ELENA.
"Demoram." Minha mãe diz, assim que chegamos na sala.
"Eu estava entregando o presente do Lucca." Digo, e acabo sorrindo ao me lembrar do que estávamos fazendo lá em cima, minutos atrás.
"Falta quinze minutos para meia noite." Joana diz, animada.
"Eu vou na cozinha pegar um taça de vinho, você quer?" Sussurro, para o Lucca.
"Não linda, obrigado."
Ele deposita um beijo na minha testa.
Vou até a cozinha, pego uma taça e deposito o vinho tinto.
"Oi."
Tomo um susto, e me viro com a mão no peito, vejo que é Arthur.
"Que susto." Dou um sorriso, sem graça.
"Me desculpa." Ele, ri.
"Não, tudo bem."
"Não imaginava que o meu tio pudesse ter uma enteada tão bonita." Ele analisa o meu corpo de cima abaixo.
Sinto minhas bochechas quentes, eu nunca sei receber um elogio, ainda mais de alguém que eu não conheço e nem tenho intimidade.
"Não precisa ficar tímida." Ele diz, se aproximando de mim.
"Eu não estou." Minto.
"Não é o que parece." Ele se aproxima ainda mais de mim, e coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.
"Eu acho melhor irmos para sala, logo dará meia-noite." Digo, e me afasto rapidamente do seu toque.
"Por que tanta pressa, Elena?"
Ele puxa meu pulso, colando nossos corpos.
Eu não estou gostando nada disso!
"Me larga." Puxo o meu braço do toque dele, e saio apressada da cozinha.
"Demorou, está tudo bem?" Lucca pergunta, quando que me sento ao seu lado no sofá.
"Está." Minto.
"Tem certeza?" Ele, insiste.
"Feliz natal." Joana abraça o Jeff, e em seguida o Lucca.
"Feliz natal." Dou um beijo em sua bochecha.
"Feliz natal, minha linda." Ele diz, e dá um beijo em meus lábios.
"Feliz natal, filha." Minha mãe me abraça, e beija a minha bochecha.
"Feliz natal, mãe."
"Eu fico tão feliz que estamos todos reunidos." Jeff diz, e me abraça.
"Eu também fico, muito." Sorrio.
"Feliz natal, Elena." Arthur me puxa, e me abraça, sinto ele descer as mãos pelas minhas costas.
"Obrigada." Me afasto, rapidamente dele.
"Vamos, a ceia está pronta."
Joana, diz.
Enquanto comemos e conversamos, vejo que Arthur não para de me olhar.
Ele está me dando olhares e sorrisos, eu me remexo na minha cadeira, completamente sem graça e desconfortável.
"Você está ficando louco, caralho." Lucca se levanta da cadeira, e caminha até ficar ao lado da cadeira do Arthur.
"Do que você está falando?"
Ele também se levanta, ficando de frente para o Lucca.
Isso não vai acabar bem.
"Você acha que eu não percebi os olhares e sorrisos nojentos, que você está dando para a Elena?"
Ele pega o menino pela gola da camisa.
"Lucca, para." Levanto da cadeira, e caminho até ele.
Puxo ele pelo braço, que por ser bem mais forte do que eu, não sai do lugar.
"Eu não estou fazendo nada, mano." Arthur diz, tirando as mãos do Lucca da gola dele.
Ele não deveria ter feito isso.
"Mano? Eu não sou a porra do seu mano." Lucca empurra o garoto para trás com tanta força, que Arthur acaba caindo no chão.
Quando Lucca ia montar em cima do Arthur para socar o rosto dele, Jeff entra na frente do filho, o impedindo.
"Lucca, chega, para com isso." Ele segura os ombros do filho.
"Vai defender ele agora?"
Lucca diz, espumando de raiva.
"Eu não estou defendendo ninguém, filho."
Arthur se levanta do chão, e fica atrás do Jeff.
"Que se foda, e que se foda você também." Ele empurra Arthur mais uma vez, e sai da sala.
"Desculpa." Digo para todos, e saio da mesa, indo atrás da fera.
Quando chego ao seu quarto, vejo Lucca andando de um lado para o outro, com os punhos fechados ao lado do corpo, e o rosto vermelho de raiva.
"Você está bem?" Pergunto, e vou até ele.
"Eu estou com tanta vontade de voltar lá, e quebrar a cara daquele filha da puta, quem ele pensa que é para dar em cima de você, na minha frente ainda?"
"Ei, está tudo bem, eu estou aqui com você, e é natal." Digo, colocando os braços dele em volta da minha cintura.
"Você tem razão, me desculpa." Ele dá um beijo na minha testa.
"Não tem o que se desculpar, pelo menos você não socou o rosto do garoto." Brinco.
"Eu ia, mais o filha da puta do meu pai me impediu."
"Mesmo assim, isso conta." Sorrio, sem mostrar os dentes.
"Quer me ajudar a arrumar a minha mala?" Pergunto.
"Quero."
"Acho melhor começarmos pela sua."
Terminamos de arrumar as nossas malas, e decidimos não descer mais, preferimos ficar no quarto.
"Vamos tomar banho de banheira, juntos? Igual nos velhos tempo." Sorrio, ao me lembrar do passado.
A pesar de não fazer muito tempo, para mim parece que foi a meses.
"Vamos linda."
Fomos até o banheiro do quarto dele, e enquanto a banheira enche, eu aproveito e tiro a minha maquiagem com demaquilante, e logo depois a minha roupa.
"Me ajuda, por favor." Peço, e viro de costas, para que o Lucca desça o zíper do meu vestido.
Logo que o vestido bate no chão, me deixando só de calcinha, já que eu não coloquei sutiã, porque iria marcar no vestido, vejo Lucca encarar meu corpo de cima baixo.
"O que foi?" Pergunto envergonhada, e cubro meus seios com as mãos.
"Nada, só que você é muito gostosa." Ele, sorri.
"Você que é, amor." Digo, sem pensar.
"Hum, gostei, pode me chamar de amor mais vezes." Ele diz, enquanto desabotoa a camiseta.
"Ok, amor." Sorrio.
"Como eu senti falta disso."
Ele agora desabotoa a calça, e a puxa para baixo.
"Disso oque?" Pergunto, enquanto faço um coque no topo da cabeça, e logo em seguida entro na banheira.
Assim que sinto a água quente contra o meu corpo, acabo soltando um gemido.
A água está incrível.
"Desse momento juntos, de fazer você sorrir, de ver você rir, de você." Ele diz, entrando na banheira, e ficando de frente para mim.
"Sério?"
"Seríssimo, e sabe do que eu mais senti falta?" Ele pega um dos meus pés, e começa a massagear, me fazendo relaxar ainda mais.
Os saltos acabaram com eles.
"Do que?" Pergunto, e coloco um pouco de sabonete líquido na banheira, para fazer espuma.
"De ver você nua." Ele continua fazendo massagem em meus pés, e olha dentro dos meus olhos.
Sinto minha boca secar, e meu rosto ficar quente.
"Não precisa ficar com vergonha."
"Eu não estou, eu também senti falta." Digo.
"Sentiu falta do que?" Ele pergunta, mesmo já sabendo a resposta.
"De ver você nu, lindo."
Nos dois rimos, e eu me aproximo dele, que me abraça de lado, me fazendo deitar a cabeça em seu peito.
Ele começa a fazer carinho na minha nuca com o dedão, e automaticamente fecho os olhos olhos, e me encosto ainda mais nele.
"Eu não posso perder você de novo, eu te amo tanto."
Ele, sussurra.
Eu coloco as mãos em seu rosto, e olho dentro do seus lindos olhos verdes.
"Você nunca me perdeu, Lucca, eu te amo." Digo, e dou um beijo suave em seus lábios carnudos.
"Eu não mereço você, me perdoa por tudo, por todas as merdas que eu fiz."
"Não vamos falar mais sobre isso, eu estou aqui agora, com você, e pretendo continuar assim, a não ser que você não queira." Sorrio, mais mesmo assim eu falei muito sério.
"Caralho, mais é óbvio que eu quero, eu te quero mais do que qualquer coisa."
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O Filho do Meu Padrasto 2
Lãng mạn(Continuação de "O filho do meu padrasto.") Elena se entregou e se apaixonou perdidamente por Lucca, e teve seu coração partido em vários pedaços, mesmo diante de uma revelação terrível, ela não consegue esquecê-lo, será que Lucca é realmente o cara...