Confesso que sentir falta de voar, claro estou como passageiro e não piloto mais ainda sim senti falta, desde quando... Bem tudo aconteceu eu não piloto mais nada a não ser o fogão de casa.
Sinto uma mão no meu ombro e quando me viro uma aeromoça muito bonita, quer dizer bonita é apelido seus olhos verdes me deixam hipinotizado, cabelos castanhos e boca rosada com ar inocente muito linda, percebo que ela me encara e depois sorrir, eu sei que causo um certo efeito nas mulheres não me leve a mal sei da minha beleza e apesar de ser muito reservado atraiu muitas mulheres.
- Quer uma foto? Pergunto brincando mais ela fecha a cara e penso que se controla muito para não revirar os olhos. Acabo sorrindo ela deve ser bem marrenta.
- O cinto de segurança senhor. Fala seria e coloco o cinto.
- O Senhor deseja algo para beber? Pergunta.
- Não obrigado. Respondo e fico observando-a.
A decolagem acontece e depois de alguns minutos levanto indo ao banheiro mais vejo que o senhor que está do outro lado na frente acabou de entrar então aguardo um pouco, ele sai mais então volta com a mão na barriga, é tenho que encontrar outro banheiro.
- Ai meu Deus. Um resmungo me faz ficar em alerta quando abro a porta para sair do banheiro.
- Opa desculpe, deixa eu te ajudar. Vejo que é a aeromoça de mais cedo.
- Tudo bem? Questiono e ela parece falar consigo mesma, acabo rindo daquilo.
- Ok, estou bem. Ela diz e então me encara.
- O banheiro para os passageiros é do outro lado. Ela fala mais seu tom é bem controlado.
- Ah sim me desculpe, estava ocupado e cá entre nós não sei o que aquele senhorzinho comeu deveria servir um chá para ele. Faço uma careta, e acabo arrancando um sorrisinho dela, o que foi lindo poder admirar.
Seguro a pilha de cobertores que ela estava na mão e ela começa a colocar dentro do armário.
- Quer mudar de cabine, posso verificar... interrompo.
- Não, não tem problema vou me sentar do outro lado mais obrigado e desculpe com o... aponto para as cobertas.
- Tudo bem, obrigado por me ajudar.
Assinto e sorrio de canto voltando para o meu lugar, já estamos quase chegando em Milão.
Um tempinho depois vejo quando a moça bonita traz o chá para o senhor que sorrir agradecendo a ela pelo chá, ela se vira na minha direção e sorrio piscando um olho pra ela que retribui sorrindo.
Estava lendo passando o tempo faltam alguns minutos para aterrissar, escuto algumas vozes alteradas mais depois a moça de mais cedo aparece e mesmo tentando disfarçar esta irritada com algo, ela abre o bagageiro e começa a empilhar as almofadas lá dentro e quando fecha, um acho que é copiloto pois sei que quem está levando a aeronave é Agustin passa feito um foguete sem se importar se ela vai se machucar ou não que imbecil.
A garota se desequilibra e cai sentada no meu colo, ela poderia ter batido a cabeça ou se machucado sério.
Vejo ela encarar o homem que ficou parado na porta da cabine, e seguro sua cintura ela parece sentir meu toque e me encara ajeito uma mecha do seu cabelo e meu olhar cai em seus lábios são tão convidativos, mais que merda estou pensando, fiquei tanto tempo sozinho e não aguento ver uma mulher bonita.
O imbecil pigarreia chamando nossa atenção, então ela se levanta.
- Não tem trabalho a fazer ao invés de ficar se esfregando nos passageiros.
Ele fala baixo mais eu escuto.
- Eu me esfrego onde eu quiser e você não tem nada com isso.
Acabo engasgando e seguro o riso.
Ele rir irônico.
- Você não sabe se esfregar nem no poste garota imagina em outra coisa.
Ela arregala os olhos furiosa e quando penso em levantar e quebrar a cara do imbecil a garota bonita senta no meu colo e segura meu rosto colando sua boca na minha, meus olhos estão arregalados pela surpresa, mais meu corpo reage imediatamente circulado sua cintura apertando-a contra mim correspondendo o beijo, chupando e mordiscando seus lábios que a pouco desejei, e são macios, seu beijo tem gosto de menta e quando a aperto mais contra mim ela gemi baixinho e um desejo insano começa a queimar minha pele.
Quando nos afastamos por falta de ar nossas respirações estão alteradas e ela levanta do meu colo tão rápido que não tenho tempo de para-la, ela some nos corredores, encaro a porta da cabine mais já está fechada o senhorzinho dorme.
Doidinha essa é bem doidinha mesmo.
Toco meus lábios e acabo sorrindo, e faz tempo que não me divertia assim.
Quando a voz de Agus anuncia a aterrissagem uma outra moça vem controlar os cintos.
Pego minha mochila e a porta da cabine se abre o esquentadinho cuzão sai de lá, passa por mim com uma cara furiosa.
- Quem é o idiota? Pergunto.
- Quem?
- O merdinha que estava com você? Agus rir.
- Veslaquez, é um bom piloto.
- Mais é um idiota.
- Porque diz isso?
- Nada, vou nessa.
- Espere vai me ligar.
- Ih cara tá parecendo mulherzinha.
- Por falar em mulher que tal sairmos?
- Eu te ligo. Ele arqueia uma sobrancelha.
- Vou ligar ok, me dê um tempo de resolver as coisas com meu pai e nos falamos.
- Não se esconda novamente Rugge, eu estou aqui nós estamos ele também era nosso amigo.
- Eu sei não vou, prometo.
Chegamos a porta da cabine e a tripulação está saindo mais não a vejo.
Sigo meu caminho dentro do aeroporto e pego um táxi, passo a noite em um hotel.No dia seguinte vou para central da companhia tenho certeza que encontrarei papai ali.
Assim que entro dou de cara com Alice, que sorrir ao me ver e vem me abraçar.
- Que bom que você apareceu, senti saudades.
- Eu também, papai está?
- Sim está com um piloto mais não deve demorar, bate lá. Assinto, e bato na porta na verdade ela se abre e vejo o piloto de ontem ele franzi o cenho confuso e eu só sorrio debochado pra ele, que se irrita e sai.
- Filho?
- Ola Pai.
- Que surpresa, resolveu sair da toca?
Reviro os olhos.
- Sim vim conferir o que está aprontando seu velho chato.
- Me respeite ainda sou seu pai.
- Sim é, e senti saudades. Ele me aperta em seus braços e me sinto o garotinho de cinco anos.
- Também senti filho, e estou feliz que esteja aqui, senta aí vou pedir um café pra gente, preciso só resolver uma questão com uma aeromoça e conversamos.
- Tudo bem.
Sento na parte dos sofás onde tem uma tv e ligo, estou bebendo o café quando escuto uma voz doce, e me levanto.Mais um porque a ansiedade aqui é mil.
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Nuvens De Amor
Fiksi PenggemarRuggero Pasquarelli cresceu vendo seu pai oficial da aeronáutica fazer o que ama e como o pai foi sempre seu herói era aquilo que ele queria fazer também, Ruggero muito novo entrou para aeronáutica participou de operaçoes nas forcas armadas, combate...