18. certeza

892 73 22
                                    

Ó eu aqui aparecendo como se não tivesse sumido por 2 meses quase hihihi. Perdão pela demora, começo de ano e quis colocar algumas coisas no lugar (o que não adiantou de nadakkkkkk), peguei covid tb, mas enfim até segunda ordem estou de volta por aqui!
Vamos lá?🗼

POV RAFAELLA

Ao bater os olhos em Bianca, dentro de minha casa e sorrindo ao encontrar seus olhos nos meus, senti um leve arrepio em minha espinha.

O que eu faria?

- Oi Rafa. - Dei um pulinho assustada quando Bianca se aproximou de mim, me dando um beijo na bochecha.

- Oi. - Disse um pouco atordoada, o que não passou despercebido por Manu que franziu o cenho.

Madalena logo me puxou pelos braços, me indicando para sentar no sofá e se jogou em meu colo. A enchi de beijos e abraços e a garota prontamente contou todos os detalhes do seu dia, obviamente incluindo Bianca, que estava um pouco afastada conversando com minha amiga, mas podia sentir seu olhar queimar em mim a todo instante.

- Bom, eu já vou indo. - A professora se aproximou se despedindo. - Tchau, Rafa.

- Tchau, Bianca. - Meu tom acabou sendo mais firme do que eu imagina e a mesma me olhou um pouco confusa.

Andrade então se despediu de minha filha e de Manuella, mas antes de ir embora me chamou.

- Rafaella?

- Pois não?

- Pode me acompanhar até a porta por favor? - Pediu me olhando atentamente. Respirei fundo e caminhei até ela.

- Ei, tá tudo bem? - Perguntou afagando meu ombro levemente.

- Não sei, está? - Respondie afastando de sua carícia.

- Comigo sim, com você já não sei. - Percebi que Bianca já estava um pouco brava.

- Tá tudo ótimo, Bianca. Agora já pode ir. - A mulher ergueu as sobrancelhas e soltou um riso inconformado.

- Está me expulsando mesmo? - Não respondi. - É assim que você quer então?

- Assim como? - Direcionei meu olhar ao seu.

- Essa indiferença entre nós, Rafaella, ou vai fingir que nao tem nada acontecendo?. - Soltou sem paciência. - É isso? Por que se for já me diz, que dai em diante nosso contato não passará de algo formal.

Respirei fundo alguns segundos, na verdade bem mais que segundos. Passou em minha cabeça o momento que conhecia Bianca e todos os dias felizes passados ao seu lado. E com um piscar de olhos a lembrança do que meu marido havia dito... a suposta namorada de Bianca.

Voltei a realidade quando escutei a porta bater na minha cara. Sai correndo atrás de Bianca.

- Bia... - Chamei e a mesma ignorou. - Bianca, espera, por favor. - Continuou andando. Ao perceber que ela chegava cada vez mais perto de seu carro, corri ainda mais rápido a puxando levemente pelos braços.

Por nao esperar esse movimento meu, Andrade ficou um pouco atonita e seu corpo veio direto ao meu. Segurei rapidamente sua cintura, fazendo de tudo para manter meu equilíbrio e nao colidirmos no chão.

O esforço foi valido, nao caimos, mas havia outro perigo eminente na cena:

A proximidade em que nis encontrávamos.

Fitei seu rosto e pude perceber seu olhar carregado de sentimentos.

Confusão, indignação, dúvida e o que fez eu me odiar por alguns segundos: Mágoa!

Sentir que eu havia causado isso em uma pessoa, ou melhor, na pessoa que mais me ouvia ultimamente, que estava do meu lado e fazia de tudo para me ver bem, me causou um grande aperto no peito.

Ao sentir Bianca tentar sair de meus braços a abracei forte e pude sentir as lágrimas caindo de meu rosto. Andrade no primeiro instante nao reagiu, mas ao perceber meu choro se intensificar ela me abraçou forte e começou um leve carinho em meu cabelo. Sem dizer nenhuma palavra. Nao precisava no momento.

Após longos minutos chorando em seus braços, fomos nos afastando lentamente, olhei para Bianca que estava de cabeça baixa secando também algumas lagrimas que caiam em seu rosto.

- Bia? - chamei - a puxando seu rosto para olhar em meus olhos. - Me desculpa por isso, e por todas as outras coisas. Eu nao juro que nao queria te fazer sentir tudo isso... - Me embolei nas palavras, por conta do choro recente.

- Rafa, eu... eu nem sei o que dizer, mas nao precisa se desculpar. - lançou uma sorriso triste em minha direção e limpou algumas lágrimas de meu rosto.

- Bia, eu preciso fazer uma coisa que se nao fizer agora, nunca terei coragem novamente... - Ela me observou cuidadosamente.

Me aproximei de seu rosto e levei minha mais até sua bochecha fazendo um breve carinho, Bianca fechou os olhos e deu um meio sorriso. Coloquei uma mexe de seu cabelo atrás de sua orelha e lhe dei um selinho demorado.

Assim que me afastei um pouco para observá-la, vi a reação supresa da carioca e a olhei esperando autorização para continuar.

Parecendo entender minha intenção, Bianca levou seus braços até meu pescoço e entrelaçou se entrelaçou sobre ele me dando outro selinho. Naquele momento vi a oportunidade certa para fazer o que desejava desde o primeiro dia em que há vi.

Selei meu lábios aos dela, o beijo começou tranquilo e cheio de sentimentos de ambas. Pedi permissão para aprofundar o contato tendo permissão logo em seguida.

Nossas línguas se encontraram e senti minha pele inteira se arrepiar, agarrei a cintura da carioca e passei a beija - lá com mais intensidade do que antes. Ao faltar o ar, fomos cessando o beijo, Bia mordeu meu lábio inferior com vontade e em seguida a enchi de selinhos estalados.

Sorrimos uma para a outra e Andrade escondeu seu rosto na palma da mão, estava claramente tímida com o que havia acontecido. Ri da mesma e a abracei novamente, cheirando seu pescoço.

Naquele momento tive a total certeza de que queria morar ali, nos braços de Bianca e acordar todos os dias sentindo seu cheiro...

Demorou mais finalmente veio ai KKKKKKKKK. Agradeço a paciência de quem ainda está aqui, as vezes eu sumo mais é meu jeitinho hihihi perdão!!!

Me contem, estão gostando?

Enfim, vou deixar meu numero aqui caso alguém queria conversar sobre a fic ou sobre qualquer outra coisa. Juro que sou um amor, vamos amigar hihihi.
(11)966714130

Beijinhos e até a próxima!!! 🗼🤍

Do caos ao amor - RabiaOnde histórias criam vida. Descubra agora