Capítulo 8

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Senhoras e Senhores aqui é comandante Pasquarelli que fala, a duração do voo são de duas horas com previsão de chegada as onze e quarenta e cinco, céu limpo e sereno, a Italy air line deseja a todos um ótimo vôo.
Acabo de falar com os passageiros, minhas mãos estão suando mais não por medo é adrenalina pura, adoro esse frio na barriga.
Falo com a central e levo o avião para o centro da pista, assim que liberam corro e meu coração chega saltar dentro do peito voar sempre foi tudo pra mim, faço a manobra e alcanço a estabilidade para aeronave pronto agora é relaxar não tem nenhum bicho de sete cabeças.
- Você é bom nisso, devo dizer que foram anos para estabilizar assim de primeira.
- Estou acostumado com caças então consigo estabilizar qualquer coisa.
Ele faz uma careta.
- Então qual seu lance com a Sevilla? Pergunta, que idiota eu poderia dizer a verdade mais quero mante-lo longe dela então.
- Não temos um lance, ela é minha namorada.
Ele fica calado e não diz mais nada, depois de um tempo observo quando ele pega o celular, escreve algo e depois se levanta.
- Vou ao banheiro. Assinto mais fico de olho nele, esse cara não me passa confiança, ele deixa a porta da cabine aberta e vejo quando Karol se aproxima com o carrinho, ponho no piloto automático e levanto até a porta.
- Um pobre homem tem direito a café também?
Pergunto e ela acaba sorrindo e devo dizer que é o mais bonito que ela já me deu.
- Você é tudo menos pobre querido, mais eu posso sim lhe oferecer um café.
Então para na minha frente com o copo na mão, seguro o copo de café com a mão em cima da sua e acaricio sua pele, seu olhar cai ali, tenho que dizer, tirei controle da puta que pariu para não fechar aquela porta e fode-la na cozinha, meus instintos chegavam a gritar, não sei o que essa mulher fez comigo eu não paro de pensar nela.
Ela se afasta pigarreando.
- Seu pai tem razão.
Faço uma careta e acho que foi engraçado porque ela sorrir.
- Temos que ficar longe quando estamos no mesmo vôo. Acabo sorrindo.
- Está difícil resistir a mim. Ela revira os olhos e bufa.
- Eu entendo que alguém com sua aparência não tenha problemas em consegui mulheres, mais estou fora da lista bonitão.
- Quem caiu no meu colo foi você.
Ela abre e fecha a boca sem palavras, pisco um olho e volto para a cabine.

O vôo ocorre tranquilo e fico desconfiado com a demora de Velasquez e quando ele aparece não falo nada, faço a aterrissagem e pego minhas coisas para sair, ligo para Agus.
- Tem alguma coisa errada com o Velasquez fica de olho nele.
- Pode deixar, estamos repassando os vídeos, a equipe já foi checar a aeronave.
- Ótimo te ligo depois.

Fico parado bem na porta de saída esperando.
Imagina a minha surpresa quando a vi naquela cozinha, passei os últimos dois dias pensando nessa mulher, quase nem dormir direito, e pelo que lembro nunca fui de ficar interessado em mulher assim e não tem a menor chance de ficar, e ela não me dá bola.
Karol demora um pouco e quando sai está concentrada olhando o telefone e puxando a mala, pego seu braço.
- Mais que.... Ela reclama mais não dou tempo pra que diga nada arrasto ela comigo abrindo a porta de um táxi e empurrando ela com cuidado lá dentro e peço ao motorista que trave as portas
Karol está xingando e falando espanhol dou risada, marrenta demais ponho a mala dela no bagageiro e entro sentando ao seu lado.
Falo com o motorista para onde vamos.
- Me dê um motivo para eu não gritar com você e socar sua cara seu, seu...
- Lindo, gostoso eu sei.
Ela começa a bater no meu peito e tento segurar suas mãos mais a mulher é forte, puxo então seu corpo para cima do meu e vou deitando ela com meu corpo no encosto do carro mesmo ela me dando porrada consigo esse feito.
E por um descuido dela seguro suas mãos ela respira descontrolada.
- Que merda cara, o que está fazendo?
- O que acha que estou fazendo? Rebato com uma pergunta.
- Isso é sequestro.
- Somos um casal de namorados dividindo o mesmo táxi, não vejo sequestro.
- Você é louco.
- Acho que você também não é normal, mais tenho certeza que a minha loucura combina com a sua.
- Da pra me soltar.
- Porque? assim está tão bom. Acaricio seu rosto e minha mão desce fazendo carinho no seu braço ela se arrepia ao meu toque, não sou só eu que estou afetado aqui.
- Estou desconfortável nessa posição e minha bunda está de fora.
Karol apesar de tímida fala o que vem a mente o engraçado é vê-la se dando conta do que falou, suas bochechas ficam rosadas.
- O que é que tem?
- Porra é a minha bunda numa calcinha fio dental dá pra me largar.
- Opa informação demais para mim que tenho ela bem em cima do meu....
Olho pra baixo e ela me acompanha com o olhar e ruboriza e com essa cor fica ainda mais linda.
Não disse ela se deu conta do que falou.
- Ruggero me solte por favor.
- Um que educada.
- Não foi minha mãe que ensinou mais obrigado. Franzo o cenho mais ela não continua e olha para o lado, então solto suas mãos e Karol se ajeita no banco do passageiro puxando a saia.
Que tentação.
- Moço pode me levar para o Green. Ela diz.
- Não senhora, nós vamos para o Golden senhor.
- Mais eu fiz reservas no...
- Cancele eu fiz no Golden.
- E eu com isso, não nasci grudada em você, na verdade até dois, três dias atrás não sabia da sua existência e estou começando a pensar que era melhor não saber. Ela responde.
- Nem adianta reclamar, você me adora.
- Sim, não sei quem te iludiu assim.
- Seu corpo. Sussurro.
Ela fica em silêncio e posso ver as engrenagens trabalhando daqui, quando o motorista para em frente ao Golden, Karol não espera que eu abra a porta, ela já desce e vai para a parte de trás pega sua mala mais eu seguro a mala e passo a mão em volta de sua cintura e não deixo que vá.
- Você está me irritando. Ela adverte.
- Era tudo o que eu queria.
Peço a chave do quarto, e quando solto o aperto na cintura ela se afasta e dar um passo para trás querendo ir embora.
- Não está esquecendo de nada? Questiono.
- Tanto aí só tem calcinha se quiser usar eu não ligo. Ela diz como se não fosse nada e acabo sorrindo.
- Vamos ter nossa conversa, venha.
- Não quero conversar com você, não temos nada pra falar.
- Ah mais eu tenho, venha.
- Não.
- Vamos mulher teimosa.
- Eu estou sendo teimosa?
Quem me arrastou até aqui sem meu consentimento.
Ela arqueia uma sobrancelha.
- Tudo bem, mais não vou deixar você fugir, não dessa vez, então entre na porra do elevador porque estou perdendo a paciência.
Ela me olha com deboche e faz uma careta pirracenta de menininha e quando faço que vou pegá-la, ela entra no elevador correndo, fica em silêncio desfaz a trança do cabelo e chacoalha fazendo ele cair em ondas minha vontade é de toca-la mais me contenho ela está nervosa.
Coloco a mala dela em um lado, tiro meu sapato e o paletó e vou abrindo os botões da minha camisa.
Karol pigarreia me encarando mais continuo abrindo minha camisa.
- Fala logo porque tenho um vôo ainda. Ela diz e merda isso não estava nos meus planos, porque não peguei seu plano de vôo.
- Você e eu temos uma química.
- Não me venha com essa.
- Não adianta negar, você sabe que tem.
- Eu não te conheço cara, e você está vendo coisas.
- Não vejo coisas, eu desejo você e sei que também me deseja.
Sou direto e vejo quando ela engole seco.
- Olha eu saltei em cima de você te beijei para provar um ponto aquele idiota do Velasquez, fui ridícula e quase perdi meu emprego, você me salvou e te agradeço, foi isso.
- Não foi só isso, aquele beijo foi...
- Um erro, eu nem imaginava te encontrar de novo.
- É aí que está eu também não, e desde o dia no bar que você não sai da minha cabeça.
Confesso me aproximando dela, que dar passos para trás e esbarra contra a parede.
- Tenho certeza que você também pensou em mim, que você ficou tão excitada como eu fiquei, imaginando como seria ter você nua na minha cama.
Karol ofega e fecho o espaço entre nossos corpos, beijo seu pescoço e ela treme com meu toque, subo minha boca e mordo a pontinha da sua orelha, olho seus olhos e vejo desejo puro neles, ela pode negar o quanto quiser mais seu corpo e seus olhos me dizem outra coisa, beijo sua boca só um selinho e volto a olha-la e me surpreendo quando ela envolve meu pescoço e ataca meus lábios faminta, suas mãos descem por meu peito e abraçam minha cintura gemo quando sinto ela arranhando minhas costas e é tudo que eu precisava para continuar.

Vamos surtar juntas em 3...2...1

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