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Aquela mensagem me deixou meio pensativa. Quem poderia ter me mandado aquilo?

Eu nem consegui dormir direito na noite anterior, fiquei apenas pensando nas mensagens que uma desconhecida me mandou.

Espera...ou talvez não tão desconhecida assim...

Shivani! A Shivani gosta do Bailey. Porra, ela gosta dele! Com certeza não quer me ver com ele, porque quer ele apenas para ela.

Eu não posso julgar ninguém ainda, porque não tenho provas e nem nada do tipo. Mas tenho certeza, foi essa Shivani.

Saio de casa com meus pensamentos e sem comer absolutamente nada, de tão pensativa que estava.

Quando saí da minha casa, vi Sabina vindo até mim.

- Oi! Bom dia! - Ela me abraçou.

- Bom dia, amiga.

- Bailey já tá vindo, vamos andando.

- Vamos.

Começamos a caminhar na direção da escola.

- Tá tão calada, aconteceu alguma coisa? - Pergunta.

- Ontem recebi uma mensagem.

- Que mensagem?

- Oi, amor. - Sinto Bailey me abraçar por trás.

- Oi. - Falo, e ele rouba um selinho de mim.

- Como vc tá?

- Bem, obrigada.

- S/n, e... - Já sabia o que a mexicana iria perguntar, certeza que era sobre a mensagem, e eu não queria que Bailey soubesse, pelo menos agora não. Então eu piso no seu pé, impedindo a garota de falar. - Ai!

- Depois a gente conversa. - Falo bem baixo no seu ouvido.

- Tudo bem, Saby?

- Sim, eu só...só tropecei aqui, e acabei machucando meu pé. - Mente.

- Ah, ok.

Quando nós chegamos na escola, Bailey foi logo para sua sala, deixando eu e Sabina sozinha para conversarmos.

- Olha, desculpa por aquela hora.

- Desde que vc explique eu te perdoou. Quase quebrei o meu pé. - Faz seu drama necessário de sempre.

- Nossa, que drama! - Exclamo. - Eu so pisei de leve nele.

- Tanto faz, fala logo o que era.

- Eu recebi uma mensagem de um número desconhecido, amiga.

- Ai meu Deus, e o que a pessoa queria? - Pergunta curiosa.

- Disse que era para eu me separar do Bailey, que o Bailey era dela. No caso dessa pessoa. E olha, eu não quero acusar ninguém, sabe? Mas eu acho que foi aquela menina, tal de Shivani.

- A Shivani...é, foi ela! Certeza que foi!

- Nossa, que chato, véi. Eu vou ter que falar com ela.

- Eu vou com vc, mas na hora do intervalo, se não a gente vai perder a primeira aula.

- Verdade. Vamos pra sala.

[...]

Na hora do intervalo, eu e Sabina fomos procurar a indiana pela escola, até que a encontramos em seu armário, guardando seus livros.

- Shivani. - A mexicana chegou perto dela.

- Ah, oi, Saby. - Fecha seu armário.

- Olha eu vou ser bem direta, tá? - Tomara que ela não faça nenhuma besteira. - Foi vc que enviou mensagens para a s/n?

- Que tipo de mensagens?

- Vc sabe, não se faça de burra.

- Sabina, calma. - A mexicana cruza os braços.

- Ok, sim, eu sei. E o que vai fazer a respeito disso?

- Tá vendo? Eu disse que era ela! - Sabina disse me olhando.

- Eu também já sabia. Mas enfim, eu não quero brigar, ok? Só quero saber, por que me mandou aquelas mensagens?

- Ainda tenho que responder?

- Se ela fez a pergunta é porque ela quer uma resposta, sua anta!

- Sabina, calma! - Bufa.

- É, parece que vc ainda não entendeu, o Bailey gosta de mim. - Diz convencida.

- Ah, cala a boca, o meu irmão tá caidinho pela s/n!

- É o que vcs pensam. Ninguém sabe de nós. - Deu uma piscadinha.


Continua...

𝗯𝗿𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿 𝗼𝗳 𝗺𝘆 𝗯𝗲𝘀𝘁 𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱. Onde histórias criam vida. Descubra agora