Capítulo-59

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Quando John e Mary voltaram para o bunker, encontraram o local afogado em completa preocupação. 

Charlie digitava furiosamente no computador. Kevin havia se juntado a ela. 

Dean não parava de andar de um lado para o outro. Castiel já havia lhe dito para se sentar e tentar se acalmar, visto que surtar não iria ajudar, mas foi ignorado pelo caçador. 

Claire não parava de bater o pé direito no chão. E Ben, sentado ao lado dela, tinha o rosto escondido nas mãos. Seu completo desespero era quase palpável. 

Rowena não parava de tentar feitiços de localização, mesmo que o primeiro não tenha funcionado. Nem o segundo e muito menos o terceiro. 

Que inferno! Tinha que ter ensinada Sarah tão bem?

Ela engoliu em seco quando viu John e Mary. Eles não sabiam que ela era bruxa. Tinham certeza de que não era humana, mas não sabiam bem que criatura ela era. 

— Outra bruxa? — John perguntou, evidentemente infeliz com isso. 

Dean olhou para ele. 

— Como assim "outra"? — perguntou, parando finalmente de andar. 

Castiel, que estava atento a rádio dos anjos, esperando que a qualquer momento Sarah rezasse, ergueu a cabeça, começando a prestar atenção na conversa. 

— Quando pretendia nos contar que Sarah é uma bruxa, Dean? — Mary perguntou, fazendo-o erguer a cabeça. — Soubemos pelos britânicos. Isso é algo que deveríamos saber de você. 

— A filha é minha. — Dean respondeu. — Eu sou adulto, não devo explicações de nada a vocês. E ela também não.

— ACHEI! — Charlie exclamou, chamando a atenção dos outros. Todos, com excessão de Mary e John, se amontoaram ao redor dela. — Uma notícia de última hora acabou de passar no jornal. Uma igreja inteira foi queimada. Todo mundo dentro morreu. 

— Como tem certeza de que é minha afilhada? — Rowena perguntou. Sabia melhor do que a própria Sarah do que ela era capaz, mas aquilo ainda podia ser apenas um incêndio comum. 

— Porque os bombeiros encontraram vestígios de uma fogueira enorme no local. Pretendiam queimar alguém vivo lá. 

Imediatamente, Rowena cerrou os dentes e seus olhos se iluminaram em um tom sobrenatural de roxo. Tinha terríveis lembranças da época de caça as bruxas. 

John e Mary trocaram um olhar preocupado ao ouvir sobre o incêndio que havia matado todos na igreja. 

Bom, ainda havia a esperança de que Sarah tivesse morrido também. 

Essa esperança foi por água abaixo quando os olhos de Castiel se iluminaram no azul celestial e ele se ergueu, aprumando a postura. 

— Por favor, me diz que foi a Sarah. — Dean pediu, suspirando em alívio quando o anjo confirmou com a cabeça. 

Então ela estava viva. Ótimo.

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Sarah foi colocada em uma maca, sentada para não mover a estaca que atravessava seu corpo. 

Haviam lhe dado um remédio milagroso depois que ela acordou do desmaio. Ela já não sentia mais dor, apenas um pequeno incômodo.

— Eu já disse que estou bem. Só preciso que liguem para o meu pai. — falou, vendo os médicos andarem ao seu redor, conversando entre si. — É sério. Não precisam perder tempo comigo. 

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