17. Tedious day

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deixem o vosso voto, anjos.

 
                                        #frutodopecado

JIMIN

— Mas a gente não combinou de que iríamos ao salão hoje? — Seokjin pergunta pela milésima vez parado na porta do meu quarto e me olhando com o cenho franzido.

— Eu perdi a vontade, hyung. Se quiser, pode ir sem mim. — digo me encolhendo ainda sobre a coberta da minha cama.

— Sozinho não vai ter nenhuma graça. — é o que ele diz. — Não se deixa abalar por aquele cara e aquela mulher, Jimin. — e completa.

Por mais que eu diga que vou ficar bem e que Jungkook foi só um alguém passageiro para mim, eu realmente quero dizer ao contrário. Eu não estou bem, Jungkook não foi um alguém passageiro para mim e cara, ele foi tudo para mim e ainda é.

A gente não namorou, eu sei mas porra, eu tinha a certeza de que eu e ele iríamos namorar, eu tinha e, infelizmente minhas certezas foram por água abaixo.

Sempre fui um cara que não dependia de amor algum para sobreviver. Sempre tive minhas próprias escolhas bom, nem todas mas, ainda assim eram minhas e para mim, isso já valia muito.

Nunca fui de me apaixonar fácil, sempre foi uma transe ou um role de apenas uma ou duas semanas mas cara, já tem quase dois meses que descobri que eu amo o Jungkook e que porra de amor hein.

Ok! Sou um adolescente de apenas dezesste anos. Não dormi com dezessete e acordei com dezoito, eu tenho apenas dezessete anos, o que torna às coisas ainda mais complicadas.

Sempre tive a leve impressão de que os adultos sofrem menos e sempre foi assim: quando eu completasse meus dezoito anos de idade, eu iria arranjar um trabalho e gastar do meu próprio dinheiro, não quero ter de depender do dinheiro dos meus pais até não sei lá quantos anos.

— Sei que ainda é difícil para você mas olha, tenta não ligar muito para o Jungkook, ele não te merece. — Seokjin diz. — De qualquer forma, eu estarei aqui com você se precisar de alguma coisa. — e ele ainda passa algum conforto em mim.

E sai. Seokjin fechou a aporta do meu quarto e me deixou ali, ainda depressivo com tudo que aconteceu em apenas uma noite.

Sério, não amem se for para sofrer desse jeito. Primeiramente, tenham amor próprio e só depois, vocês devem pensar em se entregar para alguém. Lembrem-se sempre, você em primeiro lugar e o outro em segundo lugar, assim você sofre menos.

Talvez, se eu acatasse o que diz sobre amor próprio, eu não estaria aqui chorando feito um bebê que perdeu sua mãe na fila do supermercado mas, é impossível.

Todos nós temos uma decepção e olha que a minha nem veio do meu próprio pai.

O plano era dormir até meio dia mas, dez horas da manhã, minha mãe estava berrando comigo alegando que eu precisava acordar porque urgentemente, a gente precisava ter um dia de mãe e filho como a gente fazia nos anos passados.

Essa ideia veio de mim quando eu tinha uns... quatorze anos!? Ah, eu realmente não me lembro bem que idade tinha quando tive essa ideia mas, enfim. Minha mãe na época era mais ligada ao trabalho do que a mim e aquilo me deixava triste porque vejamos, eu não era tão amigável na época por ter esse jeito de revelação então, foi difícil arranjar amigos na época então, propôs para minha mãe que todos os sábados, seria o sábado da mãe e do filho. A gente fazia qualquer coisa desde que, passássemos o dia inteiro juntos.

Meu pai claro, nunca esteve incluindo nesse dia porque pelo amor né, o cara só fala de negócios, atrás de negócios e isso é cansativo para os meus ouvidos e até mesmo para os ouvidos da minha mãe mas, como uma boa mulher que ela é, ela tem de aguentar tudo mesmo.

FRUTO PROIBIDO •jjk+ pjm• Onde histórias criam vida. Descubra agora