Capítulo 11

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- Achamos o Humberto está na Argentina.
- É para lá que nós vamos preciso de resposta e só esse homem pode nos dar.
- Certo, vamos lá. Fala Jorge e Agus se aproximam.
- Podem deixar eu vou monitorar daqui.

Saímos do aeroporto com o carro da companhia que nos deixou na garagem do aeroporto e já estavam preparando um jatinho.
Agus me joga uma bolsa e quando abro tem uma roupa o colete e minha arma, levanto a cabeça.
- É bom ter o velho Rugge de volta.
- Ele só deve está enferrujado. Jorge desdenha.
- Não sei posso fazer um teste.
- Não meu rostinho é muito lindo e seu gancho de direita é implacável vamos deixar assim. Acabo rindo.
Troco de roupa no banheiro da aeronave, me sento para a decolagem Jorge que está pilotando, Agus está sentado na outra poltrona com o celular em mãos, rindo de alguma coisa.
- Ah Lina é engraçada.
- Quem é Lina?
- Uma aeromoça da companhia, olha isso.
Ele mostra um vídeo que a tal Lina fez mais o que chama minha atenção é que Karol está nele, as duas estão brincando com os carrinhos pra mala, Karol está sentada e Lina empurra, na legenda tem escrito, vamos bagunçar a América latina pretinha, dou um zoom no rosto de Karol que está rindo e acabo sorrindo também.
- Ihhhh esse sorriso bobo aí é o que?
Ele estreita os olhos para mim e passo a mão no rosto frustrado com tudo o que descobrir e porque ela não atende o telefone.
- Nada, só achei engraçado.
- Ah é, porque é Karol sua suposta namorada? Ele faz aspas.
- Está nele. Não respondo pego o celular no bolso da calça e tento ligar novamente mais ela não atende.
Chegamos em Buenos Aires no outro dia a noite, e fomos para um hotel, jantamos e com o endereço e telefone de Humberto que Gaston nos enviou, fomos dormir para amanhã cedo bater na porta dele.
Alugamos um carro no hotel mesmo em que estavamos e eu estou dirigindo coloco o endereço no navegador.

Jorge bate na porta sabemos que tem gente em casa, pois ouvimos uma música, alguém olha no olho mágico e nada, Jorge bate de novo.
Fico impaciente e Agustin se move até o jardim.
- O safado está fugindo. Ele grita correndo e vamos atrás, antes que Humberto possa chegar ao portão da garagem pegamos ele.
Jogamos ele sentado no sofá de sua casa.
- Estava fugindo porque? Questiono
- Não estava fugindo. Ele responde.
- Ah não? acha que a gente é otario só pode. Fala Jorge.
- O que vocês querem na minha casa.
- Se você estava fugindo já deve saber. Responde Agus.
- Missão 039 Moçambique.
- Não tenho ideia.
- Você nos convocou e depois pediu para ser desligado, vai contar por bem ou vamos ter que fazer você falar? Pergunto.
- Olha rapazes eu não sei de nada, só queria me aposentar.
- A verdade Humberto, ou fala ou vamos ter que levá-lo.
- Ok porra, ok eu falo, um homem apareceu e me ofereceu uma grana eu precisava muito de dinheiro e aceitei.
- O que ele queria?
- Que trouxessem você e sua equipe para uma missão, eu questionei o porque, e tudo que ele me disse foi preciso atingir o Pasquarelli e sua companhia e esse é o modo, faça o serviço.
- Quem era o cara? Pergunto.
- Fala porra quem era o cara?
- Antônio Basili, ele é envolvido com os rebeldes de Moçambique é tudo o que eu sei.
- Vamos embora.

Pego meu telefone no bolso.
- Pai, quem é Antônio Basili.
- Como?
- Você ouviu quem é esse homem?
- Ruggero o que está acontecendo?
- Pai eu recebi hoje de manhã fotos e um bilhete que eu poderia perder um de vocês...
- Espere, espere Ruggero eu não contei mais eu também recebi antes do acidente .
- E porque porra não me contou?
- Não queria te preocupar e tudo aconteceu.
- Pai o que não está me contando.
- Aqui conversamos Ruggero.
- Ok.
- Vamos para o hotel eu não sei que porra meu pai está escondendo mais vou descobrir.
- Já enviei o nome para Gaston.

Assim que chegamos no hotel, Gaston nos informa que achou o cara e nos encontraremos em Milão.
Passamos o dia trabalhando montando um quebra cabeças, montamos uma equipe pra vasculhar a área onde Mike está, vamos resgata-lo.
- Cara estou faminto. Agus fala e só agora me dou conta que não paramos.
- Vamos descer até o restaurante do hotel? Jorge pergunta.
-  Ah essa hora já fechou, vamos sair e comer uma pizza.
Saímos e encontramos uma pizzaria aberta, na volta para o hotel, Agus pega o celular no bolso olha a tela e rir.
- Ih tá zuado irmão. Jorge diz.
- Não é a maluca da Lina com a Karol.
- A Karol é de boa mais a Lina é pirada.
Paramos e ficamos olhando o celular do Agus, as duas estavam em alguma boate dançando e depois na rua.

Aqui comemorando o dia D. da Karol e amiga você tem que contar.
Não prefiro beber e dançar, vamos voltar. A voz de Karol.
- Não senhora as duas para o hotel já.

É a voz de um homem mais não conseguimos vê-lo.
Pego meu celular e disco seu número, e de novo ela não me atende.
- Agustin, você tem o número da Karol? Pergunto.
- Tenho porque?
- Liga pra ela. Ele para e arqueia uma sobrancelha.
- Vai ligar ou não?
Ele disca o número e começa a chamar.
- Acho bom você ter um motivo para me ligar as duas da manhã Agustin, sei que o fuso horário é maluco mais pelo amor né meu filho. Karol reclama.
- Karolzinha estava com saudade.
- Falso. É o gostoso do Agustin.
Escutamos a voz de outra mulher no telefone.
- Lina cala a boquinha.
- O que foi a Lina bebeu demais.
- Nem um pouquinho.
- Bebi nada só comemorei o dia da Karol.
Ela grita.
- É seu aniversário Karolzinha.
- Não Agustin, fala logo o que quer preciso colocar essa maluca no chuveiro.

Manda o bonitão voltar e fazer o serviço direito você ainda está ranzinza daí podemos comemorar sua segunda trepada  o que acha.

- Espera um pouco Agus vou ali afogar a Lina.
Estou em silêncio, não sei se caiu na gargalhada ou se fico mais sério do que já estou, porque a trepada foi a nossa não foi?

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