Notting Hill - Drarry

Capítulo quatro

POV. Harry Potter.

     Eu estou realizando o sonho de noventa por cento dos homens, e adolescentes punheteiros desse mundo. Eu não posso acreditar nisso. É simplesmente surreal. Eu estar beijando Draco Malfoy...

     Longos segundos depois ele quebra o beijo e se afasta lentamente, e eu não solto sua cintura, ainda o mantenho perto, não porque eu queria, apenas porque eu estava em choque e não me lembrava mais como me mover.

     Ele olha para mim em silêncio e parece que ele realmente não sabia o que falar, então eu decido quebrar o silêncio desconfortável.

     —Ah... Me desculpe pelo comentário do surreal, mas eu acho que foi um desastre.— Digo ainda sem quebrar o contato visual com ele.

     —Tudo bem, eu achei que o comentário do damasco em mel foi pior.— Ele disse também sem desviar o seu olhar com o meu, e lentamente se afasta de mim, e minhas mãos não estavam mais em sua cintura.

     De repente escutei o barulho de alguém abrindo a porta. Não pode ser, Rony não, ele vai estragar tudo.

     —Aí Meu Deus, é o meu colega, me desculpa, é que... não tem perdão. —Digo suspirando levemente vendo a porta abrir e Rony entrar.

    —Oi. — Ele diz entrando enquanto tinha um cigarro na boca, e com uma cara nada agradável.

     —Oi...—Draco responde educadamente. Mas Rony não percebe que ele estava ali, então apenas passa por entre nós e segue seu caminho.

     —Eu vou entrar na cozinha, pegar comida. E então vou te contar uma história que vai fazer seus testículos encolherem, até virarem uvas passas.—Ele diz sem olhar para traz indo em direção a cozinha, voltando a deixar eu e Draco sozinhos na entrada.

    —Eu acho melhor não contar isso pra ninguém.—Draco diz após alguns segundos de silêncio, com um sorriso envergonhado.

     —Tem razão, então eu vou contar pra mim mesmo de vez em quando, mas acho que não vou acreditar.— Digo sorrindo para ele, que olha para porta, e eu a abro, mesmo querendo que ele ficasse pra sempre aqui.

     —Tchau.—Ele diz olhando rapidamente para mim.

     —Tchau.— Digo e olho para ele sair andando e fecho a porta. Fico parado por um tempo na entrada tentando entender o que aconteceu.

     Então Rony se aproxima com um pequeno pote e uma colher.

     —Tem alguma coisa errada com esse iogurte.— Ele diz franzindo o cenho enquanto olhava para o pote, que eu percebi que esse não era o pote iogurte.

     —Não é iogurte. É maionese.

     —Ah é? Então tá bem. — Rony diz e pega mais uma colher de maionese e coloca na boca, como se fosse a coisa mais gostosa do mundo.—O festival de vídeo hoje, está de pé?—Ele pergunta.

     O festival de vídeo, é quando todas as quartas feiras, eu ou ele, alugamos alguns filmes e assistimos até tarde da noite.

     —Eu consegui uns clássicos incríveis.— Ele diz sorrindo empolgado.

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     Chegou a noite. Rony já estava colocando a fita no vídeo cassete. Enquanto eu fazia pipoca para nós. Mas minha cabeça não parava de pensar sobre o lábios de Draco sobre o meu, sua língua junto a minha. Aquele beijo foi maravilhoso, eu nunca vou esquecer isso, nunca mesmo.