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𝙶𝙰𝚃𝙸𝙻𝙷𝙾
𝒆𝒔𝒕𝒂̃𝒐 𝒂𝒗𝒊𝒔𝒂𝒅𝒆𝒔.

𝙶𝙰𝚃𝙸𝙻𝙷𝙾𝒆𝒔𝒕𝒂̃𝒐 𝒂𝒗𝒊𝒔𝒂𝒅𝒆𝒔

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↳𝐵𝑒𝑎𝑐ℎ ♡♤🃏

HANA NÃO SABIA ONDE ESTAVA, olhava em volta mas não conseguia enxergar nada, a pura escuridão

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HANA NÃO SABIA ONDE ESTAVA, olhava em volta mas não conseguia enxergar nada, a pura escuridão. Começava a sentir a ansiedade e medo queimar dentro de si, estava desprotegida em um lugar desconhecido. Seus pulmões se enchiam de ar rapidamente, pela sua respiração ofegante, não entendia porque da ansiedade e tentava manter a calma, mas era como se algo ruim estivesse a esperando. 


Fechou os olhos com força, contando os números em sua mente, como Aiko havia a ensinado em um dos seus ataques de pânico. Em sua adolescência, ataques de pânico eram recorrentes, passava madrugadas chorando desesperadamente, quase desmaiando por não conseguir respirar, mas Aiko sempre esteve lá, a mulher passava madrugadas acordada ajudando a menina com os ataques, tentando acalmá-la e quando conseguia fazer a menina dormir, passava o resto da madrugada até o amanhecer velando o sono da menina, como se isso fosse afastar os pesadelos. 

O barulho da tranca chama sua atenção, abriu os olhos rapidamente encarando a pequena fresta na porta, dela entrava um feixe de luz, o sol. Pela pouca iluminação conseguiu enxergar o lugar em que estava, um armário, um cubículo, o conhecia muito bem. Passou sua infância dentro dele, como não o reconheceria. Odiava aquele armário.

Se levantou do chão lentamente, o medo de empurrar aquela porta e encontrar a causa dos seus inúmeros pesadelos queimava dentro de si de forma dolorosa. Preferia ficar dentro do armário o resto da vida, não queria enfrentar tudo novamente, mas se a porta abriu era para ela sair ou sua mãe entraria no armário e seguraria seu braço a puxando para fora com força, iria afundar as unhas stiletto pintadas de roxo em sua pele, então a xingaria com algum apelido ofensivo a mandando fazer algo e soltaria a fumaça de seu cigarro em seu rosto com um sorriso falso. 

Isso sempre acontecia quando se recusava a sair do armário, todos os dias sua progenitora a trancava no armário durante as horas de trabalho e quando terminava apenas destrancava a porta, num sinal claro para que saísse e fosse limpar os quartos. Quando se recusava a obedecê-la, coisas ruins aconteciam. Só levantou a voz para aquela mulher uma vez, apenas uma única vez e então nunca mais, porque a mulher de cabelos oxigenados fez questão de deixar marcado em sua mente e pele. 

JOKER, Alice in Borderland Onde histórias criam vida. Descubra agora