Capítulo 20

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Três dias, estou tendo um ataque primeiro por não ter notícias de Rugge e segundo porque quero me bater por esta assim.
- Karol o passageiro da primeira classe disse que pediu um café.
- Droga esqueci.
- Deixa que eu pego. Lina fala e leva o café então volta para min.
- Kah você tem que se acalmar e focar no seu trabalho para se distrair ele vai entrar em contato você vai ver seu bonitão vai voltar. Dou um sorriso fraco e uma lágrima me escapa.
- Lina como é possível está com alguém há um mês e já amar desse jeito.
- Lembra que eu te falei, quando é amor simplesmente acontece e não tem o que fazer só se render. Assinto e seco minhas lágrimas.

No outro dia estamos esperando Malena com nossas rotas e meu telefone toca atendi sem olhar eufórica achando que é o Rugge.
- Filha, onde você está preciso de você agora, filha me ajude.
- maeee o que houve mãe?
- Preciso da sua ajuda Karol por favor ele voltou.
- Como assim mãe, não estou entendendo quem voltou?
- O Alfredo ele disse que me amava e queria cuidar de mim então eu deixei mais ele está mais agressivo, ele me espancou Karol estou com tanto medo, vou desligar ele chegou se ele souber que estava no telefone ele me mata.
- Mãe espere.
- Por favor filha me ajude.
- Estou indo mãe.
- O que foi Kah? Lina pergunta.
- Minha mãe ela precisa de mim.
- Como assim não está pensando em ir até lá Karol, sabe que é perigoso e sua mãe não está bem a muito tempo.
Não respondo engulo em seco e meu coração aperta eu sei que é perigoso principalmente o Alfredo ele era quem me dava mais medo ele sempre agrediu minha mãe e eu sempre fugir dele.
Quando Male aparece com nossas rotas espero Lina sair.
- Male tem algum vôo para o México.
- Espere vou controlar. Espero.
- Tenho um saindo em dez minutos.
- Male pode me colocar nele, eu prometo trabalhar dobrado preciso urgente de uns dias surgiu uma emergência com a minha mãe.
- Claro Kah, você tem dias na casa vou providenciar agora mesmo, toma faz o check-in list e corre para o portão, vou informar que teremos mais uma aeromoça a bordo.
- obrigado Male te devo uma.
Pego minha rota e me despeço de Malena, sigo o corredor e já vou direto para aeronave.

Assim que chego ao México peço um táxi e vou direto pra casa da minha mãe.
A porta da frente está entre aberta, empurro e vou entrando deixo minha mala na porta.
- Não por favor, por favor.
- MAE. Grito, e não preciso ir atrás pois Alfredo aparece e minha mãe vem atrás mancando.
- Ora ora quem resolveu aparecer.
- Deixe a em paz Alfredo.
- Cale a boca eu ainda não terminei com você.
- Veio pra fazer parte da nossa festinha minha querida.
- Eu não sou sua querida, e não vim para porra de festa alguma eu quero você fora dessa casa. Ele rir com escárnio.
- Ninguém vai sair daqui, nem mesmo você tenho grandes planos.
- Ou sai por bem ou vou chamar a polícia.
- É mesmo... Ele debocha e pego meu celular do bolso, mais não tenho tempo de ligar ele voa da minha mão com um tapa que ele me dar e segura forte meu cabelo. Grito de dor.
- Me solte seu imbecil.
- Ainda não so depois que eu desfrutar desse corpinho que eu sempre fantasiei. Começo a me debater, soco seu peito mais ele não me larga e começa a me apalpar, cuspo em sua cara e recebo um tapa tão forte que sinto gosto de sangue na boca, meus olhos lacrimejam, mais me recomponho e levanto o joelho com toda força ele cai no chão urrando de dor, aproveito para correr mais ele segura no meu calcanhar e acabo caindo bato a cabeça na quina da mesa fico zonza meu corpo é virado bruscamente e ele já está sentado em cima de mim mais não tenho forças para afasta-lo a única coisa que sinto é seu punho bater forte no meu maxilar e desmaio.
Quando acordo, estou no meu quarto, e uma dor infernal no meu rosto.
- Você acordou. Me assusto quando minha mãe se joga em cima de mim me abraçando e chorando copiosamente.
- Me perdoa filha me perdoa eu não deveria ter feito você vir aqui, me perdoa por nunca ter acreditado em você.
- Mamãe... Chamo.
- Mãe, está tudo bem, o que aconteceu onde ele está?
- Quando eu vi que não poderíamos com ele eu fui chamar ajuda, e voltei no exato momento em que ele estava em cima de você te batendo que ódio que eu senti daquele homem, eu peguei o jarro chinês e quebrei na sua cabeça, o vizinho chamou a polícia ao menos ele está preso, sei que não vai ficar muito tempo mais...
- Você fez o correto mãe, e estou orgulhosa.
- Você está? Filha eu sou uma decepção pra vocês, mais... Mais eu quero ajuda eu vou me tratar eu sei que o que tenho não é normal.
- Fico feliz que pense assim mamãe eu vou apoia-la no que decidir ok.
Ela me abraça forte e como senti falta desse abraço na minha infância, como senti falta da minha mãe acabo chorando junto com ela, eu não sei o que a espera e o que pretende fazer mais uma coisa é certa vou esta ao seu lado pois independente de qualquer coisa ela é minha mãe e eu a amo com todo meu coração.
Depois de limparmos toda a casa, mamãe prepara algo para a gente comer e ficamos as duas aconchegadas no sofá assistindo série e comendo besteira, como se o tempo não tivesse passado só que naquele tempo não tínhamos assuntos, nem tv nem pipoca e muito menos abraços.

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