(Continuação de "O filho do meu padrasto.")
Elena se entregou e se apaixonou perdidamente por Lucca, e teve seu coração partido em vários pedaços, mesmo diante de uma revelação terrível, ela não consegue esquecê-lo, será que Lucca é realmente o cara...
LUCCA. Quando chego no quarto, vejo Elena distraída, guardando algumas roupas na cômoda. Chego por trás, e abraço ela. "Que susto, Lucca." Ela diz, e coloca a mão no peito. "Quer ajuda com alguma coisa?" Pergunto, e dou um beijo no seu pescoço descoberto. "Não, já está quase tudo arrumado." "Bom, então eu vou tomar um banho." Digo, e caminho até o banheiro. "Espera, a sua avó está no banho." Ela sorri. Caralho, eu tinha me esquecido dela. "Porra, porque você foi dizer para ela ficar aqui com a gente?" Pergunto, e me deito na nossa cama. Já que a outra está cheia de roupas da minha vó. "Sério que você está me perguntando isso? Se você não gostou, e só você dormir no sofá lá em baixo." "Ei, calma aí esquentadinha, eu só estava brincando." Digo, e chamo ela com o indicador, que se senta ao meu lado. "Só tenta ter um pouco mais de paciência." Ela diz, ainda emburrada. "Não fica assim vai, até porque depois da manhã é o meu aniversário." Puta que pariu, não era para ter falado, eu odeio comemorar o meu aniversário. "Oque?" Ela pergunta, e fica de joelhos na cama. "É, pois é." Digo, sem dar importância. "Porque você não me falou antes? Eu não comprei nada para você." "E nem precisa, só de passar com você, já está ótimo." Dou um beijo na ponta do seu nariz. "Claro que precisa, eu vou falar com a minha mãe, para irmos na cidade e compramos um bolo para você." "Não precisa Elena, é sério." Digo, e puxo ela, a fazendo se sentar no meu colo, com as pernas de cada lado do meu corpo. "Já está decidido Lucca, vamos cantar parabéns para você." Ela diz, toda animada. "Tá, tudo bem, mais só o parabéns, não quero nada de presentes." "Ok." "Eu estou falando sério, Elena Barros." Digo, em um tom brincalhão. "Eu também estou, Lucca Miller." Ela sorri. Eu a puxo pela nuca, aproximando os nossos rostos, quando nossos lábios estavam quase se tocando, a minha vó sai do banheiro. De camisola, e uma toalha enrolada na cabeça. "Eu não queria atrapalhar, desculpa." Ela diz, e cobre os olhos com as mãos. "Não, tudo bem, você não atrapalhou nada." Elena se levanta rapidamente de cima de mim, e sai da cama. "Eu vou lá para baixo, falar com a minha mãe." Ela diz, e vejo que seu rosto está vermelho, por ter sido flagrada. "Você já sabe né, Elena." Digo, e me levanto também. "Eu sei, eu sei." Ela sorri, e sai do quarto. "Decidiu fazer algo no seu aniversário, querido?" Minha vó pergunta, enquanto tira a toalha da cabeça e começa a pentear seus cabelos longos. "Não, você sabe que eu não gosto de comemorar o meu aniversario." Digo, e vou até o banheiro. Todos os anos no meu aniversário, eu passo enchendo a cara e ficando completamente bêbado, com os meus "Amigos." "Lucca, espera." Ela me chama. "O que você quer?" Pergunto, grosseiramente. "Que você me perdoe, eu sinto muito por tudo, eu só queria que você entendesse que ele é meu filho, eu tinha que ficar do lado dele." Ela diz, se referindo a história do meu pai e da minha mãe. "Mais você achou justo o que ele fez com a minha mãe, caralho, ela ficou sem nada." Aumento o tom de voz. "Não meu filho, eu não achei."Ela diz, já entre lágrimas. "Eu só queria o seu perdão." Ela se senta na cama. Eu sei que o único filha da puta da situação é o meu pai, mais eu não consigo evitar, ela ficou do lado dele e contra a minha mãe. "Tudo bem, só não vamos mais falar sobre isso." Digo. "Sério? Você me perdoa." "Eu não sei, vamos deixar as coisas fluírem." "Obrigada, meu filho." Ela me abraça, e chora no meu peito. "Tá bom, agora chega dessa melação toda." Brinco. "Ok, agora vá tomar um banho, você está fedido." Ela sorri.
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