Capítulo 3

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Confesso que sentir falta de voar, claro estou como passageiro e não piloto mais ainda sim senti falta, desde quando... Bem tudo aconteceu eu não piloto mais nada a não ser o fogão de casa.
Sinto uma mão no meu ombro e quando me viro uma aeromoça muito bonita, quer dizer bonita é apelido seus olhos verdes me deixam hipinotizado, cabelos castanhos e boca rosada com ar inocente  muito linda, percebo que ela me encara e depois sorrir, eu sei que causo um certo efeito nas mulheres não me leve a mal sei da minha beleza e apesar de ser muito reservado atraiu muitas mulheres.
- Quer uma foto? Pergunto brincando mais ela fecha a cara e penso que se controla muito para não revirar os olhos. Acabo sorrindo ela deve ser bem marrenta.
- O cinto de segurança senhor. Fala seria e coloco o cinto.
- O Senhor deseja algo para beber? Pergunta.
- Não obrigado. Respondo e fico observando-a.
A decolagem acontece e depois de alguns minutos levanto indo ao banheiro mais vejo que o senhor que está do outro lado na frente acabou de entrar então aguardo um pouco, ele sai mais então volta com a mão na barriga, é tenho que encontrar outro banheiro.
- Ai meu Deus. Um resmungo me faz ficar em alerta quando abro a porta para sair do banheiro.
- Opa desculpe, deixa eu te ajudar. Vejo que é a aeromoça de mais cedo.
- Tudo bem? Questiono e ela parece falar consigo mesma, acabo rindo daquilo.
- Ok, estou bem. Ela diz e então me encara.
- O banheiro para os passageiros é do outro lado. Ela fala mais seu tom é bem controlado.
- Ah sim me desculpe, estava ocupado e cá entre nós não sei o que aquele senhorzinho comeu deveria servir um chá para ele. Faço uma careta, e acabo arrancando um sorrisinho dela, o que foi lindo poder admirar.
Seguro a pilha de cobertores que ela estava na mão e ela começa a colocar dentro do armário.
- Quer mudar de cabine, posso verificar... interrompo.
- Não, não tem problema vou me sentar  do outro lado mais obrigado e desculpe com o... aponto para as cobertas.
-  Tudo bem, obrigado por me ajudar.
Assinto e sorrio de canto voltando para o meu lugar, já estamos quase chegando em Milão.
Um tempinho depois vejo quando a moça bonita traz o chá para o senhor que sorrir agradecendo a ela pelo chá, ela se vira na minha direção e sorrio piscando um olho pra ela que retribui sorrindo.
Estava lendo passando o tempo faltam alguns minutos para aterrissar, escuto algumas vozes alteradas mais depois a moça de mais cedo aparece e mesmo tentando disfarçar esta irritada com algo, ela abre o bagageiro e começa a empilhar as almofadas lá dentro e quando fecha, um acho que é copiloto pois sei que quem está levando a aeronave é Agustin passa feito um foguete sem se importar se ela vai se machucar ou não que imbecil.
A garota se desequilibra e cai sentada no meu colo, ela poderia ter batido a cabeça ou se machucado sério.
Vejo ela encarar o homem que ficou parado na porta da cabine, e seguro sua cintura ela parece sentir meu toque e me encara ajeito uma mecha do seu cabelo e meu olhar cai em seus lábios são tão convidativos, mais que merda estou pensando, fiquei tanto tempo sozinho e não aguento ver uma mulher bonita.
O imbecil pigarreia chamando nossa atenção, então ela se levanta.
- Não tem trabalho a fazer ao invés de ficar se esfregando nos passageiros.
Ele fala baixo mais eu escuto.
- Eu me esfrego onde eu quiser e você não tem nada com isso.
Acabo engasgando e seguro o riso.
Ele rir irônico.
- Você não sabe se esfregar nem no poste garota imagina em outra coisa.
Ela arregala os olhos furiosa e quando penso em levantar e quebrar a cara do imbecil a garota bonita senta no meu colo e segura meu rosto colando sua boca na minha, meus olhos estão arregalados pela surpresa, mais meu corpo reage imediatamente circulado sua cintura apertando-a contra mim correspondendo o beijo, chupando e mordiscando seus lábios que a pouco desejei, e são macios, seu beijo tem gosto de menta e quando a aperto mais contra mim ela gemi baixinho e um desejo insano começa a queimar minha pele.
Quando nos afastamos por falta de ar nossas respirações estão alteradas e ela levanta do meu colo tão rápido que não tenho tempo de para-la, ela some nos corredores, encaro a porta da cabine mais já está fechada o senhorzinho dorme.
Doidinha essa é bem doidinha mesmo.
Toco meus lábios e acabo sorrindo, e faz tempo que não me divertia assim.
Quando a voz de Agus anuncia a aterrissagem uma outra moça vem controlar os cintos.
Pego minha mochila e a porta da cabine se abre o esquentadinho cuzão sai de lá, passa por mim com uma cara furiosa.
- Quem é o idiota? Pergunto.
- Quem?
- O merdinha que estava com você? Agus rir.
- Veslaquez, é um bom piloto.
- Mais é um idiota.
- Porque diz isso?
- Nada, vou nessa.
- Espere vai me ligar.
- Ih cara tá parecendo mulherzinha.
- Por falar em mulher que tal sairmos?
- Eu te ligo. Ele arqueia uma sobrancelha.
- Vou ligar ok, me dê um tempo de resolver as coisas com meu pai e nos falamos.
- Não se esconda novamente Rugge, eu estou aqui nós estamos ele também era nosso amigo.
- Eu sei não vou, prometo.
Chegamos a porta da cabine e a tripulação está saindo mais não a vejo.
Sigo meu caminho dentro do aeroporto e pego um táxi, passo a noite em um hotel.

No dia seguinte vou para central da companhia tenho certeza que encontrarei papai ali.
Assim que entro dou de cara com Alice, que sorrir ao me ver e vem me abraçar.
- Que bom que você apareceu, senti saudades.
- Eu também, papai está?
- Sim está com um piloto mais não deve demorar, bate lá. Assinto, e bato na porta na verdade ela se abre e vejo o piloto de ontem ele franzi o cenho confuso e eu só sorrio debochado pra ele, que se irrita e sai.
- Filho?
- Ola Pai.
- Que surpresa, resolveu sair da toca?
Reviro os olhos.
- Sim vim conferir o que está aprontando seu velho chato.
- Me respeite ainda sou seu pai.
- Sim é, e senti saudades. Ele me aperta em seus braços e me sinto o garotinho de cinco anos.
- Também senti filho, e estou feliz que esteja aqui, senta aí vou pedir um café pra gente, preciso só resolver uma questão com uma aeromoça e conversamos.
- Tudo bem.
Sento na parte dos sofás onde tem uma tv e ligo, estou bebendo o café quando escuto uma voz doce, e me levanto.

Mais um porque a ansiedade aqui é mil.

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