Capítulo 21.

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ELENA.
Quando saímos da casa dos nossos pais, fomos em uma loja comprar algumas coisas.
O carro está cheio de pratos, panelas, talheres, copos, e com uma vassoura, panos de chão.
Lucca vai amanhã no mercado, fazer as compras, estamos cansados demais para fazer outras coisas, que não seja ir para casa.
"Tem certeza que não esqueceu nada?" Lucca, brinca.
"Haha, você é tão engraçado."
Ele está se referindo as muitas coisas que acabei pegando na loja, que não vamos precisar, mais é sempre bom previnir.
Concordamos que eu lavo a louça e faço a comida, desde que ele limpe o chão, e desça com o lixo.
Brigamos na hora do caixa, para ver que pagaria as coisas.
Eu sei que Lucca teve que economizar meses, para alugar o apartamento, mesmo assim, ele se recusa a me deixar pagar qualquer coisa, que não seja a Tv acabo, e a internet.
"Eu acho que vamos ter que fazer duas viagens para levarmos tudo lá para cima." Digo, enquanto ele entra com o carro no estacionamento do prédio.
"Uma coisa sobre mim, prefiro assistir filmes melosos com você, do que ter que fazer duas viagens." Ele sorri, e eu gargalho.
No fim, acabamos tendo que fazer duas viagens, as coisas são pesadas demais para levar de uma vez só.
A irritação de Lucca cresce, e eu não consigo parar de rir.
Colocamos todos os pratos, e copos no armário, e enquanto eu guardo os talheres na gaveta, Lucca vai pedir uma pizza, eu não consigo evitar em me oferecer para pagar, o que me faz ganhar uma revirada de olhos, e um dedo do meio.
Sorrio, e coloco todas as caixas que vieram com as coisas no lixo.
O apartamento é mobiliado, tem quase tudo do que vamos precisar, um cesto de lixo na área de serviço, a cozinha tem fogão elétrico, tem até uma pequena cortina branca na janela da cozinha.
Vamos precisar comprar só algumas coisas, sofá, televisão, e uma mesa de jantar, Lucca preferiu trazer sua cama de casal, que é bem maior do que a minha para cá.
E o resto das coisas que ficarem faltando, vamos comprando com o tempo.
"A pizza vai chegar em quarenta minutos." Ele diz, entrando na cozinha.
"Tudo bem, eu vou arrumar o chão para nos deitarmos essa noite." Digo.
Jeff falou com um amigo dele, que é caminhoneiro, para trazer o resto das nossas coisas, como os nossos guarda roupas, e a nossa cama, só que ele só vai estar disponível amanhã a tarde, vamos ter que dormir no chão está noite, e por mim tudo bem.
"Eu te ajudo." Ele, diz.
Eu trouxe alguns cobertores, e coloco todos no chão, para deixar bem fofinho.
"Vou tomar banho." Digo, assim que terminamos de arrumar tudo.
"Eu vou com você." Ele tira sua t-shirt preta e a joga no chão, junto com a sua calça jeans.
Eu dou a ele um olhar de reprovação, e ele pega as roupas do chão, e as joga de qualquer jeito dentro da mala.
Fomos tomar o nosso primeiro banho, no nosso apartamento, é para mim está sendo tudo mágico, morar sozinha antes dos dezoito anos, ainda mais junto com o Lucca, é um sonho.
Quando saímos do banho, e nos vestimos, o interfone toca, e o motoboy sobe com as pizzas.
Lucca sabe que sou apaixonada por pizza doce, pediu uma de ovomaltine para mim, que a devorei sozinha.
Assim que terminamos de comer, jogo as caixas de pizza no lixo, e lavo a louça.
Escovo os dentes, e vou para o quarto me deitar.
Lucca já está jogado nos lençóis, só de boxer preta, com os braços atrás de cabeça, olhando para o teto.
"Está tudo bem?" Pergunto, apagando a luz, e me deitando ao lado dele no chão.
"Tudo." Mesmo estando tudo escuro, e o quarto sendo apenas iluminado pela luz que entra pela janela, eu consigo ver aqueles lindos olhos verdes.
"Tem certeza?" Insisto.
"Eu só estou pensando sobre amanhã." Ele confessa.
"Sobre."
"Sobre irmos passar o ano novo na fraternidade, eu ainda acho melhor ficarmos em casa, ou passarmos com os nossos pais."
"Eu já disse que por mim tudo bem passar lá." Suspiro.
"Eu sei, só que não acho uma boa ideia, a não ser que você queira ir." Ele, diz.
"Podemos só dar uma passadinha lá, e depois vamos para casa dos nossos pais." Digo, e me aconchego em seu peito nu.
"Combinado, saímos daqui às oito." Ele, diz.
"Ok, você me leva amanhã para o trabalho?" Pergunto.
"Claro que sim, todos os dias."
Coloco meu celular para despertar, e deixo ele carregando.
"Eu te amo demais, linda."
Lucca me aperta, contra o seu corpo quente, e me sinto em paz.
E foi assim que adormeci, com ele sussurrando frases de amor no meu ouvido, e fazendo carinho em meus cabelos.

 E foi assim que adormeci, com ele sussurrando frases de amor no meu ouvido, e fazendo carinho em meus cabelos

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O Filho do Meu Padrasto 2Onde histórias criam vida. Descubra agora