Capítulo 22

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- Ruggeroooo. Exclamo surpresa.
- Você o conhece filha, me fale se não chamo a polícia ele não vai chegar perto de você. Sorrio para minha mãe, ela nunca foi assim comigo.
- Está tudo bem mãe, prometo.
Encaro a figura do meu namorado na porta e minha expressão não poderia ser outra meu coração vacila e lágrimas invadem meus olhos corro para seus braços e Ruggero me pega, me abraça forte e como senti sua falta.
- Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui, quem é ele? Me viro encarando mamãe.
- Mãe, esse é o Ruggero meu namorado, Rugge minha mãe Carolina. Minha mãe encara Ruggero perplexa e ele com seu sorriso costumeiro que derrete calcinhas levanta uma mão, minha mãe mesmo trêmula aperta a sua.
- É um prazer conhecê-la.
- O prazer é meu, entre meu rapaz, vamos conversar mocinha não me disse que estava namorando.
- Mãe entendo que a senhora voltou ao mundo real, mais acho que esqueceu que cresci não sou uma garotinha.
- É estou vendo e cá entre nós você tem bom gosto que pedaço de mal caminho foi esse que arrumou minha filha.
- Maeeee pelo amor de Deus. Fico vermelha de vergonha e escuto a risada de Ruggero.
- Desculpe ainda tem os traços da velha Caro, vou deixar vocês sozinhos.
Ela entra no corredor e escuto sua porta bater.
- O que faz aqui, quando voltou?
- Muitas perguntas eu também tenho, mais vou responder as suas, cheguei ontem e fui te procurar já que não conseguia falar no celular, e fiquei sabendo que você simplesmente sumiu, a Lina estava desesperada Karol e eu fiquei também.
- Desculpa eu devia ter avisado mais quando minha mãe ligou fiquei tão preocupada que não pensei em mais nada.
Ele se aproxima e me abraça alisa meu cabelo e faço uma careta de dor, Ruggero percebe e põe meu cabelo atrás da orelha observa meu rosto e sei que o que está observando.
- O que aconteceu? Ou melhor quem foi?
- Não é nada eu... Ele se afasta e me encara.
- Vai mesmo me dizer que não foi nada se está machucada. Pego suas mãos chamando sua atenção para mim.
- Eu estou bem agora amor olha pra mim.
- Não posso permitir que um filho da puta toque em você Karol.
- Eu sei.
- Você vai ter que prometer não importa onde eu esteja que vai me esperar para tomar qualquer atitude.
- Rugge é complicado...
- Eu sei... Olho pra ele confusa, então entendo Lina.
- Olha eu não vou julgar sua mãe, sinto muito que tenha sofrido tanto mais estou aqui e não vou permitir que ninguém te faça mal. Ele diz e me puxa para os seus braços.
- Obrigado por vim, você realmente cumpriu a promessa heim?
- Eu sempre cumpro, não adianta fugir eu vou te encontrar.
- Eu sei que vai, venha vamos dormir um pouco, você deve está exausto depois quero saber direitinho como foi essa missão e vou ter o prazer de conferir se está inteiro. Me calo no momento que vejo seu sorriso malicioso minhas bochechas pegam fogo ainda não me acostumei com esse meu lado ousado quando estou perto dele.
- Pode deixar vou ter o prazer de deixar você conferir tudo. Mordo o canto dos lábios segurando a risada e entramos no meu quarto, ajudo Ruggero a tirar o blazer e desbotou sua camisa ele enlaça minha cintura e ouço para o banheiro minha mãe está a uma porta de distância.
Depois do banho ele me beija e me aninho a ele na minha cama ainda bem que tive o senso de trocar minha cama de solteiro assim que recebi meu primeiro salário na Italy.
O dia não demora para amanhecer e levanto devagar deixando Ruggero dormir mais um pouco, entro no banheiro lavo o rosto pego robe e coloco em cima da camisola e saiu do quarto.
- Bom dia. Minha mãe fala assim que me ver.
- Bom dia mamãe.
- Seu namorado está aqui ou foi um sonho? Reviro os olhos, ajudo ela a preparar o café e nos sentamos.
- Filha, sei que não fui uma mãe de verdade para você e me arrependo muito.
- Já falamos sobre isso mãe, está tudo bem agora ok. Aperto sua mão.
- Vocês já?
- Já o que mãe?
- Você e o Ruggero já?
- mãe? Isso é pergunta que se faça vou morrer de vergonha.
- Você sempre foi muito tímida Karol, droga não sei nada da sua vida filha.
Ela me olha com tanta angústia, e suspiro me rendendo a contar um pouco da minha vida para minha mãe.
- Eu ainda era virgem quando... você sabe.
- Com ele?
- Sim, Ruggero é o primeiro que deixei se aproximar.
- Você tem vinte quatro anos e ainda era virgem, quanto tempo e estão juntos?
- Um mês. Ela arregala os olhos.
- Ah não me olhe assim, por mim seria virgem até hoje, mais de alguma forma esse homem sacudiu forte meu cérebro e ele derreteu e não sei como colar os pedacinhos para que ele volte a funcionar.
- Isso é uma maneira de falar para sua mãe que você o ama? Ela pergunta rindo.
- Simmm.
- Sabe eu também estou com o cérebro derretido acho que fui alvo do mesmo choque. A voz de Ruggero me faz da um saltinho de susto e mamãe rir.
- Bom dia querido, sente-se vamos tomar café. Fala mamãe e ele está com uma camisa e uma calça moletom do meu irmão.
- Obrigado, estou faminto. Ele senta ao meu lado e beija meus lábios.
Estávamos tomando café, com mamãe enchendo Ruggero de perguntas e ele se divertia em responder, quando começamos a tirar a mesa tocam na porta.
Mamãe estava com as mãos na pia lavando os pratos.
- Se não se importam eu posso abrir. Ruggero diz e mamãe concorda, enxugo minha mãos e vou atrás dele, ele já abriu a porta e meus olhos quase saltam a figura na porta sorrir maldosa.
- Karol você está bem? Ele então olha para o sujeito e depois para mim e avança com tudo pra cima do Alfredo.
- Calma aí cara meu assunto é com elas me solta.
- Te soltar me dê um bom motivo pra não acabar com você agora mesmo.
- Eu só quero a vadiazinha ali qual é? Pronto foi o limite Ruggero deu um soco nele, que o fez perder o equilíbrio e cair.
- Cara você é o que, eu só queria acertar as contas. Ele se senta.
- Cala boca seu idiota. Eu grito e ele fecha a cara na mesma hora, Ruggero se abaixa e fica na mesma altura que ele.
- Pois nós vamos acertar agora, você tocou na minha garota e isso me deixou furioso e como sou muito paciente vou te dar duas opções ou você se manda daqui e quando eu digo se manda é sumir porque se eu te encontrar não vai ser nada bom...
- Olha cara eu não sei quem é você, está se metendo com o cara errado.
- Posso dizer o mesmo pois estou perdendo a paciência e você não vai querer me ver sem ela.
- Vá se foder.
- Ok do jeito mais difícil.
Primeiro ele desceu o cassete no Alfredo.
- Isso é para você aprender seu bichinha, bate em mulher não é? Vem bater em mim babaca. Ele diz e Alfredo está com o olho roxo e os lábios cortados cuspindo sangue sentado no chão, eu e mamãe assistimos tudo quietas, Ruggero então tira o celular do bolso e liga pra alguém.
Em menos de cinco minutos uma viatura para em frente a nossa casa.
- Não sei como vocês deixaram esse monte merda sair.
- Perdão, quem é você? O policial questiona e Ruggero tira acho que é a carteira e mostra a ele.
- Desculpe tenente, vamos levá-lo tenho certeza que não sairá tão cedo.
- Certifique-se de que seus companheiros de cela saibam que ele adora bater em mulheres.
- Você me paga. Ele rosna.
- Acho que já paguei, perdi meu tempo com você, estava em uma conversa muito agradável com a minha sogra, mexeu com a família errada parceiro.
Ele envolve os braços em um ombro meu e outro no de mamãe.
- Onde estávamos.... Simples assim ele acabou com Alfredo mandou pra cadeia de novo, só que agora tenho certeza que ele não sairá tão cedo.

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