar confuso.

- Ah. Já entendi.

- Entendeu o quê?

- Sentiu ciúmes.

- Não! Ciúmes? Por que eu sentiria ciúmes? - Pergunto indignada.

O moreno debocha de mim, e começa a rir, com sua risada engraçada.
(só quem prestou atenção na risada do Bailey vai entender KKKKKK)

- Eu não tô com ciúmes! Por que estaria? Eu sei que vc é muito apaixonado por mim.

- Claro que sou, amor. Claro que sou. Porém...vc é fofinha com ciúmes. - Sorri.

- Ca.la. a. Bo.ca. - Bato nele por sílabas.

- Ai! - Pega em seu braço, sentindo a dor. - Também não precisa me bater, s/n.

- "Também não precisa me bater, s/n" - Imito sua voz.

Rimos.

- Vamos? - Bailey pergunta.

- Bora.

Continua...

𝗯𝗿𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿 𝗼𝗳 𝗺𝘆 𝗯𝗲𝘀𝘁 𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱. Onde histórias criam vida. Descubra agora