Dancing With The Devil - Kuroshitsuji (EM REVISÃO)

Prólogo

Convocado para tomar chá com Sua Majestade, Ciel Phantomhive foi ao encontro da mesma.

— Faz um tempo que não vem me ver, não é, meu garoto? — disse a rainha, sorrindo gentilmente.

— Não gosto da idéia de aparecer repentinamente e atrapalhar os afazeres de Vossa Majestade. — afirmou Ciel.

— Que bobagem! Eu sempre terei um tempo para você, meu garoto. — sua expressão sorridente logo se alterou para uma séria. — Mas, receio que dessa vez, nosso chá não seja para colocarmos nossos assuntos em dia.

— O que posso fazer por Vossa Majestade? — perguntou o garoto, direto.

— Sei que posso estar pedindo muito, mas quero que investigue minha neta. — fechou os olhos por um breve momento e soltou um longo suspiro ao os abrir. — Há alguns meses, seu pai foi assassinado, e minha filha morreu alguns anos após seu nascimento. A seguir à sua morte, seu marido levou sua filha consigo para seja lá onde fosse, com receio de que ela fosse ferida como... — não terminou. Não conseguiu terminar. — Nunca soube para onde ele a havia levado, mas houveram notícias de que ela fora avistada no submundo. E, se tiver sido criada por lá... acredito que não esteja em seus planos assumir a coroa.

— No entanto, certamente, se ela é a única na linha de sucessão ao trono, ela não tem para onde fugir. — Ciel bebericou um pouco de sua xícara.

— Exato. Bom, há algum tempo, ela não tem entrado em contato direito comigo, encerrando rapidamente nossas conversas por telefone e, sempre que a convido para um chá, por exemplo, ela arranja uma desculpa para não vir, ou não me responde. — se inclinou para frente, em sua cadeira, um brilho esperançoso em seu olhar. — Ciel, meu garoto, eu peço a ti que investigue ela. Tenho medo de que ela tenha se envolvido com coisas pesadas como drogas ou assassinatos, mas não posso procurar isso por mim mesma. Sei que minha neta é uma boa pessoa... Minha filha e seu marido também eram e deixaram todos os seus ideais para ela.

— Entendo. — se levantou, deixando a xícara e o pratinho na pequena mesa à sua frente. — Descobrirei o que está acontecendo com ela, Vossa Majestade. A farei voltar para o castelo. — se curvou. — Em breve, entrarei em contato.