Capítulo 19

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- Ruggeroooo.. oi ei cara, Terra chamando Pasquarelli.
- Aí porra. Esfrego minha nuca.
- Perdeu a noção do perigo Agustin?
- Não você que está aí viajando sobre as curvas da Sevilla e perdeu a noção do tempo.
Jogo a almofada da poltrona nele.
- Desculpe não vi você entrar, novidades?
- Sim, embarcamos essa noite. Ele estica o mapa em cima da mesa.
- Temos três vilarejos para invadir e obter informações.
- Ok, junte a equipe e prepare tudo partimos essa noite.

Pego o telefone e faço algumas ligações para ter as autorizações necessárias.
Assim que chego em casa sinto um cheirinho que conheço bem, papai está cozinhando tagliatelle a bolognese meu prato favorito, então escuto uma risada feminina e me aproximo sorrindo.
- Ah você chegou, está atrasado.
Reviro os olhos e abraço a mulher que está fazendo meu coração saltar, ela sorrir.
- Oi. Ela diz e acaricio seu rosto alisando seus cabelos.
- Senti sua falta. Sussurro em seu ouvido e vejo suas bochechas corarem ela sempre fica tímida e eu não me canso de assistir.
- O que está fazendo aí? Pergunto.
- Vou mimar minha norinha com o prato especial dos Pasquarelli.
- Acho que vocês querem me ganhar pelo estômago. Karol fala e bebi um pouco do vinho que ela está segurando.
- Filho vou pedir para colocarem a mesa.
- Tá eu volto já. Pego a mão de Karol e caminho com ela, subimos as escadas e abro a porta do meu quarto, sento na minha cama e puxo Karol para sentar no meu colo, ela me abraça e apoia a cabeça em meu ombro.
- Também senti sua falta Rugge, na verdade sinto sua falta a todo momento acho que estou viciada.
- Isso é muito bom porque eu já me viciei. Beijo seus lábios e a aperto em meu colo.
- Seu pai está lá em baixo, não podemos.
- Vamos aproveitar só mais um pouquinho.
- Só mais um. Dou um beijo nela, e outro e mais um.
- Ruggeroooo....
- Viajo essa noite. Ela me encara confusa.
- Pela Italy?
- Não, vou em missão pela base.
Karol me olha aflita.
- Calma eu volto logo, só quero que esteja bem por esses dias, vou fazer o possível para entrar em contato.
- Não sei se isso ajuda, já estou em pânico.
- Amor olhe pra mim. Seus olhos brilham e vejo uma lágrima, ela então sorrir.
- O que foi?
- Você me chamou de amor, meu Deus está derrubando meus muros e invadindo e eu não consigo te deter tenente não é possível.
- Achei que já tinha ficado claro, mais se eu não falei me perdoe mais estou louco apaixonado doidinho por você meu amor minha morena linda. Ela me abraça forte.
- Eu não sei se mereço...
- Não repita isso, você merece muito mais.
- Estou com medo Ruggero.
- Eu sempre vou esta com você.
- Espero que sim se não vou ter que ir te buscar.
- Oh e eu não duvido nem um pouco.
Karol levanta do meu colo e vai até um mural onde tem muitas fotos minhas.
- Quem é esse?
- Michael, meu melhor amigo um irmão para mim.
- Você parece triste ao falar dele.
- É uma longa história eu vou te contar mais não agora, agora só quero aproveitar a minha namorada. Abraço por trás e beijo seu pescoço.
- Namorada é? Não recebi nenhum pedido.
- Mais se somos namorados desde que pulou no meu colo. Ela bate em meu braço.
- Tudo bem, tem razão namorado agora vamos comer antes que seu pai suba e nos pegue aqui.
- Ele não vai subir...
- Hum rum mais estou com fome e doida para experimentar a delícia dos Pasquarelli.
- Você já experimentou a delícia dos Pasquarelli, eu.
Pensei que ela ficaria tímida mais me surpreendeu ao deslizar a mão por meu peito alisando meu abdômen por baixo da camisa.
- Não posso discordar, você realmente é uma delícia. Meu corpo se arrepia todo e devoro sua boca, chupando seus lábios e mordendo, Karol geme e alisa minha nuca raspando as unhas me deixando arrepiado.
- Rugge... Ela gemi quando dou impulso e ela envolvi minha cintura, coloco- a sentada na cômoda, aperto sua coxa subindo o vestido e invadindo sua calcinha colocando- a de lado e Karol suspira na minha boca.
Enfio o dedo nela sentindo o quanto está molhada e isso me faz perder a sanidade, abro meu cinto e abaixo a calça tirando meu pau da cueca e entro em Karol sem esperar mais.
Engulo seus gemidos e me movimento, ela aperta as pernas ao meu redor me fazendo entrar mais fundo e mais rápido, estou viciado, tudo nela me atrai e não consigo mais esconder meus sentimentos sou louco por ela, e quero essa mulher, quero tanto que chega a doer.
Estoco mais forte e Karol finca as unhas no meus ombros, a abraço forte me segurando nela quando orgasmo me consome, é tão forte que perco a estabilidade das pernas.
Sinto sua mão subir e descer por minhas costas.
- Eu amo você. Suas palavras aquecem meu coração, a emoção é tão grande que uma lágrima escapa dos meus olhos e minha boca se choca com a dela em um beijo delicioso.
- Você acaba comigo morena.
Eu também amo você desde o primeiro dia, não falei antes com medo de você fugir.
- Não consigo mais fugir. Ela diz e abaixa a cabeça, seguro seu queixo erguendo um pouco seu rosto para que olhe nos meus olhos.
- Eu não permitiria que fugisse de novo.

- Tenente estamos prontos. Fala Gaston com o relatório em mãos.
- Atenção pessoal, vamos entrar sorrateiramente mais isso não vai impedir que eles atirem na gente, nossa missão é liberar o pessoal do vilarejo, estão prontos?
- Sim senhor.
Entramos no avião da base que nos levaria até a proximidade em Moçambique.
Aterramos era dia, nos reunimos passamos as coordenadas e seguimos pela mata.
- Gaston, a direita é tua.
- Jorge?.
- Na escuta, já estou ao lado esquerdo.
- Ótimo, Agus você pelos fundos.
- Eu vou para a entrada, prontos?
- Sim.
- Prontos? Pergunto para os homens que estavam comigo e eles acenam, jogamos as granadas e que comecem o show.
Conseguimos capturar um dos chefes e libertamos o povo.

No outro dia seguimos para o segundo e no outro para o terceiro que foi o mais difícil eles já estavam esperando mais conseguimos, entro em uma tenda onde funcionava um pronto socorro.
- Aqui. Entrego a gaze para uma mulher loira, ela me encara assustada.
- Não precisa ter medo.
- Tenho tudo menos medo. Ela responde e termina o curativo no braço.
- Sou o tenente Ruggero Pasquarelli.
- Tenente, então estamos livres.
- Sim, essa foi a intenção.
- Obrigado, eles realmente merecem ser livres.
- Está com eles a muito tempo?
- Eles me prenderam aqui, para cuidar dos feridos.
- Então você é a doutora..
- Sim Chiara, espere você me disse que se chama Pasquarelli?
- Sim porque?
- Pasquarelli, Pasquarelli. Ela repetia meu nome como um mantra e se abaixou em uma pequena estante tirando de lá uma caixa, abriu um saquinho preto um envelope pequeno com o meu nome escrito.
- O que é isso, porque meu nome está aqui? Questiono.
- Há dois anos eles trouxeram um homem para cá, um soldado na verdade ele estava muito mal, eu o ajudei mais não por muito tempo, eles machucavam muito ele e o levaram daqui apenas descobriram que eu lhe dava antibióticos. Ela sacode a cabeça como se a lembrança fossem forte demais.
- Ele me pediu ajuda, mais eu também era prisioneira, ele me pediu para que o gravasse e se algum oficial aparecesse no vilarejo, entregasse a ele e me pediu para contatar o Pasquarelli, acho que é você.
- Qual o nome desse soldado?
- Não tenho ideia, ele não conseguia falar muito.
- Tome veja o vídeo, talvez seja alguém que você conhece.
- Gaston... Chamo e ele aparece com o computador entrego a ele o sim card.

- Ruggero irmão se você está vendo esse vídeo, é porque conseguiu libertar esse povo, não sei se estarei vivo espero que sim, mais preciso te dizer eles querem você amigo tome cuidado o chefe é o Antônio Lisboa mais eles tem alguém do tráfico por trás, tenha cuidado e cuide das minha meninas Rugge eu te amo irmão obrigado por tudo.

Uma lágrima risca meu rosto e engulo em seco.
- Pelo visto você o conhecia?
- Sim era meu parceiro, nós estamos aqui atrás dele, tem ideia de onde eles possam ter levado? Ela pensa e pensa.
- Olha já faz tanto tempo mais se ele ainda estiver vivo com certeza está na área do Zulu, ele é o chefe e entrar lá é impossível, estive ali duas vezes em cinco anos que estou aqui.
- Poderia nos dizer aonde fica doutora?
Agustin estende o mapa.
- Aqui. Ela pega uma caneta e circula a área.
- Vai falar ou vou estourar seus miolos.
Jorge grita lá fora e me afasto um instante.
- O desgramado sabe. Levanto a cabeça do cara.
- Como se chama?
- Ramiro
- Ramiro vou te fazer somente uma pergunta você me responde sim ou não.
- O oficial esta vivo? Ele fica calado.
- Vamos responda?
- Eles vão me matar, não posso falar nada.
- Eu te dou proteção. Ele rir com escárnio.
- Sou tenente Ruggero Pasquarelli.
- Caralho. Ele grita.
- Eles querem sua cabeça cara não sei o que fez.
- É eu também não, mais te garanto que se me ajudar terá minha proteção.
- Minha família também?
- sim, levante daí, Jorge solta o cara.
- Ruggero.
- Solta o cara. Jorge solta e ele alisa os pulsos.
- Ramiro... A doutora corre e abraça ele.
- Tenente ele é meu marido estava no outro vilarejo, como conseguiu sair de lá?
- Eles me mandaram buscar medicamento não sabiam das invasões. Ele explica.
- O oficial amor aquele que eu cuidei aqui onde ele está? Ele olha para ela e depois para mim.
- Na central.
- Michael esta vivo?
- Sim, não sei por quanto tempo ainda ele vai resistir mais está.
- Obrigado, vamos pessoal encaminhem as pessoas para a base, voltamos pra casa hoje.
- Vocês dois se quiserem tem espaço a bordo. Eles se abraçam e nos segue.
- Aguenta firme amigo vamos voltar para te buscar.

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