Capítulo XVIII

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O pecado nunca foi tão sedutor.

Meu olhar fica fixo na tela por uns bons 10 minutos, uma transição, de 500 milhões? É uma quantia muito alta!

Olho as agendas, os relatórios, e todos os possíveis arquivos em que evidencie a prova, ou justificativa para apresentar dados tão altos. Parece que a ficha está caindo, eu irei participar de algo ilegal junto com pessoas ricas e poderosas.

Claro que, na minha adolescência não fui uma santa, mas mesmo assim, nunca fiz algo em uma escala tão grande. Eu não consigo vê-lo traficando drogas, pessoas, ou animais, afinal, ele é quase o número 1 quando se trata de realizar campanhas beneficentes, em proteção dos animais, e participando ativamente de várias ONG's. 

Mas eu já sabia disso quando assinei aquele contrato, mas a ficha somente cai agora, eu não quero apoiar coisas tão ruins, mas ao mesmo tempo, não quero deixar tudo o que me aconteceu passar assim tão limpo, eu me recuso a acreditar que algo assim aconteceria, alguém queria o meu mal, e ele vai pagar pelo que fez, e vai pagar mito alto.

Balanço a minha cabeça e, enfim crio coragem para realizar o que for preciso, é o meu trabalho, tenho que dar assistência a CEO dessa empresa, mas esse questionamento permanece no cantinho da minha cabeça, mas já que estarei lá, acabarei descobrindo o real motivo.

Pego o I-Pad, e saio da minha sala, e quase me assusto ao ver o meu segurança lá aguardando pacientemente ao lado da minha porta. 

O meu susto não se passa despercebido, e ele logo se desculpa por ter me assustado desse heito, explicando o motivo de estar me aguardando naquele local.

- perdoe me senhorita, mas o senhor Clark já foi até a reunião, e me pediu para te levar assim que saísse da sua sala.

Eu perdi a hora?

Confiro no meu relógio caro, e na verdade, eu estou 10 minutos adiantada. Por qual motivo ele foi antes? Ele deveria ter me avisado, será que ele foi antes para esconder algo de mim?

Não falo nada em voz alta, apenas aceito o fato, e deixo o meu segurança me levar até a a saída, apesar deu não ver muito sentido em me levar até a porta.

Porém, acontecimentos passados me lembram bem o motivo deu estar acompanhada mesmo dentro da empresa. O corpo pendurado da Aline me lembra da segurança que temos aqui na empresa.

A sua pele roxa, com o sangue pingando surge na minha mente, os membros retorcidos do homem que foi empurrado pela janela, o estrondo dos vidros e dos ossos se despedaçando tomam a minha mente, essas cenas foram traumatizantes, mas, acho que com o tempo, eu me acostumo, novamente.

Fomos pelo elevador, e ele vai até um carro prata, muito bonito, na qual ele vai dirigir para me levar até o restaurante onde se encontram o meu chefe e o cliente. 

Pouco antes dele dar partida, começo a sentir falta de alguma coisa...

Merda, esqueci a agenda.

- Espere! Esqueci de pegar a agenda.- digo logo dele antes dar a marcha e ir sair dali.

Começo a sair do carro, mas ele me impede.

- não se preocupe, irei rapidamente buscar para a senhorita. Está na sua sala?

- sim, na minha mesa, pegue a preta por favor.

Meu assassino BilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora