Epílogo

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🌼 Açucena 📚

Tudo estava uma correria, desde que eu aceitei o pedido do Danilo, fizemos um jantar em comemoração, tivemos a aprovação de todos, até mesmo dos meus pais e do Ismael.

E já que o Danilo conseguiu um emprego fixo na Central do Brasil, ele aproveitou para conhecer a tal meia irmã que se chama Dayana, ela era mais velha do que ele, já tinha duas filhas. Eles se deram super bem e ele a convidou para se encontrarem mais uma vez e para conhecer as duas sobrinhas.

Já eu, com a ajuda da Jéssica que estava surtando ao meu lado com os preparativos.

-Eu disse!!!- Gritou ela, tenho pena dos filhos, mas amo ela mesmo sendo desse jeito. -É revelação de Deus que eu disse você ia se casar.-

-Pode ser mas errou a data, a dona Glória e a Ester foram antes de mim.- Acusei ao andar com ela na rua. Sim, esse berreiro todo na rua.

A Jéssica tem cara de quietinha e até tímida no ambiente de trabalho ou com certas pessoas, mas quando se tem intimidade, misericórdia, parece que temos 14 anos novamente.

-Começa não pois vamos ver o seu vestido. Já tem uma ideia do que quer?- Perguntou ela ao entrarmos no mesmo ateliê, onde ela, Gloria, Ester e eu estou comprando o meu vestido de
noiva.

-Quem vai se casar agora? Não, deixe que eu adivinhe, é você que falta né?- Brincou a costureira e eu assenti. -Não acredito Açucena! Quero que me conte tudo mas preciso tirar suas medidas novamente já que faz dois anos que você não aparece aqui.-

E assim foi a nossa tarde com eu contando tudo, tirando as medidas, conversamos sobre como seria o meu vestido de noiva e pensamos no da madrinha para combinar. As madrinhas seriam Jéssica e Bruno e Jeremias e Ester os nossos melhores amigos/irmãos.

E Aruna aceitou ser daminha de novo, até porque esse é o casamento que tanto queria ver acontecer. Danilo ficou meio enciumado com quem vai acompanhar a Aruna, mas tudo foi resolvido aos poucos. Michael vai me levar ao altar, meus pais adotivos aceitaram até porque ele é o meu parente de sangue, mas isso não diminui o meu amor pelos meus pais que cuidaram de mim com tanto amor.

-O que faz aqui?- Questionou Danilo subindo na laje da sua casa que um dia bem breve será minha também.

-Admirando as estrelas, pensando na vida e o que vem acontecendo. E como Deus preparou tudo nos últimos detalhes.- Agradeci sorrindo ao ver as estrelas e ele sentou ao meu lado.

-Ele é maravilhoso mesmo, não merecemos nada, mas ele faz maravilhas em nossas vidas. No tempo certo.- Afirmou ele e encostei em seu ombro.

-Confesso que estou com pouco de medo... eu esperei tanto por isso, mas se eu falhar como mãe ou madrasta da Aruna, não conseguir dar conta do projeto, da creche, da família ou da casa?- Perguntei olhando para ele o qual sorriu.

-Açucena, eu estou aqui para te apoiar em tudo. Você foi mais mãe da Aruna do que a biológica e eu juntos. Sei que você se atola em tarefas que devem diminuir, mas eu estou aqui para acrescentar e se necessário eu vou te prender em casa para ao menos dormir corretamente. E pode deixar que eu sou o melhor funcionário na área da limpeza, e quem sabe eu entro para Ciências Contábeis ano que vem.- Planejou ele piscando para mim.

-Gostei disso. Mas não duvide da minha determinação de ser produtiva.- Desafiei e ele riu. -Eu te amo.-

-Assim do nada solta essa declaração? Eu também te amo Açucena.- Declarou ele e logo me beijou mais intensamente, nos separamos ofegantes. -Okay, não podemos ficar sozinhos até o casamento.-

-Sim eu não quero ser pedra de tropeço.- Admiti me levantando constrangida.

-Açu, você não é pedra de tropeço. É questão de controlar o desejo. E pelo amor de Deus, você não pode ficar tão linda e cheirosa perto de mim, não tem como resistir.- Reclamou ele me ajudando a descer.

A Necessidade De Perdoar - CONTO (Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora