Capítulo- 13

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— E foi isso o que aconteceu. — Anna terminou de explicar.

Estavam todos na cozinha do Bobby enquanto ela falava. Estavam naquele cômodo da casa porque as crianças estavam jantando.

— Se me permitem dizer uma coisa — Lisa começou. — acho que vocês deveriam levar ela para outro lugar.

— Como assim? — Castiel perguntou.

— Os anjos estão atrás dela, não é?! — concordaram com a cabeça. — E estão atrás das crianças. Parece burrice deixar ela junto deles.

— Concordo em partes. — Jimmy Novak concordou. — As crianças vão estar bem menos seguras perto dela. No entanto, se ela precisa de ajuda, não vamos deixar ela desamparada.

— Mas nós não podemos nos preocupar em protegê-la. Temos que ir atrás da Lilith. — Sam argumentou. — Não é nada pessoal, Anna.

— Não, tudo bem. Eu entendo.

— Ela pode nos ajudar contra a Lilith. — Amelia se manifestou. — Assim ela fica longe das crianças e perto de nós.

— Assim seja, então. — Bobby falou, se aproximando de Sarah, Ben e Claire. — Vão para o quarto do pânico depois do jantar, ok?

— Você vai com a gente? — Claire indagou, largando o copo de suco em cima da mesa. — É chato lá em baixo.

— Se os idiotas aqui em cima não precisarem de mim. — o homem respondeu, acariciando a cabeça da menina.

— Olha só, eu estou ficando cansado de vir atrás de vocês. — olharam para a nova presença na cozinha, se deparando com Zacarias e mais dois anjos. — É o seguinte, entreguem a Anna e ninguém se machuca.

— Lisa, tira as crianças daqui, anda! — Dean mandou, se colocando na frente da mulher e dos pequenos.

— Vamos, crianças! Vamos! — ela colocou Ben nas costas, agarrou uma mão da Sarah e uma da Claire e correu com eles para a escada para o porão.

— Vocês estão em menor número. — Castiel constatou, tentando evitar o confronto.

Zacarias sorriu. Mais cinco anjos surgiram.

Castiel suspirou.

— Mais alguma constatação óbvia? — Dean indagou, se colocando ao lado do de cabelos pretos.

— Vocês não precisam lutar por mim. — Anna falou. — Eu não posso ajudar, estou sem minha graça.

— É uma guerra, Anna. — Gabriel respondeu. — Não estamos lutando por você.

A batalha começou.

Os Winchester e Bobby estavam dando seu melhor, mas estavam tendo um pouco de dificuldade.

Anjos são guerreiros muito bem treinados. Lutar contra eles era difícil.

Enquanto a batalha acontecia, Castiel fez um corte na palma da mão  esquerda e se aproximou de uma parede.

Ele desenhou um símbolo de banimento angelical, respirou fundo, e pressionou o mesmo com a palma da mão.

Uma luz intensa invadiu o local e ele se sentiu ser jogado para longe.

O anjo gemeu de dor quando sentiu seu corpo se chocar com o chão e se arrastar pelo mesmo, levantando terra.

Castiel rolou por vários metros antes de parar, deitado de barriga para cima.

Ergueu a cabeça para ter certeza de que não estava no meio de uma estrada.

Deitou a cabeça no chão de novo e respirou fundo.

Alternative/ DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora