Capítulo- 21

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Dean e Castiel estavam no quarto do loiro, aos beijos.

Dean não sabia quando ou como aquilo tinha começado, só sabia que estava aproveitando muito tudo o que estava acontecendo.

Ele se deixou ser empurrado contra a parede pelo anjo, arfando quando o mesmo mordiscou a pele de seu pescoço.

E então, ele acordou. Deitado em sua cama no bunker, sozinho e incrívelmente excitado.

Ele grunhiu, irritado consigo mesmo por mais uma vez sonhar aquele tipo de coisa com o anjo.

Agarrou um travesseiro, escondeu seu rosto no mesmo e gritou, frustrado por nada daquilo ter acontecido na vida real.

Algum tempo depois ele estava na biblioteca do bunker, sentado em uma das mesas com Sam e Gabriel, uma caneca de café em uma mão e um cigarro em outra.

Era apenas para relaxar, ele disse para os outros dois, mas ambos não paravam de o olhar com reprovação.

Castiel entrou na cozinha e, assim que viu o cigarro na mão do loiro, assumiu uma expressão de raiva.

Sem dizer nada, ele parou na frente do Winchester e o deu um tapa na mão, fazendo-o largar o cigarro e pisando no mesmo em seguida, repetidas vezes e com raiva. 

Dean o olhou com o cenho franzido e abriu levemente os braços, fazendo uma pergunta silenciosa.

— Você vai ter câncer! — o moreno exclamou.

— Era só para relaxar um pouquinho.

— Tem maneiras melhores de relaxar. Maneiras que não vão deixar seu pulmão todo preto.

Sam riu levemente ao ver seu irmão ser repreendido pelo de olhos azuis.

— Ah, Cass, não enche! — Dean esbravejou, bufando em seguida.

Ele não estava irritado pela situação com o cigarro, Castiel já havia feito a mesma coisa milhares de vezes.

O quarteto ainda ria do dia que o anjo jogou um balde de água no Winchester, apagando o cigarro que ele fumava e o deixando totalmente encharcado.

Dean estava irritado consigo mesmo. Irritado pelas coisas que queria fazer com o de olhos azuis.

O quarteto desviou a atenção para a porta ao que Sarah passou por ela, usando um pijama bonitinho de unicórnio.

— Tem café? — ela perguntou, coçando os olhos e bocejando.

— Café? Puro? — Gabriel perguntou e ela acenou com a cabeça. — É mesmo sua filha, Dean-o. — o arcanjo comentou, se levantando e indo em direção a cozinha.

Ela se sentou em uma cadeira, apoiou os braços no tampo da mesa e escondeu a cabeça entre eles, o cabelo longo cobrindo seu rosto.

— Aí, Sammy. — Dean chamou o irmão. — Você pode dividir seus produtos para cabelo com ela.

— Vá a merda!

— NÃO! — Castiel gritou, chamando a atenção da menina. — Não quero palavrão perto da criança. — apontou para Sarah, que arqueou as sombrancelhas. — Não quero "desgraça", não quero "demônio", perto dela não existe esse tipo de palavrão.

Sarah olhou para Sam.

— Escutou, caralho? — perguntou, fazendo Dean explodir em uma gargalhada alta.

— Não tem graça. — Castiel falou para o loiro, olhando-o com uma expressão séria.

Dean imediatamente parou de rir e ocupou sua boca com café.

Alternative/ DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora