Capítulo 21

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Foram cinco dias fora e estou louco de saudades, assim que toco o solo logo pego o celular buscando rede, aperto a tecla ligar.

Sua chamada será encaminhada para caixa de mensagens.

Droga ela deve está voando, vou ligar na hora do almoço, no entanto mando mensagem.

Sabe alguém louco de saudades sou eu preciso te ver morena.

Descarregamos tudo, já deixamos planejado as reuniões e vou pra casa.
Assim que chego em casa falo com meu pai que já está de saída para o trabalho e subo vou tomar um banho e depois vou para o aeroporto tenho que resolver umas questões e aproveito para sondar Malena onde Karol está.
Entro na sala de comando, faço o que tenho que fazer e vou para a sala da Italy.
- Você tem que me dizer para onde ela foi Male?
- Ué você não sabe?
- Não e ela não atendi minhas ligações.
- Oi garotas.
- Ruggero... Lina exclama surpresa.
- Oi, tudo bem?
- Tudo é bom vê-lo e bem, já falou com a Karol?
- Não, vim aqui pra isso, qual a conexão dela Malena?
- Ótimo quem sabe pra você ela fale. Lina resmunga e fico sem entender.
- Porque?
- Ela sumiu e não atende o bendito celular tem três dias.
- Ela me pediu alguns dias Lina é tudo que sei.
- Como assim? Pra onde ela foi Malena?
Ela respira fundo e me encara.
- Não me faça exercer autoridade aqui, porque eu odeio fazer isso é da minha garota que está falando, eu passei os últimos dias enfiado no mato louco de saudades e quando chego ela sumiu Desembucha onde ela está?
- Ok ok, ela pediu a conexão do México e alguns dias é tudo, disse que tinha uma emergência.
- Ah merda eu sabia, ela não me escuta.
- O que está acontecendo Lina?
- A mãe dela, Karol recebeu um telefonema da mãe três dias atrás e sabia que ela iria até lá, teimosa, que merda.
- E porque a mãe ligaria?
- Ela não te contou não é? E não posso contar é a vida dela, mais ela corre perigo a mãe não tem nada na cabeça e se envolve com homens da pesada e se Karol foi até lá e não temos notícias suas alguma coisa aconteceu.
Meu coração se aperta só por imaginar que algo de ruim possa acontecer a ela.
- Male próximo vôo para o México.
- Só amanhã Ruggero as seis, quer que te coloque.
- Por favor. Pego no braço de Lina e a arrasto dali, sentamos na cafeteria.
- Agora você vai me contar direitinho que história é essa e não vou esperar por Karol vai me dizer agora o que está acontecendo.
- Tudo bem, mais a culpa vai ser sua se ela me odiar.
- Ok eu assumo.
- A mãe da Karol ficou muito mal quando o pai dela a deixou, ela perdeu o rumo completamente e para suprir e mascarar a depressão ela se envolvia com muitos homens um atrás do outro, o problema é que Karol cresceu sem a mãe e assistindo de camarote tudo, ela sempre teve a mim, conheço Karol desde os quatro anos era para minha casa que ela fugia.
- Fugia?
- Eles tentavam entrar no quarto dela, forçavam a fechadura, ela pulava a janela e corria para minha casa, foi assim a vida toda o irmão se mandou assim que conseguiu o trabalho mais Karol ainda era pequena e as coisas ficaram piores quando ela foi ficando mocinha.
Não sei o que dizer isso explica muitas coisas sobre Karol principalmente ela fugir tanto de mim no início...
- Quando Karol te conheceu ela lutava contra porque prometeu a si mesma não se envolver com homem nenhum ela tem um medo terrível de ficar igual a mãe.
- Eu não sou o homem que vai abandona-la.
- Eu sei, você sabe e ela também sabe, mais é difícil quando você passa por coisas que ela passou, o que te contei Ruggero não é a metade do que ela já passou então tenha mais paciência do que já tem com ela.
- Pode deixar, você me ajudou muito, agora entendo muitas coisas, obrigado Lina.
- Você vai atrás dela?
- Vou.
- Então vai precisar disso. Ela abre a bolsa e pega um bloco de notas anota algo e passa para mim.
- O endereço, acho que vai precisar disso.
- Na verdade você só me poupou de um telefonema. Ela arqueia uma sobrancelha.
- Encontraria Karol até no fim do mundo. Ela então sorrir.
- Você gosta mesmo dela não é?
- Mais do que eu poderia imaginar.
- Ótimo me poupa de arrancar suas bolas. Ela fala e dar duas batidinhas no meu ombro me deixando sozinho, segunda ameaça que recebo, é Karol vale a pena.
No dia seguinte, já estou levando um boing até a cidade do México, e Karol não sai da minha cabeça, peço a torre de controle contato com Malena.
- Alguma novidade?
- Nenhuma Pasquarelli, o celular está desligado, acha que devemos avisar as autoridades?
- Não espere, vou verificar primeiro na casa da mãe dela depois pensamos no que fazer, só me mantenha informado se ela aparecer.
- Ok, digo o mesmo.
Desligo, o vôo de quinze horas chega ao fim, saiu do aeroporto dispenso o carro da Italy que me espera e peço um táxi sei que é madrugada mais não vou esperar até de manhã para saber de Karol esperei demais.
Ele estaciona em frente a casa, ao lado vejo uma casa muito parecida com essa e acredito que é a de Carolina e posso ver uma pequena Karol fugindo de sua casa para a casa ao lado meu coração se aperta.
Me aproximo e toco a campanhia, espero, toco mais uma vez nada, tento mais uma vez e a luz da sala se acende e escuto passos, a porta se abre uma figura de Karol mais velha um pouco mais alta aparece, seus olhos um pouco assustados me analisam de cima a baixo, estou com o uniforme da Italy e de quepe, quando chega aos meus olhos ela fica ainda mais espantada.
- Boa noite senhora, me desculpe acorda-la a essa hora, mais eu preciso saber notícias de sua filha.
- O que tem minha filha, o quer com ela não vai machuca-la eu não vou permitir.
É tem algo de famíliar aqui.
- De jeito algum senhora não vou machuca-la, só estou preocupado eu...
- Mamãe, o que faz em pé? Quem está aí a essa hora mãe? A voz doce da minha garota ecoa até meus ouvidos e respiro aliviado ao menos até por meus olhos nela.

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