Ultimo dia de férias

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CAPÍTULO 1-Era um domingo normal, sinto a luz entrar pela minha janela e minha mãe vindo me receber carinhosamente com um beijo no rosto

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CAPÍTULO 1
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Era um domingo normal, sinto a luz entrar pela minha janela e minha mãe vindo me receber carinhosamente com um beijo no rosto.

-Bom dia meu amor, acordou cedo hoje! Parabéns. - ela diz isso e da um sorriso de canto, em tom de deboche.

Segundos depois meu pai grita da cozinha:

-Vamos, gente! Temos que ir para casa dos Weasley e não podemos nos atrasar!

-Arg, seu pai fica muito animado em início de ano. Já estamos descendo Remo!
-É eu percebi. - disse levantando e me arrumando com desespero já que meu pai estava daquele jeito.

-Preparadas? - disse meu pai.
-Remo, fazemos isso todo ano e nunca perde a graça pra você né? - minha mãe disse, olhou pra mim e começamos a dar risada.
-Ah, não seja boba Ninfadora, sinto que esse ano vai ser um ano agradável pra todo mundo. Estou animado.

Em um piscar de olhos, estávamos os três na casa dos weasley, aparatar é uma coisa meio estranha, mas eu acho legal.

Molly abriu a porta com um sorriso de orelha a orelha nos recebendo. Como sempre.

-Ah, que bom que vocês vieram! Entrei, entrem! - disse ela, não tirando o sorriso do rosto.
-Oi tia Molly! Que saudades de você, faz um tempinho que não nos vemos né! - disse entrando naquele lugar aconchegante.

Todos nos cumprimentamos, mas eu não vi o Rony. Eu estava com tanta saudade, ele era meu melhor amigo, tinha tanta coisa pra contar dessas férias...

-Tia Molly, onde está o Rony? - disse confusa.
-Ué Laysa, por que quer saber? Está com saudade do seu namorado? - Fred e George disseram isso completando a frase um do outro e rindo da minha cara. - reviro os olhos e tia Molly me fala que ele estava no banheiro.

-Laysa! - disse Rony, com um sorriso lindo, vindo em minha direção.
-Rony! - disse.

Nós dois andamos em direção reta, e ficamos um em frente ao outro. Demos um abraço tão forte, apertado e bom. Abraço de saudade.

Fred e George, obvio, trocaram olhares e ficaram rindo da nossa cara, mas eu nem liguei.

Sentamos todos a mesa para comermos um café da manhã maravilhoso que tia Molly tinha preparado pra gente.

-Eu não queria estragar o momento perfeito familiar, mas porque estamos aqui? Pensei que iríamos nos ver só amanhã na plataforma. - disse.
-Laysa, então filha, esse ano, não vai dar pra te levar na plataforma igual aos outros. - disse minha mãe. - eu mudei a expressão, o meu sorriso tinha se desfeito.
-Por que? - disse olhando fixamente para os meus pais.
-Porque esse ano queríamos te levar, Laysa! Eu sei que ir a plataforma com os seus pais é mágico, virou uma tradição de vocês, mas esse ano nós oferecemos pra te levar. - disse tia Molly pegando na minha mão com um sorriso adorável, me fazendo desviar o olhar pra ela.
-Hm, entendi. Que bom que esse ano vamos testar uma coisa diferente, né? - tentei quebrar o clima.

Depois de conversarmos muito, aproveitarmos o café, meus pais foram embora, já estava ficando tarde.

-Laysa, vai dormir no quarto da Gina? - disse Arthur.
-É, bem, eu queria, na verdade, dormir no quarto do Rony. Mas não é por outras intenções, é só porque eu queria continuar conversando com ele sobre minhas férias, tem tanta coisa pra contar. - disse e dei um sorriso constrangido.

O silêncio ecoou por alguns segundos, mas obviamente os gêmeos iriam quebrar isso.

-Então tá! Boa noite gente, vamos fingir que acreditamos na Laysa querendo dormir no quarto do Rony sem "nenhuma intenção". - disse George, rindo e fazendo gesto de aspas com as mãos
-Aí George, você é chato em! Somos amigos, e eu também tenho um monte de coisa pra contar pra ela. - disse Rony, abrindo o caminho das escadas que davam pros quartos.

Chegamos lá, Rony preparou um colchão com muitas cobertas e travesseiros, ele queria me deixar o mais confortável possível, já que amanhã iríamos começar nosso ano letivo.

-Obrigada. - disse baixinho.
-De nada. Mas, e aí, como foram suas férias?

-Foram normais, fui algumas vezes no mundo trouxa visitar hermione, na casa do meu padrinho, visitei o Harry...
-Peraí, que chata! Essa não é a Laysa que eu conheço. Quero detalhes, você sabe como eu sou. - Rony disse tentando quebrar o clima que havia naquele lugar.

Ele conseguia perceber que eu estava triste a todo momento.

Tentei não transparecer o quanto eu estava triste, por meus pais não poderem me levar amanhã, mas, ele é o Rony, a pessoa que mais me conhece no mundo inteiro, é óbvio que ele iria perceber.

Estamos conversando e no meio da conversa ele percebe que minha atenção não está no que ele está falando.

-Eu sei que você não tá bem, você sabe que pode falar comigo, né? - ele diz, desce da cama dele e vem pro colchão no chão comigo.
-É, eu sabia que não iria consegue esconder isso de você. - disse deitando no ombro dele.

-Desabafa, desde que seus pais foram embora, você tá desse jeito, tem coisa guardada aí, não tem? - ele diz enquanto alisa meu rosto.
-Tem. - não consigo mais dizer uma palavra. Lágrimas indesejadas começam a descer pelo meu rosto.

Rony percebe, tira minha cabeça do ombro dele e olha bem no fundo dos meus olhos.

-Laysa, meus pais gostam muito de você, na verdade, eles te amam, e você sabe disso. Eles apenas querem fazer uma coisa legal com você, tenho certeza que amanhã vai ser legal. - diz ele tentando me consolar.
-É, eu acho que sim. É que minha mãe não me avisou nada, e eu não tava esperando por isso. Só eles sabem o quanto é importante pra mim eles me levarem.
-Por que é tão importante eles te levarem? Desculpa perguntar, é porque eu quero muito saber. - Rony diz, mais arrependido porque viu minha feição mudar.
-Não tem problema. - digo rindo e ainda chorando pegando na mão dele, sinalizando que está tudo bem. - É porque, quando foi o meu primeiro ano, eu estava muito insegura, óbvio que eu já conhecia você, e seus irmãos, mas ainda sim era muito difícil. E todo ano que eu chego no expresso, fico lembrando de todos os concelhos que meus pais me deram no primeiro ano. - mais lágrimas escorrem e não só da minha parte.

-Own, Rony! Não sabia que você chorava. Disse tentando quebrar o clima e rindo.
-Ah, cala boca, você já me viu chorar. - ele me dá um abraço.
-O que você acha da gente dormir junto? Óbvio que eu nem precisaria perguntar porque a gente já fez isso antes, e virou uma coisa normal, mas, você quer? - ele diz se embolando nas palavras.
-Claro, por que não? - disse subindo pra cama dele.
E assim foi. Com o Rony, eu me sentia segura, acolhida. Mal podia esperar o próximo dia.

Conhecendo o Amor - Rony Weasley Onde histórias criam vida. Descubra agora