Capítulo 26

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- Titio Rugge... Isabelly fala e vem correndo, abro meus braços e me abaixo pegando- a no colo.
- Garota para de correr. Valentina diz e me abraça por cima dela.
- Tio cade meu papai?
- Acredita que ela te confundiu com o Mike, está eufórica Rugge.
- Imagino. Beijo sua testa.
- O titio vai buscá-lo Belly, mais você tem que me prometer que vai ter paciência me promete?
- Sim eu prometo.
- Essa é a garotinha do tio, vamos a Luzia já preparou um verdadeiro banquete e meu pai não vê a hora de chegarem.
- Estou com tanta saudade dele, ele sempre foi um paizão para mim. Fala Valentina.
- Ele de você. Entramos no meu carro e seguimos para minha casa a missão foi adiantada e saímos hoje a noite.
- Então vai me contar como está sua vida por aqui? Ela pergunta e sorrio.
- Ummm sorrisinho, tem mulher na área quem é ela?
- Minha morena.
- Xiii apaixonou, caramba nasci pra ver Pasquarelli apaixonado. Sorrio.
- O importante é que está feliz, não deixa ela escapar heim.
- Estou tentando mais ela ama fugir. Valentina rir.
- Essa é das minhas, não facilita já gosto dela. Faço uma careta e ela rir mais.
- Quando vai ser? Ela pergunta séria.
- Hoje a noite viajo, amanhã de manhã invadimos, estaremos de volta no outro dia.
- Estou com medo por vocês. Ela confessa.
- Não tenha, vamos conseguir.
- É isso que nunca me deixou cair sabia.
- O que?
- Sua confiança de que tudo vai ficar bem, me ajudou.
- Não foi sempre assim, depois de tudo me isolei fiquei afastado todo esse tempo, e tem pouco mais de um mês que voltei então vocês eram a minha confiança de que tudo ficaria bem. Ela afaga meu ombro e sorrir.

Quando chegamos em casa foi aquela festa passamos uma tarde maravilhosa, quando chega a hora me despeço de todos e o carro da segurança me leva até a base, assim que entramos no avião com a tropa meu celular toca.
- Senhor aqui é o Luís.
- Algum problema Luis. É um dos seguranças da Karol.
- Chefe a senhorita está trancada em casa a vinte quatro horas, desde que deixou a mãe na casa de repouso, já tentamos ligar para o celular e não responde.
- Espere um minuto. Desligo e ligo no celular de Karol vai direto para caixa, ligo para a casa chama, chama ninguém atende.
- Luis arromba essa porra agora.
Escuto a pancada.
- Chefe não tem ninguém na casa sinto muito, estávamos aqui mais ela não saiu, por onde ela pode ter saído?
- Merda, olhem no quarto as coisas dela. Falo e escuto a porta abrir.
- Não tem nada aqui chefe.
- A mala dela é cinza com um chaveiro rosa.
- Não tem nada aqui chefe até o armário está vazio, espere a janela está aberta.
- Ela saiu pela janela e foi até a casa do lado lá tem uma saída para a outra rua, só não entendo o porque, tudo bem Luis, vamos encontrá-la. Desligo e ligo para Malena.
- Male, preciso de um favor. Digo.
- Ah Karol ainda não voltou a trabalhar se é isso.
- Não, preciso que verifique se ela saiu de algum vôo no México.
- Ok o que está acontecendo?
- Não consigo falar com ela e acho que está voltando para Milão, pode fazer isso?
- Claro me dê alguns minutos.
- Obrigado.
- Gaston. Chamo e ele levanta o rosto para mim.
- Rastreia o número da Karol pra mim.
Ele assente e me sento colocando o cinto.
- Droga Karol onde você se meteu.
Abro minhas mensagens e não tem nada.
Como posso seguir tranquilo com minha mulher por aí.
No outro dia consigo contato com Malena antes de seguirmos para a mata.
- Ela pegou um voo no México para Milão com escala no Rio é tudo que sei, pedir o vídeo das câmeras de segurança mais só vou ter algo no fim do dia.
- Obrigado Male. Ela então estava no mesmo vôo que Valentina?
Não sei, só sei que estou pirando aqui.
- Tudo pronto tenente.
- Vamos. Faço sinal e seguimos de carro até uma área depois entramos na mata e chegamos perto da sede deles, faço o sinal e nos dividimos em grupos.
- Fiquem juntos, e vamos sair daqui vivos. Faço um sinal e as primeiras bombas são lançadas o tiroteio começa, acerto um e avanço e assim por diante, miro na cabeça de outro.
- Abaixa tenente. Roberto grita e me afasto ele lança uma faca na cabeça de um que não tinha visto, faço um sinal em agradecimento e continuamos, escuto no rádio.
- Tomamos o lado leste. A voz de Agus.
- Oeste é nosso.
- Fechem o perímetro vamos vasculhar tudo Mike está aqui em algum lugar.
- Tenente venha até aqui. Roberto me chama e entro em uma das casas sigo um pequeno e estreito corredor, tem uma porta com uma corrente, arrebento e chuto a porta, um homem acorrentado todo sujo de sangue e provavelmente com uma perna quebrada levanta o rosto.
- Ruggero... Ele sussurra baixinho quase sem forças e me aproximo dele abaixo e seguro seu rosto.
- Mike... Finalmente. falo ainda sem acreditar que ele está ali na minha frente, ele levanta a mão e segura meu rosto.
- Você está aqui mesmo. Faço que sim com a cabeça pois minha garganta fechou e não consigo responder.
- Seu filho da puta porque demorou tanto. Acabo rindo e chorando ao mesmo tempo.
- Desculpe amigão, mais agora vamos te levar pra casa. Os caras entram e correm para ajudá-lo.
- A garota vocês acharam a garota? Mike pergunta.
- Que garota Mike? Tinha alguém com você aqui?
- Sim eles a trouxeram ontem, ela conseguiu se soltar e tentou fugir mais se vocês não a viram eles pegaram ela, tem certeza que ninguém a viu?
Ele pergunta novamente e meu peito aperta será?
Não, estou sendo paranóico.
- Mike olha pra mim como era essa garota?
- Baixinha, olhos verdes cabelos castanhos. Ele abre as mãos.
- Ela me deixou isso dizendo que voltaria com ajuda, eu pensei que tinha sido ela. Pego o chaveiro reconhecendo e meu coração se aperta uma lágrima risca meu rosto, pego o celular do bolso e ponho na foto de Karol mostrando a ele.
- Sim era ela, garota esperta e rápida daria um ótimo soldado.
- É a minha garota amigo.
Ele arregala os olhos.
- Vamos tenente não tem mais ninguém eles conseguiram fugir.
- Merda, caralho... Eu prometi protegê-la eu prometi.

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