Capítulo 10.

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ELENA.
Acordo no dia seguinte, faço as minhas higienes, tomo um banho, coloco o uniforme, e vou trabalhar.
O dia passa rápido, e logo eu já estou em casa.
Quando chego em casa, vejo minha mãe arrumando a mesa do jantar.
"Não está muito cedo mãe?" Pergunto.
"Eu quero que esteja tudo bem arrumado." Ela diz, e sorri.
"Precisa de ajuda?" Pergunto.
"Não amor, a Joana já está me ajudando, a comida está pronta."
Vou até a cozinha, esquento a comida, e almoço.
Assim que termino de lavar as coisas que sujei, vou para o meu quarto.
Fico um tempo lendo, e depois assistido alguns vídeos de maquiagem no YouTube.
Estou querendo fazer uma maquiagem bonita hoje.
Quando dá o horário, eu vou tomar banho, lavo meus cabelos e passo o gilete para tirar os pelos indesejáveis do meu corpo. Termino o meu banho, enrolo uma toalha no meu corpo, e outra nos meus cabelos.
Vou escolher uma roupa, e acabo optando por um vestido vermelho sangue, de cetim que chega até os joelhos.
Ele me deixou sexy, e ao mesmo tempo comportada.
Seco os meus cabelos com o secador, e finalizo com babyliss.
De maquiagem eu faço um esfumado nos meus olhos, e passo um gloss.
Calço meu par de scarpin branco, e finalizo com um par de brincos diferentes que ganhei da minha mãe, e passo perfume.
Me olho no espelho, e fico impressionada com o reflexo, eu realmente estou muito bonita.
Pego meu celular e vejo que já são nove horas da noite, desço as escadas, e encontro todos na sala.
Vejo um homem muito elegante sentado ao lado do Jeff, e um moreno sentado ao lado dele.
"Meu Deus, você está maravilhosa." Minha mãe diz, e as atenções são todas direcionadas a mim, e coro na hora.
"Você está linda Elena." Jeff, diz.
"Obrigada." Sorrio, sem mostrar os dentes.
"O Lucca é um cara de sorte." Joana sorri.
Como ela sabe? Quer dizer o que ela sabe? Não estamos mais juntos.
Assim que vejo o Lucca, meu coração dispara, não consigo parar de olhá-lo, ele está tão bonito.
Com os cabelos penteados para trás, com uma blusa preta de botões de manga curta, e uma calça jeans preta, e com o seu all star da mesma cor.
Ele consegue ser tão atraente, e nem se esforça, nossos olhares se encontram, mas desvio, assim que sinto alguém puxar a minha mão, para me cumprimentar.
"Prazer, meu nome é Miguel, sou irmão do Jeff." Ele sorri para mim.
"Prazer, meu nome é Elena, sou enteada do Jeff." Sorrio, simpática.
"Esse aqui é o meu filho, Arthur."
"Prazer." Arthur pega a minha mão, e deposita um beijo nela.
Olho para o Lucca, e o vejo olhar com raiva para o primo.
"Que tal entregarmos os presentes?" Joana, diz.
"Ótima ideia." Minha mãe, diz.
"Que tal, quando formos entregar os presentes, falarmos algumas características da pessoa?" Sugere, Jeff.
"Ótima ideia." Digo.
Jeff está sentado na poltrona e a minha mãe está no colo dele, eu, Joana, Arthur e Miguel, estamos sentados no sofá, e Lucca está sentado no chão, encostado na parede, ficando de frente para mim.
"Eu começo." Joana diz empolga, e vai até a árvore de natal, e pega alguns sacos coloridos.
Como ela deu presentes para todo mundo, acabou tendo que falar características de todos.
Joana fez questão que eu abrisse o presente, e vejo que ela me deu uma camiseta branca, escrito,
A vovó adora muito você.
Joana é muito carinhosa, para o Lucca ela acabou dando três t-shirt branca, alegando que ele só usa preto, e que precisa usar algo diferente, caímos todos na gargalhada, menos ele, é claro.
"Minha vez, o primeiro presente é para uma pessoa um pouco temperamental..." Joana interrompe a minha mãe.
"Lucca." Ela diz, rápido.
"Acertou." Caímos todos na risada, outra vez.
"É, obrigada." Ele diz, meio sem jeito.
"Magina querido." Ela dá um beijo na bochecha dele, e vejo seu rosto ficar vermelho.
"O segundo, é para a pessoa mais importante na minha vida, e que nessa noite está espetacular."
"Eu?" Sorrio.
"Mais é claro que é você."
Eu dou um abraço apertado nela.
"Obrigada mãe, eu te amo." Digo.
Por último, ela deu o presente para Jeff e para a Joana.
Jeff acabou não falando muita coisa de cada um, e agora é a minha vez.
"Essa pessoa é seria, mais na maioria das vezes, é bem divertido e legal."
"Jeff?" Minha mãe, diz.
"É." Sorrio.
"Obrigada querida." Ele me dá um abraço.
"A segunda pessoa, é bem carinhosa e atenciosa..."
"Sou eu." Joana me interrompe.
"É você."
"Agora só sobrou o do Lucca." Minha mãe diz, e sinto o olhar dele em mim.
"Esse é o último." Minto.
Eu quero dar o presente dele, quando estivermos as sós.
O Miguel acabou trazendo um lembrancinha para todo mundo, infelizmente eu não sabia que ele vinha, e não comprei nada para ele.
"Agora é a sua vez, Lucca." Joana diz, batendo palmas, e dá um sorriso para o neto.
"A primeira pessoa, é para você." Ele diz, para o Jeff.
"Nossa, obrigado filho." 
Está nítido que Jeff está surpreso, provavelmente não esperava que o filho fosse dar algo para ele.
"O segundo, é para uma pessoa enxerida e folgada."
"Sou eu." Joana diz, rindo.
"É."
Eu ainda fico impressionada com o jeito que o Lucca fala com as pessoas, principalmente com os que são da sua família.
"Obrigada, meu menino."
Ela aperta as bochechas do neto, que revira os olhos.
"Esse daqui é para a pessoa mais incrível que eu já conheci, que roubou o meu coração, e me deixou completamente apaixonado, suas tentativas de fazer piadas são horríveis, mais ela é tão meiga, e bondosa com as pessoas, nunca é má, e o seu sorriso, ilumina o meu dia, esse presente é para você Elena."
Ele diz olhando nos meus olhos, e me entrega uma pequena sacola branca.
Sinto meus olhos marejados, e rapidamente seco as lágrimas que escorrem dos meus olhos.
Como eu o amo, eu o amo com todo o meu coração, Lucca me tem por inteira.
"Aí que lindos." Minha mãe diz, limpando os olhos que também estão marejados, e Joana não está diferente.
"Eu pensei que não viveria para ver o meu neto assim." Joana sorri, limpando os olhos.
"Ela realmente desperta o melhor dele." Jeff, sussurra.
"Obrigada."
Vou até ele, e lhe dou um abraço apertado, e um beijo na bochecha.
"O seu presente está lá no meu quarto, quero te entregar quando estivermos sozinhos." Sussurro, em seu ouvido.
"Estou ansioso." Ele sussurra de volta no meu ouvido.
Lucca entregou o último presente para a minha mãe, e ficamos conversando na sala, ouvindo música e bebendo vinho.
Eu decido subir, para levar o meus presentes para o meu quarto, e dou um leve aceno de cabeça para o Lucca, para que ele me siga.
"Licença." Digo, mais parece que ninguém me ouve, já que todos estão entretidos na conversa entre eles.
Subo as escadas, e quando chego no meu quarto, ouço a porta ser fechada atrás de mim.
"Oi." Digo, sem jeito.
"E aí." Ele passa a mão na nuca.
"Eu achei lindo, tudo aquilo que você disse na sala."
"Sério? Você não achou idiota?" Ele pergunta, receoso.
"Claro que não, aquilo foi lindo Lucca." Digo.
Ele me dá o sorriso que eu tanto adoro.
"Aqui está o seu presente."
Dou a sacola preta para ele.
"Eu sabia que era para mim."
Ele sorri, e se senta na cama.
"Convencido." Sorrio.
Ele tira o porta retrato da sacola, e rasga o embrulho.
"Eu sei que é bobo, desculpa, eu sou péssima em dar presentes, você sabe."
Me apresso em dizer, enquanto ele analisa as fotos em silêncio.
"Você está brincando? Isso aqui é perfeito, eu amei Elena, de verdade." Ele diz, ainda olhando para as fotos.
"Que bom." Suspiro aliviada, e me sento ao lado dele na cama.
"Sua vez, abra o seu presente." Ele pede, enquanto coloca o porta retrato de volta na sacola.
"Claro." Pego a sacola branca, e tiro uma caixinha preta.
Assim que abro, vejo um lindo colar, que tem um pingente em formato de coração.
"Abra o pingente." Ele diz, e eu abro.
Você enfeitiçou meu corpo e alma, e eu a amo, eu te amo.
É o que está escrito no pingente.
"Você gostou?" Ele, pergunta.
"Eu amei, é simplesmente perfeito, muito obrigada, senhor Darcy." Sorrio, em meia as lágrimas.
Ele as limpa com os polegares, e eu automaticamente fecho os olhos.
"Eu queria te pedir desculpas por ontem..." Eu o interrompo.
"Está tudo bem, eu que agi como uma criança." Digo.
"Elena..."
"Shh, não fala nada."
Coloco o dedo indicador, em cima dos seus lábios.
"Eu preciso de você, por favor."
Subo no colo dele, e deposito beijos no seu pescoço.
"Eu te amo muito, você sabe disso, não sabe?"
Ele segura a minha nuca, me fazendo olhar dentro dos seus olhos verdes.
"Eu sei."
"Você ainda me ama?"
"Amo, sempre vou amar."
Sussurro, e acaricio sua bochecha com o meu polegar.
"Quero que faça sexo comigo." Digo, por fim.
"Você tem certeza? Se quiser esperar mais, eu espero, não quero que se sinta pressionada." Ele, diz.
"Tenho, eu quero muito, a menos que você não queira." Digo, impaciente.
"Você não sabe o quanto eu tenho esperado por esse momento, amor."
"Amor?" Pergunto, surpresa.
Não consigo conter o sorriso, nunca imaginei o Lucca me chamando por apelidos carinhosos.
"Sim, amor." Ele me beija.

" Ele me beija

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O Filho do Meu Padrasto 2Onde histórias criam vida. Descubra agora