Notting Hill - Drarry

Epílogo

Pov. Draco Malfoy

3 anos depois...

Eu nunca me senti tão nervoso na minha vida, nem mesmo quando eu fui para o meu primeiro Oscar, eu me senti tão nervoso assim. Meu coração estava acelerado demais, eu tremia, eu apenas queria me jogar no chão e chorar de felicidade, pois em alguns minutos eu estaria no altar me casando com o homem da minha vida, Harry Potter.

-Calma filho, está tudo bem, respire fundo. – Lucius disse ao meu lado e gentilmente segurou minha mão. Eu o obedeci, fechei os olhos e respirei fundo, me sentindo um pouco mais calmo. -Melhor? – Ele perguntou, e eu apenas assenti.

-Obrigado pai. – Eu sorri suavemente para ele, que sorriu docemente de volta. Eu sempre tive uma relação boa com os meus pais, nós sempre fomos muito próximos, mas com o meu trabalho, nós nos vemos muito pouco, por isso tanto ele quanto minha mãe, estavam tão emocionados por estarem ali comigo.

Eu conseguia escutar as falas do padre e eu só estava esperando a típica música de casamento começar para que eu pudesse entrar. Enquanto isso, três pessoas estavam atrás de mim arrumando o meu vestido, e o longo véu que ele tinha. Mesmo depois de tanta briga com os meus assessores eu consegui convencê-los a usar vestido, no meu próprio casamento. Eles não achavam isso certo pois tinham medo de que eu fosse criticado por usar "vestido de mulher". Eu não me importava com isso, eu apenas queria me sentir bem no meu próprio casamento. Depois de anos lutando comigo mesmo, por causa do meu corpo, eles acham que tem o direito de me impedir de usar um vestido que me deixa um puta gostoso, porque é "roupa de mulher"? É claro que eu não iria abaixar minha cabeça e concordar, como eu fiz durante muitos anos, mas agora não, agora eu sei quem eu sou, e o que eu quero, e eles não vão me impedir de conseguir qualquer coisa que eu queria.

-Agora filho. – Escuto a voz do meu pai, me fazendo sair dos meus pensamentos, e vejo a porta de repente abrir. Parecia que meu estomago iria sair pela minha boca, mas tudo se acalmou quando vi o meu príncipe todo nervoso, tímido e com medo, olhando para mim com os olhos lacrimejantes.

E apenas ao ver ele, meus olhos também lacrimejaram, ele estava tão lindo, tão fofo com o terno preto dele. Deus, como eu amava aquele homem.

Andei lentamente junto ao meu pai pelo longo corredor da catedral. O chão do lugar parecia um tabuleiro de xadrez, era enorme. Lindos grandes lustres iluminavam o lugar. Nas paredes laterais, estatuas grandes e pretas. Muitas pessoas olhavam em minha direção, mas a única pessoa que eu conseguia olhar era Harry

Quando chegamos perto ao pequeno palco onde Harry me esperava, Lucius beijou minha testa antes de cumprimentar o moreno com um simples aperto de mão, e sair andando em direção a minha mãe, ficando perto dela.

Harry pega minha mão com um lindo sorriso ao me olhar. Nós ficamos sem nos ver desde que acordamos, então tanto a minha surpresa quanto a dele, era real.

Então o padre fez toda a cerimonia do casamento, foi tudo muito lindo, a nossa afilhada, Rose, filha de Ron e Hermione, de apenas 2 anos e meio, levou a aliança para gente. Harry pegou uma aliança e eu peguei a outra, e então Harry começou com os seus votos:

-Em nome de Deus, eu, Harry James Potter, aceito você, Draco Lucius Malfoy, para ser meu marido, para ter e manter deste dia em diante, para melhor, para pior, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, para amar e respeitar, até que a morte nos separe... e quando ela nos separar, sabia que: "As pessoas veem estrelas de maneiras diferentes. Para aquelas que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para os sábios, elas são problemas. Para o empresário, eram ouro. Mas todas as estrelas se calam. Tu, porém, terás estrelas como ninguém nunca as teve... Quando olhares o céu à noite eu estarei habitante uma delas, e de lá estarei rindo; então será para ti, como se todas as estrelas rissem! Dessa forma, tu, e somente tu, terás estrelas que sabem rir. E teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: "Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!" E eles te julgaram de maluco" – Ele disse com a voz tremula e com lágrimas saindo de seus olhos, enquanto lentamente colocava a linda aliança no meu dedo anelar esquerdo.