Capítulo 1

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POV Ryan
   Saio da sala da Dra. Kim pensando em como isso foi acontecer. Fui suspenso. Três dias. Meus pais vão me matar, meu pai na verdade, mamãe costuma ser mais compreensiva nesse aspecto escolar. Já meu pai...

      Pai. É tão incrível como a vida muda de uma hora para outra, seis meses atrás jamais pensaria em estar com a família Cohen. Porém, com tantas reviravoltas, acabei ficando com eles e após algum tempo passei a chamá-los de pai e mãe.

    Chego em casa sem saber como dar tal notícia aos meus pais. Ao chegar na cozinha noto que não vou precisar, Sandy está sentado com cara de poucos amigos e Kirsten ao seu lado, com semblante preocupado. Diria até que está com pena de mim, porque é hoje que meu pai me mata.

     -Ah.. Oi... -digo baixo, sem realmente querer ser notado.

     -Oi? Ryan, você tem ideia do que acabou de fazer? - grita Sandy irritado.

     Me afasto levemente com medo dele me castigar ali mesmo, do jeito que ele está é bem possível que isso ocorra.

       Ele já me deu algumas palmadas em certas ocasiões, mas nunca uma surra de verdade. E, pelo visto, isso não ia demorar a acontecer.

      -Papai... Eu... Eu... Desculpa, eu não quis fazer aquilo!! - explico, tentando não irritá-lo mais. Entretanto, teve efeito contrário, visto que ele me pega pela orelha e diz:

       -Senta aqui e explica o porquê de suas ações. Qual a necessidade de entrar em uma briga com aquele menino??

       -Ele me provocou pai, me chamou de ex-presidiário e coisas do tipo!!! - explico, mas acabo me exaltando um pouco no final, o que não agrada nem um pouco meu pai, já que ele me olha com um olhar zangado.

       -E por acaso isso é motivo para sair dando soco nas pessoas? Me diz Ryan, é essa educação que estou te dando? - Indaga ele.

      -Não senhor... Sinto muito. - Murmuro meio a contragosto.

     Ele me olha durante um tempo e por fim fala:

     - Me espera no seu quarto, vamos ter uma séria conversa.

    Apenas assinto com a cabeça, sem querer render. Sei que ele não vai mudar de ideia, ele é bem compreensivo na maioria dos casos, menos escola. Eu e Seth temos que ter boas notas e não podemos estar em nenhum tipo de confusão, se não as coisas esquentam com Sandy. Ele é bem rígido no quesito disciplina, sempre diz que não quer que nos tornemos mal educados ou algo do tipo, por isso ele é assim. Apesar de eu achar isso um pouco demais, não reclamo, ele é um ótimo pai e sempre está disposto a nós ajudar.

     Chegando em meu quarto me deito e espero Sandy. Ouço uma leve batida na porta e sei que minha hora chegou.

    Ele me fita com olhar bem menos irritado do que agora a pouco, parece que alguém amansou a fera, quando digo alguém me refiro a minha mãe, pois só ela consegue realizar tal feito.

   -Filho, você tem a mínima noção da gravidade de seus atos? Quer dizer algo em sua defesa?

   -Sim senhor, eu tenho. Não era para isso ter acontecido, eu só perdi o controle, não consegui ouvir aquilo e não fazer nada. Desculpe...

     Ele me olha em um misto de compreensão e raiva, suspira e diz:

     -Ok... Você já sabe as regras, abaixa a calça e apoia na escrivaninha. Já disse tudo que eu precisava ouvir.

     Demoro alguns segundos para fazer o que ele mandou, não querendo prolongar ainda mais aquele momento.

    Apoio na escrivaninha esperando sentir a mão de ferro do meu pai. 

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Sinto as primeiras palmadas, tentando reprimir os gemidos de dor. Caramba, está doendo muito e olha que ainda estou de cueca.    

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Ele para durante alguns segundos e pede para eu abaixar a cueca. Já estou chorando silenciosamente.

    -Papai, por favor, eu já entendi!!- digo com a voz chorosa.

  -Ryan, abaixa. Agora. A não ser que queira piorar ainda mais sua situação. - diz ele.

  Faço o que ele mandou, papai não volta atrás em suas palavras e eu não quero piorar tudo.

  Olho para trás e vejo ele tirar seu chinelo e choro ainda mais, se somente com a mão meu traseiro está doendo horrores, imagina com esse chinelo. E adicionando a isso o fato do meu pai não ter pena alguma de descer-lo na minha bunda, é, eu to fudido.
   
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Sinto o chinelo impactar contra meu traseiro e não consigo mais controlar os gritos de dor.

      -Pai, paraaa... - Peço desesperado.

Ele ignora meu pedido e continua o meu castigo.   

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Ele finalmente para e me abraça.

   -Shiii, calma, já acabou filho... - Diz suavemente, nem parece o cara irritado do início do castigo.

   -Eu... Eu sinto muito papai, eu não queria...- digo no meio do choro.

   -Eu sei filho, só tente controlar esse seu temperamento, se isso voltar a ocorrer, você receberá mais que isso, só que com o meu cinto. -  ele diz, agora em um tom mais sério.

  -Sim senhor, não vai voltar a ocorrer.

   Fico abraçado com meu pai enquanto ele me mima, até eu me acalmar. Quando isso ocorre, ele me levanta e pede para eu tomar um banho e ir dormir. Nesse processo aproveita e me informa que estou de castigo, o que não é surpresa, ele nunca deixaria algo como isso passar sem um castigo rigoroso.

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Galera, resolvi postar nessa plataforma também. Espero que gostem.
ps: parece que o formato da capa não cabe aqui, mas depois eu dou um jeito nisso.
Beijos!

Cohen's Family Onde histórias criam vida. Descubra agora