Capítulo 20

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Os lábios macios de Katsuki encostaram nos seus com delicadeza. As mãos eram uma bagunça gostosa de quem ainda estava se familiarizando com o corpo do outro e deslizavam por onde bem entendiam, vagando e explorando, testando toques pela pele quente.

A cama nova chegara hoje, e eles finalmente decidiram se "mudar" para o quarto de Katsuki, que era maior e mais bem organizado e descobrir o que fazer com o quarto de Eijirou no futuro. Agora, a única mudança no quarto de Bakugou era a cama de casal enorme, que finalmente cabia os dois homens adultos de forma confortável. Não que isso fosse mudar o fato de que Kirishima iria continuar se agarrando a Bakugou toda noite, numa conchinha apertada.

Depois de conseguir montar a cama, bem posicionada no quarto, e organizá-la com os lençóis e travesseiros bonitos, Eijirou decidiu deitar, alegando que merecia uma soneca. Concordando, Katsuki deitou também. Só que nenhum dos dois dormiu. Estavam até agora se beijando, bagunçando a cama recém-feita, sem se importar.

Eijirou apertou a cintura marcada de Katsuki com força, logo enfiando a mão por baixo da camisa preta que ele vestia e tocando o abdômen forte sem reservas, deslizando já com um pouco mais de timidez para o peito avantajado do outro. Ele apertou a carne tenra, suspirando nos lábios de seu namorado ao sentir o músculo se moldar a sua mão. Por instinto, os quadris de ambos impulsionam para frente, fazendo uma fricção leve entre os membros duros e escondidos por debaixo da roupa. A perna de Bakugou se enrolou em volta de si, esfregando os dois paus com afinco até que a mão dele esgueirou-se para dentro de sua bermuda com agilidade, tocando seu pau com firmeza.

Kirishima mordeu o lábio dele com força, descontando o prazer enorme que sentia com o toque do outro. Sua mão desceu do mamilo que castigava com os dedos para o pau dele também, logo abaixando ambas as roupas e juntando os paus duros para masturbar em conjunto.

Não era a primeira vez que eles tinham esse tipo de contato, mas não fazia muito tempo desde a primeira vez também. E, até então, não tinham passado disso. Mas, lentamente, Bakugou se afastou de seus lábios e desceu beijos pelo abdômen desnudo, pois estava segurando sua camisa vermelha perto do queixo e então puxando a bermuda e a cueca de Kirishima de uma vez para despi-lo, se colocando entre as pernas dele em seguida.

— Tudo bem? — Ele perguntou, a expressão um tanto incerta.

Eijirou concordou. Logo, Bakugou deslizou as mãos pelo corpo despido a sua frente assim que o outro tirou a camisa. Ele tocou a pele quente e suada, vagando pelos músculos definidos enfeitados por estrias brancas que se destacavam do tom caramelo de sua tez. Os suspiros baixinhos que ele soltava à medida que Katsuki chegava perto de onde mais precisava ser tocado aumentavam de volume gradativamente.

Sentindo a pele macia sob sua palma áspera, vendo as imperfeições em seu corpo por inteiro, assistindo o sorriso inseguro no rosto de Eijirou crescer, cada vez mais tímido, Bakugou só conseguia pensar uma coisa.

Ele é perfeito. Eijirou é uma obra de arte e ele tinha sorte de tê-lo consigo.

Bakugou abaixou-se, o olhar fixado no pau duro de Kirishima apoiado em seu abdômen. A língua dele deslizou por seu comprimento com adoração, parando na glande sensível dedicando uma atenção especial. Ele engoliu a ponta com gosto, sugando com vontade e lambendo a fenda para causar arrepios na pele de Eijirou. Agarrando os fios loiros em suas mãos, Kirishima passou a dominar a velocidade do boquete com cuidado, atencioso para não machucar Katsuki. Sentiu as mãos dele tocarem suas bolas, doloridas e sensíveis de excitação.

Sentiu seus músculos contraírem repetidamente, o orgasmo se aproximando com a sensação nova da boca de seu namorado envolvendo todo o seu membro com destreza, seu pau indo fundo na garganta molhada. Com um gemido alto e rouco, surpreso, seu orgamo foi arrancado de si, seu prazer se derramando na boca de Bakugou que engolia com satisfação todo o líquido, lambendo a fenda em sua glande para garantir que não deixara sequer uma gota escapar.

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