CAPÍTULO 15 - Especial de aniversário (parte 1)

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Notas: Vida de universitário é difícil, viu? Esse capítulo tava pronto há um tempo, mas demorei pra postar pois tava resolvendo coisa da faculdade. ENFIIIIM

FELIZ ANIVERSÁRIO PRO AMOR DA MINHA VIDA O ÚNICO HOMEM POSSÍVEL, PELO EIJIROU EU DOU MINHA VIDA, GRAÇAS A DEUS!!!

E por ele, vocês ganham att especial de aniversário!

Não vou deixar a data pra próxima att pra fazer suspense. Espero que gostem e comentem. Beijos <3



Kirishima sentiu um sorriso doce espalhar por sua face. O resto do bolo de chocolate com cobertura de pasta americana vermelha com calda de morango representando sangue e que há pouco tempo possuía diversos enfeites no formato de dentadura de vampiros com presas brancas enormes em suas mãos lhe parecia uma prova de carinho, até porque era. Não sobraram docinhos e nem salgados, mas Eijirou estava feliz de levar o resto do bolo (que tinha inspiração no Halloween e nos seus dentinhos afiados) para casa.

Hoje é seu aniversário, e ele estava emocionado que seus colegas de turma da faculdade não apenas lembraram como organizaram uma festinha pra ele logo após a aula, com comida e tudo! Além disso, ele já havia combinado com os amigos mais íntimos de fazer algo pequeno em sua casa. Milagrosamente, Katsuki não havia se oposto, então estava tudo certo para que ele comesse mais bolo ainda à noite, o que não mudava o fato de que ele ainda iria devorar o bolo que tinha em mãos.

Colocando sua fome de lado, Kirishima se sentia muito emocionado com o fato de que tinha tantos amigos gentis e dispostos a gastar tempo e dinheiro apenas para mostrar consideração por ele em seu aniversário. Mais do que isso, ele sentia que tinha amigos para todos os momentos, não só seu aniversário. Era ótimo ter pessoas tão doces a sua volta.

Pessoas doces... e Katsuki, claro. Eijirou riu só de pensar. E não se surpreendeu quando abriu a porta de casa para ver seu melhor amigo dançando enquanto varria a casa e cantava:

— Eu quero que tu vá, vá tomar no cu, para de tomar conta da minha vida e vai pra puta que pariu...

Bakugou virou de frente para Kirishima, a expressão surpresa e claramente tímida por ter sido pego dançando e cantando, já que ele evitava cantar na frente dos outros (dançava apenas quando o desafiavam ou bêbado). Mas logo ele largou a vassoura e se aproximou, perguntando com a voz brincalhona:

— Trouxe bolo pra mim foi?

Eijirou riu.

— É, foi um bolo que me deram. Cê tem alguma ideia de por que me deram um bolo, Katsuki? — Kirishima perguntou, revirando os olhos enquanto ainda ria.

— Não, nenhuma. Mas que bom que a gente vai comer bolo. — Katsuki respondeu, tomando o recipiente com o bolo de suas mãos e levando pra cozinha, a vassoura ainda esquecida e caída no meio da sala.

Eijirou suspirou, admirando quão infantil e bobo Bakugou podia ser, às vezes. Talvez a convivência consigo mesmo e com Denki o tenha afetado?

No momento em que acordou, Kirishima estava todo sorrisos, ansioso para o abraço especial de seu melhor amigo, reservado apenas para seu aniversário. O momento em que ele lhe dava parabéns era sempre único e cheio de carinho, uma doçura rara até mesmo com o ruivo. Quando ele não foi acordado pela madrugada, só deduziu que dessa vez o loiro não tinha sido desafiado a ser o primeiro a lhe dar parabéns.

Todavia, quando acordou, muito animado, ele deu de cara com um Katsuki como sempre, fazendo um café da manhã normal e que respondeu seu 'Bom dia' com a neutralidade normal de sempre. Eles comeram normalmente e cada um foi atender seus compromissos como era normal e agora Eijirou chegou em casa para ser recebido de forma...normal.

Ao invés de ficar magoado, Kirishima sabia que Bakugou jamais esqueceria, e depois de soltar duas dicas para que o loiro comentasse sobre seu aniversário e ser respondido de maneira quase exageradamente cínica, ele notou que a brincadeira do dia era seu melhor amigo fingindo ter esquecido.

Ele sequer tentou entender o que se passava na cabeça de Katsuki para ter essa ideia. Se alguém lhe perguntasse, ele diria que um dos segredos para que sua amizade com o outro tivesse durado até agora era que, em geral, ele não se esforçava demais para entender certas atitudes dele, pois sabia que muitas vezes nem o próprio entendia.

— Cê não vai desistir de fingir que esqueceu?

— Esqueci o quê? — Bakugou perguntou, a expressão que pretendia ser genuinamente surpresa com uma pequena falha: um sorriso de canto de quem se divertia com uma travessura.

Eijirou revirou os olhos, ato que era provavelmente influencia de Bakugou.

Ele andou para a cozinha, onde Katsuki já segurava uma faca e o prato nas mãos e tomou os objetos das mãos dele, abrindo a tampa transparente do pote e partindo um pedaço do bolo para si próprio, ele colocou a fatia em seu prato e pegou um único garfo do escorredor na pia, comendo um pedaço exagerando cada feição em seu rosto e gemendo alto como quem saboreia a comida mais gostosa já feita.

— E por que tu acha que eu vou sempre dividir minhas coisas contigo? — Kirishima perguntou, uma expressão petulante em seu rosto enquanto segurava mais um garfada cheia de bolo pronta para entrar em sua boca.

— Porque você me ama e se não fosse dividir comigo eu só ia roubar tudo. — Bakugou respondeu, imitando sua expressão petulante.

Eijirou correu sua língua por seus dentes afiados seu rosto demonstrando o quanto se sentia contrariado em ter que admitir que ele não estava errado. Sem dizer nada, Eijirou estendeu o garfo até a boca de Katsuki, que comeu o bolo oferecido com um sorriso debochado.

— Babaca. — Eijirou murmurou, com um biquinho.

Ainda assim, ele continuou alimentando Bakugou com seu bolo, os dois rindo de sua própria besteira.



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