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Bailey e eu estávamos no meu quarto, conversando, até que ele entra em um assunto inesperado.

- Amor...e o nome do nosso bebê?

- Ué, a gente nem sabe ainda se é menina ou menino. - Dou de ombros.

- Mas já poderíamos ir pensando nos nomes, não?

- Bailey, vc não tá entendendo. - Olho para ele séria. - Eu...eu ainda não disse aos meus pais que estou grávida.

- Eu também não disse aos meus que engravidei vc.

- A gente precisa contar! - Exclamo.

- É, mas...como? Tipo, como eu vou chegar aos meus pais e dizer "eu engravidei a s/n"?

- É, eu também não sei, mas...vou precisar da sua ajuda pra contar aos meus.

- Então me ajude a contar aos meus pais também.

- Ajudo. - Respiro fundo. - Vamos?

- Agora?

- É, né.

- Tá bom.

Nos levamos e saímos do quarto. Fomos até a cozinha, que era onde minha mãe estava. Eu aproveitei e chamei o meu pai. Bailey também chamou seus pais, ficaram todos lá, mas eu não tinha coragem de falar.

- Bom...eu tenho uma coisa pra falar pra vcs. - Eles assentem, esperando eu falar.

Seguro mais forte a mão de Bailey e respiro fundo.

- Eu tô grávida.

Falei rápido, fechando os olhos e de tão nervosa que segurava firme a mão de Bailey.

Ao não escutar nenhuma reação de ambos, abro meus olhos devagar, e minha mãe estava quase chorando de tão emocionada.

A reação deles foi inesperada, de todos. Não sabia que iriam reagir assim, tão de boa.

Meu pai pediu pra conversar um pouco com o Bailey, coisa de pai...e minha mãe conversou um pouco comigo também. Os pais de Bailey conversaram com nós dois, e deu tudo certo, e eu fiquei super aliviada deles terem reagido de forma boa.

[...]

- Eu disse que ia da tudo certo. - Bailey fala enquanto nós andávamos pela rua de noite.

- Não falou não, vc tava tão nervoso quanto eu!

- Eu não tava nervoso.

- Tava sim! 

- Não tava não. - Rimos.

- Fico tão feliz quando to com vc, meu amor. - Abraço ele de lado.

- Eu também, princesa. - Encerro o abraço. - Lutei muito pra ficar com vc, não quero te perder.

- Vc não vai me perder. Nosso bebê vai nascer, e vamos ser ótimos pais!

- Ou pelo menos tentar, eu nunca cuidei de uma criança antes.

- Nem eu. - Nos olhamos nervosos e por fim rimos. - Mas vai da certo, amor. Confia em mim, tá?

- Claro que confio, vc é o amor da minha vida.

Se aproxima do meu rosto e une nossos lábios. Foi um beijo tão bom, calmo, e romântico. Quando nos beijavamos, era como se o mundo inteirinho parasse, e tudo girasse só em torno de nós dois. Era uma sensação tão boa, que eu nunca queria sair de perto daquele garoto lindo e perfeito. Definitivamente, o verdadeiro amor da minha vida.



Continua...

𝗯𝗿𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿 𝗼𝗳 𝗺𝘆 𝗯𝗲𝘀𝘁 𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱. Onde histórias criam vida. Descubra agora