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- Bailey! - Eu me jogo em seus braços ao vê-lo na minha frente.

- Princesa... - Ele aperta mais o abraço, e depois eu encerro o mesmo.

- Vem, vamos conversar. - Nos sentamos em seu sofá. - Sabina! - Chamo a mexicana, que estava em seu quarto e logo aparece lá.

- Oi! - acena.

Vejo que Bailey ia falar, mas segurou firme a minha mão.

- Olha, eu preciso que confiem em mim, tá? Vcs duas.

- Caralho, eu tô com medo, fala logo! - Sabina diz sem paciência.

- A Shivani anda me ameaçando, disse que se eu não namorar com ela, e terminasse com vc, s/n, ela...ela...

- Ela...? - Esperamos ele terminar a frase.

- Ela mataria vcs duas.

Ri.

- Ela não seria capaz. - Digo entre risadas, debochando, enquanto ambos me olhavam sérios.

- Ela me ameaçou com uma faca, s/n.

- Espera, o quê?!

- Eu sabia! Eu disse! Ela é uma psicopata! - Sabina exclamou, nervosa.

- Eu não quero que ela machuque vcs. S/n, eu amo vc, vc a garota dos meus sonhos. E Sabina, eu também amo vc. - Abaixa a cabeça. - Desculpa por isso.

- Bailey, vc não tem culpa de nada, cara, ela que é uma psicopata. - Falo me aproximando dele e alisando seu cabelinho.

- Mas...as coisas poderiam ser diferentes. Talvez não era pra eu ter voltado pra cá tão cedo. - Falou ainda de cabeça baixa.

- Se vc não tivesse voltado, não teria conhecido a s/n, Bailey.

- Isso é verdade. E não teria se apaixonado por mim.

- É...vcs tão certas. - Sorri de leve. - Mas...o que a gente vai fazer agora?

- Pior que eu não sei. - Sabina disse meio nervosa.

[...]

𝐏𝐎𝐕. 𝐁𝐀𝐈𝐋𝐄𝐘

Acordei e passei na casa da s/n para da bom dia, mas concordamos que não iríamos juntos à escola por causa da Shivani.

Eu sempre soube que ela era caidinha por mim, mas eu sempre só a considerei uma amiga, porque ela era legal e tals. Mas agora essa menina pirou de vez! E eu confesso que tô com medo de algo de ruim acontecer.

- Até já, amor. - S/n me deu um selinho. - Vai na frente, é melhor.

- Tá. Até já. - Aceno, já caminhando.

Fui até a escola, enquanto s/n e Sabina vinham a muitos metros de distância de mim.

Cheguei lá e fui parado por Shivani.

- Venha aqui agora!

Revirei os olhos sem que ela percebesse e a sigo até uma sala de aula.

- Parece que vc não tá colaborando, Bailey! - Já começa aumentando o tom de voz.

Faço uma cara confusa, esperando que ela continue falando.

- Não se faça de burro, porque vc não é! - Se aproximou de mim. - Eu vi vc e a s/n ontem se beijando! E eu ouvi toda a conversa, tá?

Engulo seco.

- O que tínhamos combinado, Bailey May?! Hein? Aii, eu odeio! - Me empurra.

- Vc não entende! Eu não gosto de vc, e não vai ser dessa forma que vou gostar!

- Eu sou muito melhor do que aquela menina! Não entendo como não percebe.

- E eu não entendo como não percebe que tá virando uma pisicopata! Vc me ameaçou com uma faca!

- E vou ameaçar de novo se vc chegar perto dela mais uma vez!

- Vc gosta de mim, né? - Assente. - Então...então não quer me ver feliz?

- Sim. Feliz comigo.

- Ah, vai cagar. Pra mim já deu. Eu não tenho mais medo de vc, Shivani.

Saiu de lá, mas no mesmo momento ela me puxa e coloca uma faca quase encostando no meu pescoço.

- Calma. Podemos conversar sem ser... assim. - Digo respirando fundo.

- Agora me promete que não vai chegar mais perto dela! - Não dou resposta. - Se não prometer eu encontro ela e a mato, Bailey May!

- E-eu...

- E mato a Sabina também!

- Tá, tá, eu já entendi. Está tudo bem. Eu prometo.

- Não volte a me desapontar de novo, Bailey. Se não vc vai ver!

Vejo s/n e Sabina na porta, Sabina faz um sinal de silêncio para mim, e s/n não pensa duas vezes. Ela puxa Shivani para trás, fazendo com que ela caia e deixe a faca cair também.

S/n bate em Shivani com a ajuda de Sabina. Eu aproveito e pego a faca paz não ter perigo de Shivani pegar.

- O que está acontecendo aqui? - O diretor chega na sala.

Todos nós contamos tudo que tinha ocorrido, e Shivani não pôde negar nada, aliás haviam câmeras na sala onde estávamos.

Como ela já era maior de idade, foi presa. Sim, ela foi levada para a prisão.

Eu, Sabina e s/n ficamos muito nervosos com tudo que aconteceu.

No momento, nós três estávamos sentados em um dos bancos da escola, conversando sobre o ocorrido. S/n fazia cafuné no meu cabelo enquanto eu a abraçava.

- Ainda bem que está tudo certo agora. - minha irmã diz, aliviada.

- Coitado do meu bebê... - s/n pega no meu rosto. - Deve ter sofrido tanto.

- Pelo menos agora já está tudo bem, minha linda.

- O Bailey tem razão. Vamos tentar esquecer de tudo isso, e agradecer porque está tudo bem agora.

- Eu amo vcs dois. - s/n disse, olhando para nós.

- A gente também. - Sabina diz, se abraçando com s/n.

- Também amo vcs. - Entro no abraço.


Continua...

𝗯𝗿𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿 𝗼𝗳 𝗺𝘆 𝗯𝗲𝘀𝘁 𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱. Onde histórias criam vida. Descubra agora