Meu assassino Bilionário

Capítulo XI

A solidão expõem a loucura ou a sabedoria de cada um.

Acordo com uma dor de cabeça forte, e ao passar a mão pelo rosto, sinto uma pontada me lembrando do galo que ganhei após a queda de ontem, espero que não fique por muito tempo.

Eu entrei no primeiro quarto que vi, deitei na cama e então adormeci, esperando que acordasse em minha cama e que tudo estivesse normal. Mas é óbvio que isso não aconteceu...

Por causa da adrenalina de ontem, eu não reparei direito no ambiente, então vou aproveitar meu tempo livre para observar melhor a casa.

Me levanto, e então sinto o cheiro forte de suor e sangue, então, ao me observar no espelho gigante que está na porta do armário negro, percebo que estou em um estado deplorável.

Abro o armário, e vejo pilhas impecáveis de roupas limpas, porém, masculinas, não me importo, afinal é melhor me vestir como um homem do que ficar com essas roupas em estado tão ruim.

Pego uma camisa social branca, que estava pendurada, e uma cueca box, que achei dentro de uma das gavetas. Me dirijo ao banheiro, que por sinal, deve ser do tamanho da sala da casa onde eu moro.

Na bancada da pia, estão alguma produtos de higiene, como desodorante, espuma de barbear e também alguns outros itens mais pessoais, como perfume e creme hidratante.

Esse lugar deve pertencer a alguém, as coisas que estão aqui são pessoais demais para serem apenas cortesia. Entro no chuveiro, e tomo um banho escaldante, para relaxar meu corpo dolorido com toda a ação de ontem. Utilizo o sabonete e shampoo, sem condicionador, afinal, nem sei se existe de fato um condicionador masculino.

Depois de cerca de meia hora, saio de lá satisfeita com um banho tão agradável.

Deixo o quarto onde dormi, e vou olhar melhor o arredor do local.

Quando saio pela porta, a minha direita, existem mais 2 portas de madeira escura, e na minha frente do corredor, 3 portas, e uma porta branca no final do corredor.

Entro no quarto que fica na minha frente, ele não é tão grande, mas tem uma enorme sacada que expõem a rua deserta bem na frente, a cama de casal é perfeitamente arrumada com lençol branco, esse ligar é muito mais impessoal do que o primeiro onde dormi, no banheiro, não existe nada além de sabonetes e papel higiênico.

Saio e entro no quarto ao lado dele. Esse é muito maior, com um local onde pode tomar café da manhã, uma televisão gigantesca e também com um closet repleto de roupas, mas as roupas são igualmente masculinas, mas parecem ser bem mais cara.

No canto do quarto, tem um frigobar, que ao abrir, está com algumas bebidas alcoólicas e refrigerante, vou me servir disso mais tarde... O tapete felpudo em frente a cama é lindo, eu teria gostado de comprar um desse para ficar no meu quarto, na minha casa.

O banheiro é maior do que a minha casa, sem dúvida, a banheira deve ser capaz de aguentar confortavelmente 3 pessoas, e os produtos de essência estão na prateleira dourada próximo a um armário branco, que deve abrigar as toalhas brancas. A decoração desse lugar é bem familiar, e absurdamente bonito.

Saio daquele quarto e vou para o da frente, mas esse é diferente, ele tem um tom mais feminino, mais leve. A cama tem um cobertor azul claro, e um pequeno closet, que para a minha felicidade, contém muitas roupas femininas, lindas por sinal. Vestidos escuros, floridos, curtos, longos. Mas o que me choca, são as etiquetas, com o preço e a marca de cada peça, elas nunca foram usadas. Prada, Gucci, Channel... Estou babando por todos eles.