Capítulo 12

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Encontrei Lina na manhã seguinte e trabalhamos juntas no vôo para Buenos Aires.
Chegamos a capital ainda era tardinha e eu estava tão cansada que me joguei na cama e apaguei, acordei com Lina batendo na minha porta no outro dia, fizemos um passeio fomos ao shopping e a noite meu irmão veio nos buscar para ir dançar, quando contei a Lina que transei com Ruggero ela enlouqueceu, brindamos a noite inteira e agora a maluca tá de porre e falando merda.

Meu celular toca várias vezes com um número desconhecido, mais logo em seguida o nome de Agus pisca na tela e atendo, ele me enrola e Lina acaba contando meus podres vou matar essa mulher.
- Entra aí cassete. Mando.
- Aí Kah tá gelada.
- Assim tu fica de boca fechada. Deixo ela no banheiro e volto pego o celular.
- Se não vai dizer porque me ligou vou dormir estou cansada.
- O Ruggero quer saber porque não atende as ligações dele.
- Um porque não sou obrigada e dois ele não me ligou.
- Ele ligou a pouco tempo e você não atendeu.
- Ah então era ele, pois bem diga o garotinho do chefe que agora que sei quem é,  não vou atender  vou até  bloquea-lo.
- O que? Ele grita e escuto alguém rindo filho da mãe colocou no viva voz.
- Kah estamos em Buenos Aires, onde vocês estão?
- Merda tanto lugar para vocês irem, porque justo aqui?
Agus rir e percebo que falei em voz alta
- Ótimo passa o endereço do hotel Kah. Fala Agus.
- De jeito nenhum, Amanhã o Chile me espera vamos dormir tô morta.
- Espere.
- Karol. A voz dele soa rouca e forte no telefone não está mais no viva voz.
- Precisamos conversar, onde está?
- Não é da sua conta, não temos nada para conversar.
Desligo e sei que fui dura demais, mais ele me deixa nervosa e não sei como agir, sou uma idiota mesmo, mais não é assim que os homens querem? uma aventura de uma noite e nada de tchau no dia seguinte.

- Era o bonitão? Pergunta Lina menos bêbada agora.
- Sim, era ele e saber que estava me ligando me deixa em pânico.
- Amiga relaxa, foi seu primeiro e pelo que vejo não vai ser só uma vez.
- Não Lina eu tenho medo do meu corpo perto dele. Confesso, e Lina me encara como se eu fosse um alien.
- Sente aqui. Me sento suspirando.
- Quando temos uma química ou seja um tesão da porra nosso corpo reage assim mais é super normal relaxe e se deixe levar é uma delícia.
- Você sabe que não é assim pra mim.
- Sei porque você conviveu com a desgramada da sua mãe, com homens passando a mão em você, sei de tudo isso eu estava lá lembra. Assinto e uma lágrima risca meu rosto.
- Tente deixar o medo de lado Kah, Ruggero não está se aproveitando de você nem vai te estuprar ou coisa assim, tudo o que fizeram foi porque você estava de acordo não foi?
- Foi sim, é disso que tenho medo não sei negar a ele eu quero mais faço tudo ao contrário como é possível. Lina rir.
- Venha cá vamos dormir, tenho certeza que vai saber o que fazer quando ver o bonitão novamente, você sempre foi a valentona de nós duas e não vai ser aquele tesão de homem que vai te fazer recuar.
- Tô ferrada. Tento dormir mais o sono não vem meu celular vibra, pego vendo uma mensagem é ele aquele número.

Pode negar e fugir mais vou te encontrar

Suspiro, porque ele simplesmente não deixa pra lá.
porque como você quer de novo ele também quer.
Merda.
Acordo com despertador, mal fechei o olho já abrir, hoje vai ser um dia daqueles, corri para o banheiro e tomei um banho de cabeça e tudo, assim que saiu Lina já está se arrumando, ficamos prontas rapidinho e fomos direto para o aeroporto, me despedir do meu irmão ontem podemos ser distante mais estava com saudade daquele branquelo.
Passamos na cafeteria dentro do aeroporto e pegamos um café da manhã.
- Vou ao banheiro.
- Ok te encontro no guichê?  Faço que sim e pego minha mala entrando no banheiro, só precisava escovar os dentes e fazer minha maquiagem preciso esconder as olheiras.
Escovo os dentes e lavo meu rosto, seco e começo a fazer meu reboco, a porta bate e eu me assusto borrando o rímel.
- Merda. Abro a bolsinha de maquiagem procurando um removedor e quando começo a tirar o borrado vejo a imagem no espelho, tô tendo alucinações é isso, continuo tirando o borrado e a imagem sorrir, paro o que estou fazendo e fecho os olhos apertando bastante depois abro um só.
- Eu ainda estou aqui. A voz rouca e sexy ecoa no banheiro feminino.
- Deus. Me viro com a mão no peito.
- Não, Ruggero apesar que minha beleza pode se fazer juz.
Faço uma careta e ele vem em minha direção.
- Fique onde está.
Digo levantando as duas mãos. Ele franze o cenho, e uma expressão de horror toma conta do seu lindo rosto.
- Eu machuquei você, eu...
- Não, não me machucou, você foi incrivel. Interrompo.
- Então porque não quer falar comigo e não deixa que eu me aproxime, não confia em mim?
- Não confio em mim, toda vez que você está perto. Seu rosto suaviza e um sorriso safado surge.
Droga esse não, qual é?
Estou tentando não ser a garota fácil que se derrete por um sorriso, estou falhando miseravelmente em não ser como ela. Uma angústia me sobe a garganta e Ruggero já está prensando meu corpo, envolvendo uma mão no meu cabelo e a outra desce para minha bunda onde ele aperta forte e toma meus lábios ferozmente que não tenho tempo para raciocinar, com um impulso já estou sentada na pia do banheiro ele entre as minhas pernas arranco sua camisa e ele abre os botões da minha puxando meu seio do sutiã e chupando forte um arrepio gostoso sobe na minha coluna e meu ventre se contrai, arranho suas costas e ele geme chupando meu pescoço, meu Deus que loucura é essa não raciocino direito, a mão de Ruggero entra na minha saia e aperta meu clitóris por cima da calcinha enxarcada.
Gemo sem conseguir me conter, minhas mãos voam no botão de sua calça tremendo só que agora não é de nervoso é ansiedade o quero desesperadamente dentro de mim passei  noites sem dormir pensando em como foi bom e agora quero senti-lo.
Ele abaixa a cueca e passa a mão pra cima e para baixo e só agora pude observa-lo nu, minhas bochechas queimam e ele acaricia meu rosto.
- Você fica linda vermelha.
Não tenho tempo de revirar os olhos ele já está com sua boca faminta na minha e seu pau pressionando minha entrada, grito mais Ruggero engole meu grito com sua boca na minha, então ele para e respira.
- O que foi? Ele rir.
- Porra Karol essa loucura está me viciando, cassete.
Então ele se move e uma série de palavrões saem de sua boca, mais não escuto estou submersa em um mundo de prazer que eu desconhecia e que agora não quero mais sair, vou ter que me internar depois.

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