Capítulo VIII

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A curiosidade matou o gato.

Acordei de bom humor. Ontem a noite foi bem agradável, fiz uma lasanha vegetariana para os meninos, o Gonzales adorou, ainda me passou algumas dicas, afinal, ele disse que a sua mãe já trabalhou em restaurantes mexicanos. O Matt se esforçou, apesar de não ter aquele bife sangrento ele terminou o prato sorrindo.

Conversamos muito, não havia vinho, por isso abrimos algumas cervejas e trocamos ideias, sobre assuntos variados. Família, trabalho, amores passados... Apesar de mais introvertido, o Gonzales falou um pouco de sua mãe, e das suas 2 irmãs mais novas. Ele lutou muito por aquele emprego, e gostava muito dele. Apesar deu perguntar indiretamente sobre o tal " Senhor Clark", ele não disse uma sequer palavra a respeito dele. Absolutamente nada.

O Matt, como o esperado, brincou com vários assuntos, nos contou de micos amorosos, de besteiras de infância, mas com relação a família, é um assunto meio delicado para conversar com ele. Então não tocou tanto no assunto.

Quanto a mim, dei boas risadas, admito que gosto da presença deles, eles são sinceros e muito gentis, e é sempre bom conversar com homens que não estão interessados em você. Apenas como amigos eu diria.

Me alongo, o dia está ensolarado e com um clima agradável, por isso decido abrir a grande janela de vidro, direcionada para a pequena rua em frente ao prédio.

Arrumo a cama, preparo as minhas roupas, e vou tomar meu banho.

Devido lavar o meu cabelo, então pego meus itens pessoais e vou tomar um banho demorado, tenho bastante tempo para isso, porque pela primeira vez, acordei cedo sozinha, estou muito orgulhosa de mim mesma.

Abro o chuveiro, e entro na água quente, nada melhor do que sentir as gotas passarem pelo seu rosto e tirarem as impurezas da sua alma, eu sempre vi o banho como um momento de puro relaxamento.

Aproveito logo para tirar alguns pelos finos da minha perna, sempre usei o método antigo da cera, o tratamento a lazer é meio caro para a minha condição financeira, mas meu corpo nunca deixou a desejar quando a limpeza.

Raspo a parte interna da panturrilha, e passo um óleo corporal, para evitar irritações, e deixar um cheiro agradável a minha pele.

Desligo o chuveiro após longos 20 minutos dentro dele. Pego minha toalha e roupão, e assim que termino de me amarrotar a toalha na minha cabeça, a porta abre.

Vejo um Matt sonolento entrando. Ele está sem camisa, apenas com um sampa canção cinza.

Se nós não fossemos amigos, eu com certeza teria saído com ele. Seu lado meigo e gentil supera qualquer homem másculo que venha para perto de mim. Matt não é só isso, o seu porte físico, é admirável... Tento não reparar muito nos detalhes, apenas aperto os braços em frente aos meus seios em sinal de reprovação.

- Bom dia princesa, devia avisar que ia tomar banho, eu teria acordado mais cedo.- até de manhã ele consegue ser irônico.

- pode sair já Matt, obrigada pela companhia.- posso parecer meio grossa, mas estou usando todas as minhas forças para não começar a rir.

Ele começa a rir e fecha a porta, novamente me encontro sozinha, pro tá para me vestir.

Termino de arrumar, faltando apenas o cabelo, que está muito molhado, então vou esperar um pouco com a toalha na cabeça, enquanto preparo o café da manhã.

Meu assassino BilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora