Capitulo onze

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Pov. Harry Potter

O dia havia sido maravilhoso. Mas neste exato momento, eu estava no sofá, não estava conseguindo dormir, como sempre, e pelo mesmo motivo de sempre, e ele se chama Draco Malfoy. Estava me virando e me revirando no sofá, ficando em todas as posições para tentar ficar confortável na cama, mas nada parecia ser confortável o suficiente para me fazer dormir. Até que eu escuto passos cautelosos, a primeira coisa que eu penso é ser Draco descendo as escadas.

—Oi? — Pergunto para ver se era mesmo Draco, ou se não era nenhum ladrão.

—Oi! — Rony disse aparecendo na sala. —Será que eu posso falar com você? — Ele perguntou se aproximando de mim.

—Pode. — Eu disse bufando e revirando os olhos.

—Eu não quero me meter em nada, mas ele terminou com o namorado, não é verdade? — O ruivo perguntou.

—Talvez...

—E ele está na sua casa...— Completa

—Está.

—E você está muito bem...

—Estou.

—Bom, você não acha que é uma ótima oportunidade para... transar com ele? — Ele perguntou como se fosse óbvio.

—Ah pelo amor de Deus, ele está com problemas, esquece. — Eu disse bufando revirando os olhos.

—Bom, se você acha que é o momento errado, muito justo. — Ele disse dando ombros e saindo da sala. E eu apenas me virei no sofá pensando sobre o que o ruivo idiota havia acabado de falar. —Se importa se eu for? — Escuto a voz dele novamente.

—Ron! — Eu digo repreendendo-o.

—Tá' bom, desculpa...

—Eu falo com você de manhã.

—Tá' legal. — Ele diz e sai da sala. —Pode ser tarde demais, mas tudo bem, essa é a sua escolha. — Rony fala e eu apenas bufo revirando os olhos. Mas escuto novamente passos vindo em direção a sala.

—Ahhh, sai daqui. — Eu resmungo sem olhar para ver quem era.

—Ah, tá bom. — Eu escuto a voz doce de Draco e rapidamente me sento no sofá, olhando para ele.

—Não! Não! Espera! Eu achei que fosse o Rony... Que bom que você não é ele. — Eu disse rindo levemente envergonhado, vendo os lábios de Draco formarem um sorriso. Mas ele não falou nada. Então eu apenas me levantei e me aproximei dele.

—Você está bem? — Perguntei olhando em seus olhos. Os olhos mais bonitos que eu já tinha visto em toda minha vida. Azul acinzentados, sua pupila estava dilatada ao olhar para mim. Vi seu olhar, que estava em meus olhos, descendo até minha boca. E fiz a mesma coisa, não querendo perder a oportunidade de olhar boca maravilhosa, rosada e delicada.

Lentamente eu aproximei meu rosto com o dele, enquanto fechava os olhos. Senti seus lábios roçarem com o meu. Eu finalmente acabei com o espaço que havia entre nossas bocas em um selinho demorando.

Eu lentamente desci meu rosto, roçando meus lábios contra sua pele macia, até seu pescoço, inalando seu cheiro maravilhoso de lírios frescos, e maçã verde.

Percebi que ele se arrepiou com os meus pequenos toques, inclinando a cabeça para o lado, deixando mais espaço para meus lábios passearem pelo seu pescoço. E comecei a dar pequenos beijos por ele, vendo-o se deliciar com os mesmos.

Minhas mãos subiram até os seus ombros descendo o tecido fino da camisa do pijama de flanela, parando no seu antebraço, deixando-o com as costas e o peito nu.

Notting Hill - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora