Capítulo 1

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-Mike eles estão chegando, eu te dou cobertura você tem que pousar.
- Não vou deixa-lo aqui Rugge é suicídio.
- é uma ordem soldado.
- Sinto muito comandante mais se você não for eu também não vou.
- Droga Mike, você foi atingido quer sair do espaço aéreo.
- Estou perdendo altitude...
- Mike..
- Ou merda...
- Mike... Grito.
- BIp.bip zummmmmm.
- Mikeeeeeee.

Acordo em minha cama suado e assustado, acendo a luz do meu abajur e e olho as horas, três da manhã, levanto e vou até a cozinha pego um copo e a garrafa enchendo com água e bebo um pouco, noto que a luz no telefone pisca, é um sinal da secretaria eletrônica, aperto e a voz soa.
- Ruggero é Alice, seu pai pediu que viesse a Milão com urgência ele precisa de você o mais rápido possível.
Reviro os olhos, o que é tão urgente para Bruno Pasquarelli exigir minha presença assim, meu pai não é má pessoa longe disso, sempre foi minha inspiração ele e minha mãe sempre estavam comigo em todos os momentos da minha vida, amor nunca me faltou, mais ele sabe o porquê não quero ficar perto dos negócios da família, não tenho forças para isso, é mais forte que eu.
Volto para o quarto e abro as cortinas o vento e o barulho do mar lá fora me acalma e volto para cama tentando dormir de novo.
Acordo com a luz do sol ofuscante, levanto, ponho uma roupa para correr e saiu de casa, conecto a playlist e começo a correr.
Quando retorno pego na caixa de correio as correspondências e o jornal.
Ligo a máquina do café e vou para o banheiro tomo um banho e visto un moletom voltando para a cozinha abro o jornal e a nota na capa principal me chama atenção.
Italy hair line, está em apuros, segundo nossas fontes a empresa aérea está atrevessando um período difícil, depois do desfalque de um dos sócios as ações estão caindo... A merda é por isso que meu pai está tão desesperado, ele construiu aquela companhia com seu suor e agora tudo está caindo não é possível.
Meu celular apita com uma mensagem.
Doutor Alfredo.
Fique de olho no seu pai.
É acho que está na hora de fazer uma visita ao velho.
Pego o notebook e faço uma reserva no vôo Air line no meu nome e em seguida preparo minha mochila, faço algo para comer e depois tiro um cochilo, quando acordo são quatro horas da tarde meu vôo sai às seis então me preparo visto uma calça jeans preta e um camisa preta de mangas compridas, peço um táxi e quando ele chega pego minhas coisas e saiu, está na hora de dar uma olhada no meu pai, e já sei até que ele vai dizer.
Chegando no aeroporto de Pescara, faço meu check-in, a atendente observa meu nome e depois me encara sorrindo, fazer o que sorrio de volta, ela me devolve minha identidade e caminho até o portão, ainda é cedo então me sento em uma das poltronas.
Pego uma revista qualquer ali e começo a ler.
- Não sabia que era fã de oiDonna. Abaixo a revista olhando a capa e depois encaro o sujeito em pé rindo, balanço a cabeça negando.
- Filho da puta onde se meteu caralho te procurei por todo lado. Ele diz quando me levanto abraçando-o.
- Um homem não pode tirar férias. Digo.
- Porra nenhuma são dois anos Rugge que espécie de férias é essa? Nos sentamos.
- Eu precisei me afastar um pouco de tudo, você sabe.
- Sim eu sei, mais achei que fossemos amigos. Ele diz e vejo o quão egoísta eu também fui.
- E somos eu só precisei dar um tempo.
- E agora, está de volta?
- Talvez, vou ver meu velho não foi só nossa amizade que negligenciei.
- Entendo, vamos? Franzo o cenho e ele coloca o quepe levantando.
- Piloto Agustin ao seu dispor, o que? Não foi só você que precisou se afastar da base, eu só não suportaria ficar sem as pistas é como mulheres não sei ficar sem.
- E você foi parar na companhia do meu pai? Levanto e caminho junto a ele até o portão, ele pega minha passagem e passa no scanner, uma aeromoça se aproxima e ele faz um aceno com a mão e ela sorrir. E descemos para entrar na aeronave.
- Seu pai me procurou, precisava de alguém aqui no meio, ele já desconfiava que estavam sabotando as aeronaves.
- Como assim?
- Esqueci que ficou desligado do mundo não é?
- Tem alguém querendo seu pai em ruínas, e esse alguém não só fez um rombo nas contas da companhia como está sabotando aeronaves, ao menos estava, Jorge, Gaston, Max e eu montamos um esquema de segurança que ate agora tem funcionado, só que isso o deixou de mãos atadas sem poder agir e não conseguimos pega-lo.
- Ainda não acredito que vocês estão trabalhando para a companhia.
- Acredite e bem vindo a bordo. Ele diz e eu não tinha reparado que entramos, fazem exatamente dois anos que entrei em uma e que fiz meu último vôo.
- Senhorita Ratner. Ele faz um aceno no quepe.
- Coloque meu amigo em um assento.
- Eu já tenho um Agus.
- Não perto do comandante.
- Não vou na cabine. Falo rápido.
- Vou me contentar com a primeira classe por enquanto. Ele me diz sério.
- Venha comigo senhor...
- Pasquarelli. Agus responde e ela arregala os olhos.
- É o filho do chefe então mimem o cara.
Levanto o dedo do meio pra ele.
- Vai ter volta. Falo.
- Não vejo a hora de preferência na pista. Faço que não.
- Era o que ele iria querer. Meu corpo fica rígido e me viro encarando Agus que levanta a mão como se fosse o óbvio, solto um suspiro e me sento no local que a linda garota de olhos escuros me indicou.

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