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Eu estava sentada com Sabina em uma mesa, era a hora do intervalo. Até que eu escuto Bailey se sentar ao meu lado.

- Oi, meninas.

- O-oi. - Gaguejo.

- Oi.

Bailey fica calado e eu e Sabina também, até que a mexicana começa a fazer alguns gestos para mim para que o convidasse logo.

- Bailey.

- Oi?

- Quer...vc quer... - Olho pra Sabina e ela levanta as sobrancelhas e diz em gestos para eu continuar. - Vc quer ir no parque comigo?

- Sim. Claro. É hoje?

- É. - Sorrio sem graça.

- Então vamos. Só nós dois?

- N-não. É...a...a Sabina vai levar o namorado dela junto. - Eu tava um pouco nervosa.

- Ah. Tá bom então. Tá combinado.

Sorrimos e voltamos a lanchar. Até que não foi tão difícil chamar ele para sair.

[...]

Estava me arrumando em meu quarto, e bom, na verdade já estava até pronta, só faltava passar um perfume.

Eu ainda não posso acreditar que me apaixonei. Merda. Mas fazer o que né?

Ouço alguém bater na minha porta, então vou rápido até lá, deve ser Sabina.

Abro a porta e me deparo com Bailey. Porra, eu nem me olhei no espelho direito, eu devo tá horrível.

- Oi. - quando ele fala isso o olho de cima abaixo. Que garoto perfeito.

- O-oi, Bailey. É...vamos?

- Vamos. - Estende sua mão para que eu a segure. Apenas sorrio e seguro.

Andamos até a frente da casa de Sabina, onde tinha um carro, provavelmente do namorado dela. Nós entramos e fomos o caminho todo conversando sobre coisas aleatórias.

Eu já estava me divertindo de agora, mas também acho que não tem como não se divertir com as palhaçadas da Sabina. Bailey também me faz sorrir, mas eu o vejo de outra forma, eu tô apaixonada por ele de vdd.

- Chegamos! - Sabina comemora saindo do carro.

Todos nós saímos do carro e fomos logo olhar os brinquedos e as comidas. O lugar era lindo, eu queria morar ali.

- Eu vou na montanha russa! - Bailey fala decido.

- Eu também. - Sabina diz. - Vamos?

- Eu tambem vou. - Pepe fala.

- Vamos, s/n.

- Tá doida? Essa montanha russa é gigante!

- Tá com medinho agora? Vem logo, garota. - Me puxa pelo braço. - O Bailey lhe protege. - Cochicha no meu ouvido.

Eu sorrio totalmente sem jeito e bato em seu braço, enquanto ela cai na risada, até que percebemos que já chegamos no brinquedo.

Vejo Sabina e Pepe irem juntinhos para lá e dou um sorriso, mas logo sinto a mao de Bailey segurar a minha.

- Vamos, não precisa ter medo, eu vou tá ali com vc. 

Assinto e me sento ao seu lado no brinquedo. Coloco meu sinto e olho para ele, que já estava bem animado.

A montanha russa começou a se mover. Deu um frio na barriga mas tentei disfarçar o meu medo.

Bailey percebe que estou me cagando de medo e me conforta com um abraço bom e calmo. Eu gostei.

Aquilo não poderia ficar mais romântico, até eu da um berro porque o negócio desceu de vez. É, eu sou um desastre.

- Calma, calma. - Pega na minha mão. - Eu tô aqui com vc.

O seu olhar era hipnotizante. Dava vontade de ficar o encarando para sempre e da um beijo naquela sua boquinha.

Eu lhe agradeço com um sorriso carinhoso e dado de leve, que logo é retribuído por um sorriso perfeito.

Percebo que o tempo no brinquedo já acabou. Foi muito pouco tempo, mas tudo bem.

- Qual quer ir agora?

- Eu não sei. - Olho ao redor e avisto Saby e Pepe indo em outro brinquedo. - Os dois pombinhos já se decidiram.

Ele olha para trás e ri, assim logo voltando sua visão a mim e dando um sorriso de lado, no qual eu me apaixonei.

- O que acha de irmos na queda livre?

- Não! - Falo decidida.

- Por que não?

- Porque eu vou desmaiar de medo naquele negócio, Bailey! É muito grande. Quando a gente for descer eu vou ter é um treco!

- Não, não vai. Eu vou tá lá e te encorajo. - Diz se aproximando.

- Vc não tem medo de nada não, é?

- Tenho, mas...disso eu não tenho. Então... - Me olha animado. - Bora! - Sem eu amenos perceber ele me pega pela cintura e me levanta, assim nos encaminhando até o brinquedo.

- ME COLOCA NO CHÃO, BAILEY MAY!! - Grito chamando atenção de um monte de gente.

- Calminha aí. - Ele me solta. - Pronto.

- Idiota. - Ele ri e fica me encarando. - Se tá pensando que eu vou nesse inferno de brinquedo vc tá muito enganado.

- Por favor!

- Por que? Vc pode ir sozinho. Vc não tem medo.

- Mas eu queria ir com vc. Essa noite é pra gente se divertir...nós dois. E faz muito tempo que eu não me divirto tanto. - Fala com uma carinha de cachorro abandonado.

- Aff, eu te odeio. - Seguro sua mão e o puxo para dentro do brinquedo.

Lá foi legal, mas também muito assustador! Eu pensei que iria morrer! Era cada vez pior!

Teve uma hora que eu quase desmaiei de medo. Acho que se o Bailey não tivesse ali para me ajudar a superar o medo eu tinha desmaiado de verdade.

Mas o Bailey era um cara tão fofo e atencioso. É difícil de se encontrar uma pessoa assim, tão perfeita como ele. Gostei dele desde a primeira vez que o vi.

Eu sou completamente apaixonada por vc, Bailey May.


Continua...

𝗯𝗿𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿 𝗼𝗳 𝗺𝘆 𝗯𝗲𝘀𝘁 𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱. Onde histórias criam vida. Descubra agora