Capítulo 18

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Minha semana de pausa passou muito rápido, fui para a casa do Ruggero em Pescara e agora estou em Milão, ontem eu e Lina fechamos com uma imobiliária um apartamento já mobiliado não quero ter trabalho com nada, comprei umas roupas pela internet mais vão entregar já em casa e agora estou aqui pronta para o trabalho, estou voando para a Turquia depois Paris e Barcelona e então volto a Milão na sexta.

- Por onde anda a minha morena, estou com saudades.
- Rugge estou chegando em Milão essa tarde, e você onde está?
- Na base aérea, tenho uma missão depois te conto os detalhes.
- Não sei se quero saber os detalhes vou ficar em pânico do mesmo jeito.
- Não fique, estarei de volta rapidinho.
- Tudo bem nos falamos mais tarde um beijo.
- Um só não vários e vou cobrar cada um.

Sorrio, ele está me ganhando a cada dia, é talvez Lina tinha razão ele não é os homens que minha mãe frequenta e eu não sou ela.

- Vai pra casa? Pergunta Malena assim que aterrissamos, hoje ela trabalhou a bordo.
- Acho que sim, queria ver o Ruggero mais ele está na base.
- E porque não vai vê-lo, não fica tão distante do aeroporto, aproveita e faz uma surpresa tenho certeza que ele irá adorar.
- Você acha? Não quero parecer aquelas mulheres chicletes.
- Fala sério Kah vocês estão longe a uma semana que chiclete o que garota.

Pego um táxi e peço que me leve até a base aérea, assim que chegamos fico perdida por onde entro.
Como estou com o uniforme da Air Italy, consigo logo entrar.
Assim que passo por uma pequena recepção pergunto ao segurança.

- Olá boa tarde.
- Boa tarde, senhorita... Ele lê meu nome no broche.
- Sevilla em que posso ajudar, espere você é piloto da Air Italy?
- Não senhor sou comissária de bordo, aeromoça.
- Entendo, é que alguns dos nossos garotos se tornaram pilotos de lá.
- Oh entendi, você poderia me dizer onde encontro o tenente Pasquarelli?
- Claro que sim, posso te levar até ele.
- Não vai te incomodar eu posso tentar achar sozinha.
- De jeito nenhum faço questão, eles estão na garagem é um pouco complicado chegar até lá vamos te acompanho.
O senhor muito simpático me levou até a tal garagem que resumindo é um galpão de treinamento e para chegar uff, encontro uma calcinha no meio da minha bagunça mais não acho a porta para a tal garagem.

Assim que entramos, estamos no primeiro andar e posso ver vários aviões estacionados ali são todos caças, jets como eles o chamam e uma quantidade absurda de homens indo e vindo porque mulheres não se inscrevem para aeronáutica precisamos povoar esse território aqui, vou passando e fico até constrangida com cabeças se voltando para mim escuto até assovios.
Que vergonha.
- Pronto moça está entregue ele deve está aqui em algum lugar. O senhor se vira e fala com alguém.
- Chamem o tenente tem visita para ele aqui.
- Obrigado. Ele sorrir e se vai.
- Moça ele está naquela sala ali.
Agradeço ao rapaz e bato na porta.

Todos os homens se viram para mim, e fico vermelha na hora mais meu olhar cai em Ruggero que sorrir para mim.
- Tirem o olho da minha garota seus bundões. Agora os homens encaram Ruggero curiosos e ele se aproxima já envolvendo minha cintura e colando seu corpo ao meu, beija meus lábios e me abraça forte, como se dissesse com um abraço o quanto sentiu saudades.
É Rugge eu também senti.
- Eu queria te ver desculpa se atrapalhei.
- Você nunca atrapalha, e eu adorei que veio, senti sua falta nem dormi direito essa semana.
- É eu também não, você está me deixando dependente, precisei de quatro travesseiros. Faço bico e ele me beija.
Alguém pigarreia.
- Então o vôo?
- Preparem os jets saímos em cinco minutos. Ele da a ordem sem tirar os olhos de mim.
- Vem voar comigo?
- Que? Ele faz que sim.
- No jet, tá louco? Ele faz uma cara sapeca.
- Prometo que vai ser bem divertido.
- Não tenho tanta certeza.
- Vem vou te mostrar como é voar do meu jeito.
- Tá mais estou de saia como vou subir naquilo. Ele segura na minha mão e entra em alguma salinha abre um armário e vejo vários macacões e só agora percebi que ele também está vestido com um, então me mostra o banheiro e eu vou me trocar.
Quando chegamos ao lado de fora perco o fôlego estando tão perto do jet, faço um coque no cabelo e Ruggero me põe um capacete deles lá que tem uma máscara na frente não sei para que serve mais está aqui.
Ele me ajuda a subir em um tem dois lugares, eu me sento atrás e ele coloca o cinto me ajuda com os botões lá, entra na parte da frente e vejo quando ele põe o cinto a porta de vidro se fecha.
- Nervosa Karol? Escuto sua voz pelo fone.
- Estou tremendo. Ele rir.
- Vou querer você tremendo assim mais em outro lugar.
- Ruggeroooo... Escuto sua risada gostosa e vejo um dos jets posicionado na pista, a velocidade que ele pega para levantar vôo é incrível.
- Pronta? Ruggero pergunta assim que se posiciona.
- Vai, não vou esta mesmo.
Escuto quando ele fala com a torre e temos autorização.

É diferente de tudo que já vivi, com minhas viajens, consigo ver tudo daqui, Ruggero dar voltas e voltas e agora que penso ainda bem que eu não comi, isso de ficar de cabeça para baixo não iria dar certo com o estômago cheio.
Ele sincroniza com os outros e acho que posso parar de gritar, escuto sua risada, e alguém chama meu nome.
- Karolzinha está tudo bem aí?
- Agustin?
- Estou ao seu lado direto baby.
- É Karol para você mané. Ruggero fala e escuto risadas.
- Quase tive um infarto mais acho que estou inteira.
- Passou no teste tenente já pode casar.
- Han?
- Não assuste a minha garota, se ela fugir a culpa é sua.
- Opa, Karol nada de fugir.
- Cale a boca Jorge.
- Jorge?Lopes?
- Eu mesmo carne osso e cachinhos.
Acabo rindo conheci Jorge no barzinho do centro onde nos reunimos digo a equipe da Italy.
- Vocês são todos oficiais e ninguém sabia é isso mesmo?
- Segredo Karolzinha, segredo. Agustin fala mais estou encantada com o por do sol visto daqui.
- Morena.
- Ah oi?
- Encantada com a vista?
- Sim é perfeito Ruggero, obrigado por me convidar.
- Disponha, sempre que quiser.
- Vou ter que me recuperar desse primeiro para querer outras vezes. Ele rir.
- Pronta?
- Para que? Ahhhhhhhhhhhhhh..

Quando estamos em terra firme, tento colocar as pernas para funcionarem e os garotos riem.
- Quietos eu sei o segredo de vocês não riam de mim sei ser bem vingativa.
Falo seria apontando para eles que não me levam a sério nem por um segundo.
- Olha aí não vai fazer nada é da sua garota que eles estão rindo.
Reclamo e Ruggero me encara com os lábios repuxando para um lado com um ar de orgulho e só agora me toquei do sua garota.
Minhas bochechas queimam de vergonha e ele me abraça.
- Parem de rir da minha garota seus otários. Eles se calam na mesma hora.
- Como fez isso? Tem um truque ou que? Ele dar de ombros, não sabendo o quanto é respeitado e admirado por esses homens, e pelo visto não só por eles.

Aí aí Karol você está caidinha.

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