Cap. 33 - Lábios Vermelhos

9.5K 865 89
                                    

Pov Lauren

Lauren: American Airlines voo 302. Pouso às 17h05. Voo de volta às 18h15. Veja o portão e me encontre lá.

Alexa: Eles têm algum voo um pouco mais tarde? O trânsito do aeroporto estará terrível para eu voltar para casa.

Como se eu desse a mínima se ela ficasse presa no trânsito.

Lauren: Não.

Presumia que iria receber alguma mensagem babaca como resposta, mas, em vez disso, seu nome apareceu na tela me ligando.

De má vontade, atendi.

— Não vou mudar os voos.

A porta do meu escritório estava semiaberta e minha atenção rapidamente se desviou para Camila entrando e fechando-a. Tinha me esquecido da hora, então olhei no canto direito em cima do meu computador: 16h01.

Alexa estava ocupada tagarelando sobre como ela começara a ver os voos da semana seguinte para o voo de volta dela, e as taxas estavam muito altas. Mas eu não conseguia me concentrar. Em vez disso, observei Camila trancar a porta da minha sala e vir na minha direção. Ela tinha um brilho endiabrado nos olhos e começou a desabotoar a blusa ao mesmo tempo que andava.

Chegando à minha cadeira, ela colocou as mãos no encosto alto e a virou para eu encará-la. Quase deixei cair o telefone quando ela lambeu os lábios e lentamente se ajoelhou diante de mim.

Puta merda.

Camila começou a abrir minhas calças, e só quando ouvi a voz de Alexa gritando pelo telefone foi que me lembrei de que ainda estava na ligação.

— Está aí? — Alexa soltou.

— De quanto precisa?

— Mais mil.

Se ela soubesse que eu teria lhe dado cem mil só para desligar o telefone para que pudesse enfiar meu pau na boca de Camila em paz...

— Certo. Vou levar. Não me ligue de novo. — Apertei desligar, joguei o celular na mesa e olhei para baixo para a linda visão diante de mim. Camila olhou para cima sob seus cílios longos e percebei que seus lábios estavam
pintados de vermelho.

Caralho.

Ela abriu o zíper da minha calça e me cutucou para me levantar para que pudesse tirá-las. Feliz, obedeci e a ajudei a retirar minha boxer ao mesmo tempo.

Meu pau duro se libertou. Uma de suas mãos delicadas segurou meu pênis, e ela deu algumas bombeadas lentas até uma gota de pré-gozo brilhar na ponta.

Meus olhos estavam grudados nela quando ela se abaixou e a lambeu. Seus olhos se fecharam quando ela colocou a língua de volta em sua boquinha gostosa e lambeu os lábios.

— Porra — gemi.

Ela me deu um sorriso safado.

— Ainda está brava?

— Está dissipando com rapidez.

Não sei se ela estava realmente tomando seu tempo, ou se era minha mente me zoando, mas ela abriu a boca amplamente e tudo pareceu acontecer em câmera lenta.

Ela se aproximou do meu pau, com a língua para fora e, então, seus lábios gloriosos pintados de vermelho para me foder envolveram a cabeça e se fecharam. Ela me chupou, sugando todo o meu comprimento em uma engolida longa, profunda e firme.

— Caralho. Porra, Camila.

Era a coisa mais bizarra, mas, em vez de me sentir aliviada por ela estar com a boca em mim, sabendo que meu alívio não iria demorar muito, de repente, me senti rígida e tensa. Fiquei brava por descobrir que ela era boa em chupar, irritada por ela ter aprendido isso com algum cara.

Ela recuou lentamente, sugando forte conforme seus lábios deslizavam por meu comprimento enquanto a superfície da sua língua pressionava minha veia pulsante. Então, após quase tirar a boca, ela imediatamente engoliu de novo. A cada bombeada, eu sentia uma emoção diferente, vacilando entre brava por ela ser boa nisso e dando graças a Deus por ela ser boa.

Ela alternava entre me engolir por completo e me bombear na base enquanto sua língua escorregadia se enrolava na cabeça do meu pau. Se estivesse dentro dela, o tempo que eu teria levado para terminar seria vergonhoso.
Mesmo assim, foram menos de cinco minutos para eu estar me segurando e ter que avisá-la que estava prestes a explodir.

— Camz. Eu vou... — Minhas palavras eram metade gemido e metade fala, mas ela deve ter entendido. — Camz... — dei um alerta final. Mas, em vez de mover a cabeça e tirar a boca, ela me olhou e travou o olhar conforme me sugava para o fundo de sua garganta.

Maravilhosa pra caralho. Seus olhos chocolate olharam para mim, as faces pálidas e sedosas cheias com meu pau e os lábios vermelhos envolvendo cada centímetro. Entrelacei os dedos no cabelo dela e falei seu nome mais uma vez quando o alívio desceu por sua garganta. Ela soltou um gemido conforme fechou os olhos e engoliu cada gota do meu gozo.

Incapaz de falar, me abaixei e a levantei, colocando-a no meu colo para que pudesse enterrar o rosto em seu ombro. Depois que minha respiração se acalmou, beijei seu pescoço.

— Isso foi... incrível. Parece estranho querer agradecer depois disso. Mas, porra, obrigada.

Ela deu risada. O som me fez sorrir como uma idiota.

— Por nada.

Eu a segurei no colo por muito tempo. Quando o sangue finalmente voltou ao meu cérebro, me lembrei de ter falado com Alexa.

— Fique comigo de novo esta noite. Tenho que voar para Atlanta amanhã à tarde, então vou sair cedo do escritório.

— Ah! Quanto tempo vai ficar fora?

— Só amanhã à noite. É uma longa história. Mas vou voar para lá para pegar meu filho e voltar com ele uma hora depois. Alexa vai ficar lá por mais uma semana e não quero que ele voe sozinho.

— Isso é bom. Então vai ficar com ele a semana toda?

Sem pensar, disse:

— É. Ele vai adorar você. É um homem de damas de verdade.

Ela sorriu.

— Eu adoraria ficar esta noite e mal posso esperar para conhecer seu filho.

Nunca tinha apresentado nenhuma mulher para Beck. Mas, por algum motivo, queria que Beck conhecesse Camila. Talvez fosse o melhor boquete que recebera na vida me fazendo não pensar com clareza, mas tive a sensação de que era para ele conhecê-la.

CAMREN: Capitã Prolactinadora (G!P) Onde histórias criam vida. Descubra agora